Harry Potter: A Verdadeira Se...

By TyllerYang

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Harry James Potter. O menino que sobreviveu, o eleito, e o homem que foi manipulado e controlado por todos pe... More

Capítulo 1- Novo Começo
Capítulo 2 - Cerimônia de Seleção
Capítulo 3 - Começo das aulas
Capítulo 4 - O destino é uma vadia
Capítulo 5 - Encontro destinado
Capítulo 7 - Convidado inesperado
Capítulo 8 - Alterando as coisas
Capítulo 9 - Ano de paz
Capítulo 10 - Sendo um Alfa
Capítulo 11 - Lacrando pontas soltas
Capítulo 12 - Fim do ano 2
Capítulo 13 - Volta as aulas
Capítulo 14 - Mais um dia sendo um Potter
Capítulo 15 - Decisão
Capítulo 16 - Carma é uma vadia
Capítulo 17 - Sonho impossível - Fim do ano 3.
Capítulo 18 - Copa mundial de quadribol
Capítulo 19 - Torneio Tri-bruxo
Capítulo 20 - Campeão Tri-bruxo
Capítulo 21 - A primeira tarefa
Capítulo 22 - Uma ocasião especial e o baile de inverno.
Capítulo 23 - Olhar evasivo
Capítulo 24 - Segunda tarefa
Capítulo 25 - Terceira tarefa
Capítulo 26 - A ordem da fênix
Capítulo 27- Novo ano conturbado
Capítulo 28 - Agindo furtivamente
Capítulo 29 - Matando a saudade.
Capítulo 30 - Duelo lendário
Capítulo 31 - Tempos sombrios
Capítulo 32 - Saudades e mudanças
Capítulo 33 - Confortando
Capítulo 34 - Tom Riddle
Capítulo 35 - Luta de varinhas
Capítulo 36 - Batalha da torre de astronomia
Capítulo 37 - Segunda guerra bruxa - Start
Capítulo 38 - Ritual
Capítulo 39 - Godric's Hollow
Capítulo 40 - A batalha de Hogwarts

Capítulo 6 - Fim do primeiro ano

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By TyllerYang


- Então você finalmente apareceu hein? Quirrel. [Harry disse com um rosto frio e olhos assassinos que brilharam num tom verde perigoso que assustou um pouco o bruxo a sua frente.]

- Ah, você sabia que era eu? E porque não Snape? [Quirrel perguntou numa voz fria e calma, sem gaguejar como sempre.]

- Porque naquele dia do jogo, quando a vassoura começou a tentar me derrubar, eu vi vocês dois juntos, mas eu acredito que apesar do professor Snape não gostar de mim por causa do meu pai, ele nunca me deixaria morrer por causa da minha mãe. Portanto, dos dois que não piscavam o olho, eu descartei Snape quando consegui decifrar os lábios dele, e entender que ele murmurava um contra-feitiço para me salvar. O que restava apenas você, aquele que tentou me matar várias vezes esse ano. O trasgo, você lançou no banheiro para me atrair para salvar minha amiga, pois você sabia que eu iria atrás dela. E tirar os professores da sua cola. Na vez com Neville, você ter pensado que estava bem escondido, mas quando a vassoura dele subiu de repente, eu vi você de relance antes que você fosse embora. O homem que deu o dragão ao Hagrid para tentar expulsá-lo da escola, e quebrar a confiança de Dumbledore nele, aposto que foi você também. Basicamente, toda a desgraça que aconteceu na minha vida esse ano, a culpa foi sua seu desgraçado. Ou melhor, Voldemort. Não é? [Harry disse tudo com um sorriso frio e sarcástico enquanto observava o olhar calmo de Quirrel se abrir num sorriso perverso e uma voz rouca começar a rir como um gato estropiado.]

- Haha, inteligente, assim como sua mãe trouxa, Harry Potter. Deixe-me falar com ele. [A voz arrepiante ordenou e logo Quirrel desfez o turbante roxo, e no espelho, uma cena de terror horrível começou a aparecer. Da pele da cabeça calva de Quirrel, um rosto assombroso saiu por trás da cabeça dele, formando uma cabeça dupla. Olhos vermelhos de cobra, nariz achatado, voz sibilante e olhar cheio de arrogância, orgulho, inteligência, e trevas que por um momento arrepiaram a espinha de Harry, que com sua experiência na vida passada, sabia então que seu inimigo atual era muito perigoso.]

- Voldemort. [Harry disse num tom gélido de ódio e desprezo pelo responsável que o fez ser um órfão de novo e estragou toda a sua vida.]

- Vejo em seu olhar que você já sabe a verdade. E dos rumores que aquele velho espalhou, o menino que sobreviveu não é um estúpido manipulado por Dumbledore não é? Eu vejo o brilho de astúcia em seus olhos, seu ar calmo e frio, e essa sua expressão falsa acostumada a lidar com os outros, escondendo o verdadeiro Harry Potter, por trás de uma falsa imagem de um garoto inocente e trágico. Você é como eu fui, Harry Potter. Você até foi escolhido para a Sonserina, mostra que você é uma verdadeira serpente por trás de sua atitude nobre e corajosa. Se alie a mim, e me dê a pedra que você conseguiu no seu bolso, e caminhe ao meu lado e governaremos o mundo bruxo, Harry Potter. Eu posso trazer seus pais de volta. Não existe o bem e o mal. Só existe o poder, e aqueles que são muito fracos para conseguí-lo. Você pode me odiar, mas você será o mesmo que eu um dia. Eu posso ensinar tudo o que eu sei a você. Apenas me entregue a pedra! [Voldemort deu seu discurso mesmo sabendo que não daria em nada, pois viu nos olhos verdes do menino, uma vontade de aço fria e penetrante, e um orgulho e arrogância entranhado em seus ossos. Voldemort sabia que Harry Potter nunca se renderia a ninguém. O menino era como ele. Somente um líder poderia existir e comandar. Harry Potter nunca seria servo de ninguém.]

- Voldy, você sabe muito bem que nenhum de nós vai dar as mãos nesta vida. Portanto, vamos deixar a conversa pra depois e vamos a luta. [Harry disse encerrando a conversa e num golpe rápido sacou a varinha e lançou feitiços rápidos em língua de cobra que surpreendeu o bruxo das trevas, mas Voldemort rebateu os feitiços facilmente e começou a pressionar o garoto e ficou impressionado pelo nível dele em duelo nessa pouca idade, mas logo Voldemort com vários anos de experiência e feitiços das trevas poderosos, rapidamente derrubou o garoto e fez seu escravo matar Potter esmagando sua garganta, mas Voldemort teve um mal pressentimento quando viu o menino sorrir e agarrar a mão de Quirrel que começou a petrificar e desintegrar. Antes que Voldemort pudesse recuar, viu o menino colocar as mãos no rosto do seu escravo e sentiu a dor em sua alma, pois sentiu o corpo de Quirrel começar a morrer.]

Harry mostrou um sorriso satisfeito ao ver o bruxo se desintegrar e virar pó, e observou o espectro da alma do bruxo gritar raivoso e passar pelo corpo dele antes de fugir. Nessa hora, todo o esforço que fez até agora drenou todas as suas forças, e quando o desgraçado passou pelo corpo dele, sua cicatriz deu uma dor de rachar seu cérebro e finalmente Harry desmaiou na escadaria.

No dia seguinte, quando Harry acordou, ele percebeu que estava na ala hospitalar, e viu as mesas ao lado de sua cama cheia de presentes e doces, e depois de colocar seus óculos, pegou um caramelo da cesta e começou a comer quando viu a porta da enfermaria se abrir, e o próprio Alvo Dumbledore aparecer com um sorriso bondoso, que Harry bufou de escárnio interiormente, mas por fora deu um sorriso alegre. Afinal, se fosse falar de atuação, Harry merecia um oscar de melhor ator de cinema.

- Boa tarde Harry. [Alvo chegou perto do garoto que o olhava curioso, e tentou ler sua mente, mas descobriu que o garoto tinha uma defesa natural. Um Oclumen natural.]

- O que aconteceu comigo? Lembro de pegar a pedra depois que derrotei voldemort, e apaguei. [Harry perguntou curioso sobre o que aconteceu quando ele desmaiou.]

- Eu cheguei a tempo de encontrar você desmaiando no chão, e trouxe você para a ala hospitalar. E quanto a pedra, meu amigo Nicolau e eu tivemos uma conversa, e achamos que era melhor que fosse destruída. [Alvo disse num tom lento observando a reação surpresa de Harry.]

- Mas se a pedra não existe mais, ele vai morrer não é? [Harry perguntou num tom preocupado, mas por dentro rangia os dentes de raiva. A pedra que ele arriscou para pegar, nem conseguiu desfrutar e foi destruída por esse bastardo.]

- Ele tem elixir suficiente para por seus negócios em ordem, mas sim ele vai morrer. [Alvo respondeu e suspirou aliviado ao perceber a compaixão nos olhos verdes do menino. Mesmo que Alvo tivesse receoso quando o chapéu o mandou para a Sonserina, ao ver Harry assim ele podia suspirar aliviado.]

- Harry, você sabe porque o professor Quirrel não suportou que você o tocasse? [Alvo começou a falar.]

- Foi por causa de sua mãe. Na noite em que ela se sacrificou por você, isso deixou uma marca em você. [Alvo falou com remorso ao lembrar a perda de uma das melhores alunas de seu ano.]

- Que marca é? [Harry perguntou ainda meio triste por não ter sua mãe nesse mundo.]

- Amor, Harry. Amor. [Alvo disse com um sorriso gentil e suspirou.]

- Professor, posso lhe fazer um pedido? [Harry perguntou com uma expressão determinada como se tivesse decidido algo.]

- Diga Harry. [Alvo perguntou curioso.]

- O senhor poderia me instruir pessoalmente em tudo? No duelo, ou se pode chamar a surra que levei de duelo com Voldemort, fui totalmente inútil contra ele. [Harry finalmente disse o que tinha decidido depois de pensar bem. Não importa o quanto ele não gostasse de ser manipulado, mas é um fato que apenas se ele fosse treinado por um mestre competente ele poderia ficar mais forte. E Harry sabia que não existia mestre melhor do que Alvo Dumbledore se ele quisesse ficar mais poderoso em todas as áreas mágicas possíveis.]

- Harry. Tem certeza disso? Você vai sofrer muito nos treinamentos, e sua vida escolar terá muito menos tempo do que deveria. Eu não queria que sua vida escolar fosse tão amarga quanto sua infância. [Alvo suspirou de culpa pelos Dursley.]

- Sim. Eu tenho um pressentimento de que aquela cobra escorregadia vai encontrar um jeito de voltar e atormentar minha vida ainda mais algum dia. Preciso estar pronto quando esse momento chegar. [Harry disse determinado e um pouco curioso sobre o tom culpado na voz do velho.]

- Pois muito bem. Quando você voltar no segundo ano, começaremos suas aulas de todas as disciplinas de Defesa contra as artes das trevas, transfiguração, e matérias extras que talvez você precise no futuro, como alquimia, cura e duelos, e quebra de maldições. Vou ensinar tudo o que eu aprendi em minha longa vida, e o prepararei para vencer e viver livre. [Alvo disse ajustando seu óculos de meia lua, e seus olhos azuis como safiras surgiu um brilho afiado e poderoso, mostrando uma brecha do verdadeiro Dumbledore, o único chamado de segundo Merlin, e gênio que abalou o mundo em seu tempo.]

Depois da conversa com o velho, Harry passou mais alguns dias na enfermaria se recuperando e conversando com seus amigos que vinham visitá-lo de vez em quando. Hermione, Neville, Draco e por mais estranho que pareça, Harry viu Ronald Weasley aparecer e se desculpar pelo começo ruim e o preconceito contra ele ser um sonserino no inicio do ano. Harry olhou em choque, e ouviu o ruivo contar que Hermione o fez ver a razão que estava sendo um idiota e que ele queria ser seu amigo.

Harry suspirou por dentro. O que tem que vir, vai vir. Ele tentou de tudo para não se misturar com os Weasleys, mas parece que vai ser impossível. Afinal, a família de apoio mais forte que ele tinha em sua causa, eram os ruivos. Harry não podia mais se esquivar disso. Harry aceitou a amizade de Rony, e decidiu que ajudaria um pouco a reformar o ruivo de um garoto preguiçoso e desmotivado pela família, num subordinado e soldado capaz de dividir o campo de batalha no futuro com ele, e reformar sua mentalidade invejosa de sua fama, para que com o tempo, Harry pudesse aceitá-lo como um amigo. Mas por enquanto, Rony Weasley seria um investimento que Harry faria para ter o apoio da família Weasley.

Uma semana depois, Harry finalmente teve alta de madame Pomfrey, e apareceu no grande salão e acenou para Hermione, Neville e Rony, e andou até a mesa da Sonserina, e sentou ao lado de Draco que na frente de todos, apenas deu um tapinha em seu ombro, e quando Harry viu seus olhos azuis, sabia que ele o estava comemorando por sua alta.

Logo as classificações das casas foram anunciadas, e graças aos 60 pontos de Harry, a sonserina ganhou a taça das casas, e Harry sorriu ao ver a animação de seus amigos serpentes. Crable e Goyle colocaram os braços em seus ombros e bagunçaram seu cabelo rindo, e Harry viu Malfoy dar um sorriso secreto quando ele virou o olhar.

No dia seguinte, Harry com seu malão e coruja branca, chegou até o trem vermelho com Hermione, Neville e Rony, e se despediu de Hagrid depois de receber um álbum de fotos de seus pais que se mexiam e olhavam para ele sorrindo. Assim como suas fotos de bebê. Sua voz ficou meio embargada, mas depois de dar um abraço no meio gigante, Harry voltou ao trem e observou da janela a escola se afastar.

Algumas horas depois, ele finalmente chegou na estação, e respirou fundo para o que ia encontrar quando atravessasse a passagem. E ele viu. Quando passou, encontrou os Dursley o esperando impacientes, e quando a morsa que era seu tio o viu, Harry jurou que se olhar matasse, ele morreria mil vezes. Como o Harry antes de sua chegada suportou viver com esses trols?

Mas durante todo o ano, Harry preparou uma solução para seu tratamento em casa. Assim que os três trouxas a sua frente o encararam, em sua mente ele lançou silenciosamente uma compulsão por legilimens, e alterou a memória dos três, para que o ódio por ele ser um bruxo desaparecesse, que eles aceitassem normalmente a realidade da magia, e o tratassem normalmente como seu sobrinho. Para a morsa e Duda, foi mais difícil mas Harry conseguiu. Para sua tia Petúnia, foi supreendentemente mais fácil, pois além da culpa e tristeza da morte da irmã que ele a fazia lembrar, por trás de toda a arrogância e crença da normalidade, Harry conseguiu fazer que ela despertasse e percebesse que ele era a única familia de sangue que ela tinha por parte da irmã.

E assim, com um pequeno detalhe alterado em sua vida, Harry pelo menos acharia mais suportável voltar para os Dursley no verão.

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