𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿...

Autorstwa heatherpoetic

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Ela perdeu os pais muito nova, por motivos que nunca a foram revelados. Ele passou pelo mesmo, porém, a causa... Więcej

Apresentação
1. Você acha que nós gostamos?
2. Ordem da Fênix
3. É bom estar em casa
4. "Mas vocês estão diferentes um com o outro..."
5. Não me faça rir
6. Eu confio em você
7. Eu amo você
8. Obdormiscere
9. Claro que aceito
10. Jealousy
11. Corujal
12. Precisamos agir
13. Música?
14. Cabeça de Javali
15. A festa
16. Armada de Dumbledore
17. O jogo
18. Now you see her
19. A visão
20. Natal
21. Oclumência
22. Dia cheio
23. Parque de diversão
24. E quem vai dirigir Hogwarts?
25. Carência
26. As lembranças de Snape
27. Eles fazem falta
28. Gêmeos Weasley
29. N.O.M.S
30. Ministério da Magia
31. A profecia perdida
32. Unbelievable
6° ano
1. Ela não vai estar sozinha
2. Harry?
3. Do céu ao inferno
4. You make me feel
5. A fuga de Draco
6. O clube de Sluge
7. Príncipe Mestiço
8. Acidinhas
9. Insegurança
10. Sempre vocês quatro
11. Jogo de Quadribol
12. O baile
13. O álbum
14. Envenenado
15. Ele pode ser confuso as vezes
16. Horcruxes
18. Quarteto de ouro
7° ano
1. Batalha no Céu
2. Feliz Aniversário Harry
3. O testamento de Dumbledore
4. O casamento
5. Promessas
6. R.A.B
7. Ela não...
8. Ministério
9. To love you is easy
10. Você não tem família
11. Eu prometi
12. Xenofílio Lovegood
13. Cada átomo que me constitui
14. O melhor erro que já cometi
15. Gringotes
16. A Guerra
17. Júpiter e Saturno
18. A batalha final
19. Os dias de cão acabaram
Pós Guerra
1. Um novo começo
2. O Casamento
3. Honeymoon
Epílogo
Agradecimento

17. O colar de Libitina

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Autorstwa heatherpoetic

Hermione passara nos testes de aparatação, já Ron não teve a mesma sorte...

A escola toda estava eufórica com a aproximação do jogo Grifinória × Corvinal. Nossa equipe estava tão satisfeita em se livrar de McLaggen e ter Katie de volta - ela finalmente saíra do Hospital - que nosso desempenho aumentou muito.

Já era noite; Ron, Mione e eu estávamos na Comunal conversando quando Harry chegou, coberto de sangue e molhado.

- Harry? - me levantei, preocupada - O que houve..? Porque está todo molhado...? Isso é sangue...?

- Preciso do seu livro. - ofegou Harry, se dirigindo à Ron - O seu livro de Poções. Depressa... me dá aqui...

- E o do Príncipe Mestiço?

- Depois eu explico! - e saiu correndo pelo buraco do retrato, fiz menção de ir atrás dele mas Hermione segurou meu braço.

Esperamos por longos minutos que pareceram horas, me mechia inquieta no sofá enquanto Hermione andava de um lado para o outro. Quando Harry chegou, a Comunal já havia se esvaziado.

Ele disse que havia jogado um Sectumsempra em Malfoy para se defender de um Crucio, e por isso acabou pegando detenção todos os sábados até o final do Trimestre.

- Eu disse que tinha alguma coisa errada com aquele tal Príncipe - comentou Hermione, incapaz de se conter. - E tinha razão, não é?

- Não, acho que não. - teimou Harry.

- Harry - recomeçou Hermione -, como você ainda pode defender aquele livro quando o feitiço...

- Quer parar de falar naquele livro? O Príncipe apenas copiou o feitiço! Não é o mesmo que aconselhar alguém a usar! E, pelo que sabemos, ele podia até estar anotando uma coisa que foi usada contra ele.

- Eu não acredito! Você está mesmo defendendo...

- Não estou defendendo o que fiz, Hermione! Gostaria de não ter feito, e não só porque recebi uma tonelada de detenções. Você sabe que eu não teria usado um feitiço daqueles, nem mesmo contra o Malfoy, mas você não pode culpar o Príncipe, ele não escreveu "Experimente este, é realmente bom"... eram anotações pessoais, não é? Não era para mais ninguém...

- Você está me dizendo - perguntou Hermione - que você vai voltar...?

- Para apanhar o livro? Vou - disse Harry com energia; ele havia o escondido na Sala Precisa - Escuta aqui, sem o Príncipe eu jamais teria ganhado a Felix Felicis. Jamais saberia como salvar Ron do envenenamento, jamais...

- ... conquistaria a reputação de gênio em Poções que não merece - concluiu Hermione maldosamente.

- Dá um tempo, Hermione! - exclamei, de repente - Pelo jeito, Malfoy estava tentando usar uma Maldição Imperdoável, você devia ficar feliz que Harry tivesse algo para se defender!

- Bem, é claro que estou contente que Harry não tenha sido amaldiçoado! - respondeu, desconcertada - Mas você não pode dizer que aquele Sectumsempra é um triunfo, S/n, olhe só a confusão em que meteu o Harry! E eu imaginaria, vendo as consequências para suas chances no jogo...

- Ah, não começa a agir como se entendesse de quadribol - respondi com aspereza -, você só vai se complicar.

Estava uma pilha de nervos e acabei soltando tudo sem pensar. Hermione se levantou emburrada e subiu para o dormitório, bufei embora estivesse um pouco arrependida por ter falado assim com ela.

- É... - balbuciou Ron, sem jeito - eu acho que vou dormir também. - e subiu as escadas rapidamente.

Harry, que estava sentando no chão subiu os olhos para mim.

- Está muito desapontada, não está? - ele perguntou, receoso.

- Não, Harry. - desci para me sentar ao lado dele, no carpete - Claro que não, você só se defendeu.

O garoto se deitou, com a cabeça em meu colo.

- Mas acho que agora deu dessa obsessão por Draco, certo? - perguntei tranquilamente enquanto mechia em seu cabelo.

Ele fez que sim com a cabeça, ficamos mais um tempinho ali conversando. Ele estava mal com toda essa história, então me pediu para ir dormir com ele, aceitei e subimos.

•MODO NARRADOR:ON•

O dia do tão esperado jogo chegou. Grifinória × Corvinal. S/n iria substituir Harry como batedora, enquanto Dino substituiria ela na posição de artilheira.

O café da manhã estava mais agitado que o normal. S/n estava animada, afinal ela jogaria contra Cho, uma menina que não simpatizava muito desde o semestre passado.

- Você vai se sair bem. - disse Harry segurando o rosto de sua namorada - Procure ficar contra o sol e nunca pare no mesmo lugar.

A menina assentiu e depositou um beijo nos lábios de Harry, demorado o suficiente para que Ron a cutucasse, separando os dois. S/n sorriu para o namorado em forma de despedida e se virou, para seguir a massa de alunos agitados que corria para o campo.

Antes que a mesma fosse, Harry agarrou seu pulso com delicadeza fazendo a mesma voltar graciosamente e colidir contra ele.

- Amo você. - ele sussurou enquanto encostava seus narizes gelados.

- Também amo você. - ela respondeu e movimentou a cabeça levemente, fazendo uma espécie de toque de narizes. S/n saiu correndo em direção ao campo e Harry a acompanhou com os olhos. Ele trocaria toda Felix Felicis do mundo para ir com ela e jogar, mas em vez disso, rumou para o escritório de Snape.

- Ah, Potter. - disse Snape, com desdém quando o menino entrou - O sr. Filch esteve procurando alguém para limpar esses arquivos antigos. São os registros de outros transgressores de Hogwarts e os castigos que receberam. Onde a tinta desbotou, ou os cartões foram danificados por ratos, gostaríamos que você copiasse os crimes e castigos de novo e, depois de verificar se estão em ordem alfabética, tornasse a guardá-los nas caixas. Não deverá usar magia.

- Certo, professor - respondeu Harry, com o maior desprezo que conseguiu colocar nas três últimas sílabas.

O menino saiu da sala horas depois, se sentindo estranhamente angustiado. A maior parte das detenções eram de seu pai e de Sirius, e ver o nome dos dois homens que ele tanto amava diversas vezes não o deixou muito animado. O sentimento foi rapidamente substituído quando chegou à Sala Comunal, que vibrava como nunca antes.

- Vencemos! - berrou Ron, pulando à sua frente, sacudindo a taça de prata - Vencemos! Quatrocentos e cinquenta a cento e quarenta! Vencemos!

Harry olhou para os lados; lá estava S/n correndo ao seu encontro; ela se atirou nos braços do menino em um abraço apertado. E, sem pensar, sem planejar, sem se preocupar com o fato de que cinquenta pessoas estavam olhando, Harry a beijou.

Os alunos explodiram em gritos e assobios. Decorridos longos minutos, ou talvez tenha sido meia hora, ou possivelmente vários dias ensolarados, eles se separaram. Ambos soltaram uma breve risadinha tímida entre os lábios do outro e Harry fez um gesto mudo indicando a saída. Um longo passeio pelos jardins com a namorada parecia-lhe o mais adequado a se fazer, ele estava louco para saber os detalhes do jogo e claro, passar um tempo à sós com S/n.

•MODO NARRADOR-OFF•

(...)

Novamente os sonhos me perturbavam, dessa vez me forcei a ficar, a não acordar e ver o que era aquilo tudo, afinal, era apenas um sonho, não posso estar correndo perigo por coisas que minha própria cabeça cria.

Me vi em pé sobre o piso circular de madeira que pairava no lago enevoado; se assemelhava a uma palafita, mas sem a casa, apenas a estrutura. Tudo em volta era muito silencioso; olhei para os lados e como nas outras vezes uma sombra fantasmagórica aparecera ao longe, voando em minha direção.

Me permiti estudá-la por um momento, o fantasma da senhora me olhava atentamente, poucos centímetros acima do chão. Seus cabelos eram brancos e compridos, seu rosto fino; ela usava uma capa preta, que cobria todo seu corpo, até mesmo o pescoço e os pés.

- Não vai acordar? - ela perguntou se solidificando e despencando no piso de madeira; sua bengala fez um som estridente que ecoou repentidamente por vários segundos - Como faz em todas as vezes que tento me comunicar com você.

Sua voz era aspera e havia um estranho eco na mesma, como se ela falasse através de um túnel sem fim.

- Se comunicar comigo? - perguntei, confusa.

- Sim. Há semanas venho tentando achar um meio de falar com você, mas sempre que consigo acender uma chama de esperança, você faz o favor de acordar.

- Porque a senhora quer falar comigo? - interroguei novamente, ignorando os outros inúmeros questionamentos que brotavam em minha mente.

- Para lhe guiar, é claro. Apparent Sella - ela invocou uma cadeira que se chocou contra minhas panturrilhas, me fazendo cair sobre a mesma com brutalidade. - Você têm todo o direito de estar confusa, criança. Não esperava que a escolhida seria alguém tão nova, mas não controlo o destino. - ela conjurou outra cadeira para ela mesma, se sentando a minha frente - Vamos, pergunte. Sei que está queimando de vontade, posso sentir isso.

Cerrei o cenho, indireitando minha coluna.

- Quem é a senhora?

- Esmeray Bennet.

Encarei seus olhos verdes e senti uma estranha movimentação no estômago, a mesma aparentemente percebeu minha confusão pois soltou uma risadinha de desinteresse.

- Sim, menina. Sou sua ancestral, provavelmente a mais antiga que sonharia em conhecer.

- Como? - perguntei, antes que pudesse me conter.

- A magia Bennett tem inúmeros gatilhos, muitos os quais se fosse você não perderia tempo tentando entender. - falou Esmeray, calmamente - Fui mandada aqui para lhe auxiliar, visto que Alvo tem cometido inúmeros erros com você.

- Erros?

- Erros, minha jovem. Erros que não podem mais ser consertados, eu entendo que a áurea humana está propensa a falhar em algumas atitudes, mas chegamos a conclusão de que tudo isso não pode ser levado da maneira que está sendo conduzido.

- Chegamos? - perguntei. Havia mais alguém?

- Eu e minhas companheiras, todas queremos o bem do mundo bruxo. Ao sabermos que uma Bennet fora escolhida para tal tarefa, de derrotar o Lorde Voldemort, entramos no consenso de que deveriamos auxiliá-la. - Esmeray agora se levantara, dando as costas para mim antes de tornar a falar, num tom mais calmo que antes: - Mas, aparentemente Alvo interferiu um pouco em nossos planos.

Estava confusa demais para responder algo, então deixei que ela falasse tudo o que queria, ouvindo cada palavra com a maior atenção que consegui manter.

- Bennet, Alvo cometeu um grande erro ao te expor da maneira que você foi exposta. Nossos planos para você eram redundantemente contrários do que ele aplicou, a forma como tratou do assunto arrancou-lhe uma grande vantagem, vantangem pela qual prezavamos tanto.

- Que vantagem?

- Pense, criança. - o vento assobiava ao nosso redor, e as árvores se mantinham inqueitas - Que vantagem seria melhor do que o anonimato? Eram para as coisas terem fluído como sempre fluiram, aquele menino por quem seu coração bate de forma tão acelerada deveria receber todas as atenções, como sempre foi.

- Harry? - questionei.

- Harry Potter. - ela falou simplesmente - O menino que sobreviveu está sempre condenado a ser lembrado, já você... fizemos todo o possível para que sua identidade fosse guardada, para que jamais descobrissem que você era também a escolhida para derrotar aquele que assombra o mundo bruxo.

Ao cuspir as palavras os olhos de Esmeray me observavam com tanta intensidade, que pensei estarem vendo além da minha alma. Me forcei a não desviá-los por nenhum segundo, embora meu estômago ainda se contorcesse de forma bruta.

- Me desculpe, senhora. - balbuciei - Mas isso não faz sentido... uma hora ou outra ele saberia da verdade, saberia que eu também estou destinada a aniquilá-lo.

- Mas isso aconteceria somente no dia da batalha final. - ela retomou, a voz novamente assumindo um eco que não a pertencia - Alvo não foi prudente em plantar a dúvida na cabeça das pessoas, não foi racional da parte dele deixar que todos desconfiassem de você. Não posso afirmar se isso foi proposital ou não. Conhecer a verdadeira intenção das pessoas ainda me é algo complexo.

- Você está dizendo que ele fez tudo isso de propósito?

- Não. - ela falou, severamente - Alvo é uma pessoa boa, mas ele mente. Até uma criança tomaria a decisão certa, mantê-la em uma vida normal, sem exposição, isso daria um emolumento não só a você, mas a todo o mundo bruxo. Voldemort iria ser surpreendido quando você o atacasse... mas agora, a única chance que tínhamos de usura foi desgastada. Ele sabe sobre os boatos, e irá tentar matá-la não mais por vingança a Darya, mas porque não pode correr o risco de ter mais um empecilho.

Peças de um quebra cabeça confuso e enorme se encaixavam aos poucos. Agora compreendia as palavras que antes eram apenas pronúncias jogadas; ela estava falando da profecia, pensando agora com mais calma e os sentidos mais aguçados, seria realmente mais prudente se os boatos sobre mim não tivessem sido levados a diante. Se Voldemort não sabia sobre a minha parte na profecia, isso realmente me dava uma enorme vantagem.

Embora agora compreendesse o quão tola tinha sido em deixar que a semente de dúvida crescesse na cabeça das pessoas, algo ainda me incomodava... e precisava saciar a dúvida antes de perder a coragem para ouvir a resposta.

- Mas... - cruciei, baixinho - a profecia foi bem clara ao dizer que eu entraria em ação, que eu teria de lutar contra Voldemort apenas se Harry falhasse...

Esmeray hesitou, mas logo recompôs a postura firme.

- O futuro ainda é muito incerto, Bennet. Eu já vi muita coisa, mas não sofra por antecipamento, estou apenas tentando abrir seus olhos para o tremendo erro que foi cometido. Como não podemos consertá-lo, teremos de trabalhar com o que temos agora.

- Por favor... - murmurei - a senhora não respondeu à minha pergunta, Harry falhará? Ou poderemos lutar juntos, como foi auxiliado por Dumbledore?

- Esqueça Dumbledore, por favor! - Esmeray grunhiu, sua voz continha um estranho desespero - Não confie tanto nas pessoas dessa forma. Ele fez o certo em apresentar o passado de Voldermort a vocês, de lhes mostrar que ambos têm algo que o Lorde não possui: amor. Não estou dizendo que o menino irá falhar, estou apenas lhe ajudando e isso está custando mais energia do que posso emitir.

Isso tudo estava começando a me assustar, tudo parecia estar chegando rápido demais a minha cabeça, como no semestre passado. "Porque eu simplesmente não posso ter um final de ano escolar tranquilo?" pensei inevitavelmente. "Sempre tem que acontecer algo."

- Tudo bem... - falei, num tom forçadamente tranquilo - A senhora tem mais alguma coisa para dizer?

- Muitas. Prometo que depois de terminar, você poderá me perguntar o que quiser, mas agora suplico que me escute. Nosso tempo é um pouco escasso...

Fiz que sim com a cabeça, e Esmeray sumiu no ar, aparencendo sentada a centímetros de mim. Me sobressaltei com o susto.

- Não me orgulho do legado que deixei para trás, não me orgulho de ter feito o nome Bennet ser sinônimo de supremacia por tanto tempo. Após anos vendo como as coisas aconteciam, ver o quanto isso era problemático... - ela parou de falar por um momento, parecia devanear sobre algo que lhe atormentava - Passei anos vendo as maldades que minha linhagem fazia, vendo a importância que davam ao sangue... sua mãe e sua tia realmente foram um alívio para minha alma, assim como você.

"Vocês três são totalmente diferentes do restante, embora eu ainda tenha muito do que reclamar sobre sua mãe... basear a sua vida em mentiras não foi o certo, sei que ela estava com medo de algo acontecer, fazendo loucuras por isso. Mesmo não sabendo da profecia ela foi sabia em escondê-la, nunca chamando atenção demais para a família, sendo conhecida apenas por ser uma ótima auror, juntamente com seu pai. Na forma de seus tios eles estavam camuflados, ambos nunca interessaram a Voldemort, ele e sua avó achavam Crys e Aran fracos demais por terem sido selecionados para Lufa-Lufa."

"Sua própria avó desprezou Crys por anos, mas Darya... Darya sempre se sobressaía em tudo, sua avó não havia do que reclamar dela; muitos amigos, notas altíssimas, uma bruxa poderosa, amada por todos. Embora Seraphina não concordasse com o jeito que se misturava com as pessoas, a preferência pela mesma era visível. Crys nunca se abalou por isso, qualquer irmã em seu lugar teria enlouquecido, mas ela nunca se deixou levar pelas provocações da mãe. Darya e ela eram unidas demais para intrigas familiares a separarem."

"Crysalis e Aran foram realmente heróis se sacrificando para que seus pais pudessem cria-lá, essa foi uma tremenda prova do amor que sentiam por você, dando a própria vida para te ver bem e segura. Mas devo dizer que temos coisas mais urgentes para nos preocuparmos agora, como por exemplo, o colar de Libitina"

- O colar de quem? - perguntei, pensando ter ouvido errado.

- Libitina Bennet, minha irmã.

- O q... - não pude continuar a frase, pois ela me silenciou com um rápido gesto de mão.

- Não me pergunte o que é o colar, ou o que ele faz pois essa, me permita dizer, é uma das poucas coisas que eu não sei. Ele foi feito por minha irmã, Libitina, há mais tempo do que posso contar, nunca soube o que era nem o que fazia. Ela levou os segredos do colar para o túmulo e ele acabou por se tornar uma lenda entre as gerações futuras, todos os Bennett procuravam por ele, muitos morreram durante a jornada... o que acabou servindo para que a lenda se disperssasse ao longos dos anos.

"Tudo o que posso lhe dizer sobre o mesmo é que poderá ser de grande utilidade futuramente, as lendas dizem que quem o achar ganhara o donum illius quid est magis aufer.

Juntei as sombrancelhas, entortando a cabeça para o lado.

- Desculpe?

- Donum illius quid est magis aufer. - ela repetiu, suave como se o próprio vento dissesse as palavras.

- O que significa?

- Não sei ao certo... minha irmã era extraordinariamente boa com as palavras, tanto que criou uma língua apenas para seus feitiços que estavam em teste; até hoje muitos ainda não foram entendidos. Mas segundo as poucas informações que consegui, ele contém propriedades mágicas raríssimas, as quais nenhum bruxo jamais conseguiu se apossar. Libitina era realmente uma bruxa extraordinária, me surpreende ter se casado com um Slyterin... já que a mesma nunca deu importância ao sangue ou status social.

- Ela se casou com um Slytherin?

- Sim, mas acabou morrendo dois anos depois... quando sumiu dizendo que deveria completar o colar. Ela deixou duas gêmeas para trás e eu corpo foi achado em um rio, semanas depois...

Fez-se um silêncio extremamente longo e desconfortável. Não sabia o que dizer e nem acho que deveria dizer algo.

- Então... eu devo achar o colar? - cortei o remanso gélido, falando num tom quase inaudível - Sem nem mesmo ter uma garantia de que ele vá nos ajudar a derrotar Voldemort?

- Bennett, minha irmã não confiou as propriedades do objeto nem mesmo para mim. Nós eramos muitos próximas, mas também muito diferentes. Não posso lhe dar uma garantia tangível de que ele ajudará na derrota de Voldemort, mas posso lhe dizer com total asserção que inútil ele não será.

E novamente o silêncio engoliu o lugar, sendo quebrado apenas pelo vento forte que assobiava ao nosso redor. Não sabia o que dizer exatamente.

- S/n, você não faz ideia do poder que carrega dentro de si. Você é a escolhida, você e o menino Harry Potter estão conectados, isso é inegável, mas para matar um bruxo como Voldemort serão necessárias perícia e poderes incomuns.

- Mas não temos poderes incomuns... temos?

- Vocês são capazes de amar, isso é o que faz de vocês dois tão fortes. Isso é o que mantém sua magia tão anafada dentro de si, o sentimento que Voldemort desconhece.

- Amar? É isso que o destruirá, amor?

- Sim, o amor. - ela disse, meramente.

- E aonde esse tal colar entra nisso tudo? Quer dizer... se o que destruirá ele será o amor, porque devo achá-lo?

- Ficarei em dívida com você sobre essa resposta. Só saberemos o que ele pode fazer se você o achar.

- Mas ele pode estar em qualquer lugar do mundo... assim como as Horcruxes.

- Bennet, acredito que quando algo está destinado a ser seu, ele sempre será, não importa quanto tempo passe ou quão longe vocês estejam... é assim porque está destinado a ser desta forma, e sinto que você está destinada a esse colar.

Me permiti encarar seu rosto por alguns segundos, poderia ser uma grande tolice tudo aquilo... um sonho esquisito ou algum tipo de armadilha, como a que acontecera com Harry no ano passado; mas uma voz interior dizia que eu poderia confiar na senhora, eu sentia isso rugir dentro de mim de alguma forma abstrusa.

- Entendo que talvez não possa confiar em mim, acho que nem deveria em sua posição - ela falou, me fazendo arregalar os olhos -, mas confie em seu coração, você e Harry se amam isso é visível para qualquer um, mas confie que o colar também lhe trará algo.

- Sra.Bennet... me desculpe a intromissão, m-mas... como foi que sua irmã, bem.. como foi que ela faleceu?

Ela soltou uma risadinha de escárnio.

- Com todas as perguntas possíveis, você está interessada na morte de Libitina?

- Bem... - falei, envergonhada - se o colar a pertencia, quero saber mais sobre a fabricadora.

Esmeray me analisou, um sorriso curioso brincava em seus lábios.

- Ótima resposta, menina. - ela deu um longo suspiro antes de continuar: - Bem, Libitina se arriscava como ninguém, fazendo feitiços, testando eles em qualquer lugar e colocando sua vida em risco diversas vezes. Quando uma vizinha perguntou a ela se não tinha medo de morrer... ela respondeu que a morte era uma velha amiga.

"Não sei exatamente como ela faleceu, acho que ninguém nunca soube realmente, faz muito tempo. Tudo o que nos deixou foi seu corpo sobre um riacho de águas volumosas e agitadas."

Tudo à nossa volta pareceu tremer, como se um terremoto estivesse prestes a acontecer. Ouvi a voz de Hermione me chamar e involuntariamente olhei para o céu cinza, a mulher sorria docemente.

- Parece que nosso tempo está acabando... - ela falou, e sua voz saiu baixa.

Me levantei da cadeira em um salto.

- Espere... como eu me comunico novamente com a senhora? - perguntei mas ela já havia desaparecido.

Abri os olhos enquanto era sacudida brutalmente.

- Ah Graças a Merlin! - falou Hermione, aliviada. - S/n, o que aconteceu com você??

- O quê? - me sentei com certa dificuldade, estava tonta demais e a luz que invadia o dormitório não ajudava.

- Você está dormindo à horas! - ela se sentou na ponta da cama, sua voz tremia - Harry está uma pilha de nervos lá em baixo. S/n, você não acordava por nada nesse mundo, o que aconteceu?

Levei a mão até a cabeça, sentindo a mesma latejar.

- Muita coisa... - murmurei - Onde está Harry?

- Dumbledore disse que queria ver vocês o mais rápido possível, mas ele foi até o diretor informar sobre sua situação, pedir ajuda..

- Não é para tanto, Mione. Eu estou bem.

- S/n, você não está entendendo a gravidade, Madame Pomfrey disse que nunca vira algo assim, ela te deu quatro poções e você não acordou... eu pensei que você... pensei... por Merlin a gente estava brigadas... não aguentaria... - a menina despencou em lágrimas, rapidamente a abracei.

- Shii, está tudo bem... nós estamos bem. - tentei tranquilizá-la enquanto a mesma chorava violentamente em meu ombro.

Após alguns minutos ela se afastou, de repente.

- Encontre Harry! Ele vai morrer de preocupação se não ver que está bem, meninos não podem subir aqui então ele passou o dia todo tentando ver você...

Concordei com a cabeça, me levantei mas ao colocar os pés no chão senti tudo girar. Hermione me amparou, e eu esperei alguns segundos até que tudo ficasse quieto novamente. Ela me olhou preocupada enquanto eu me trocava.

- Alguém sabe que eu... bem que aconteceu isso? - perguntei passando uma blusa por minha cabeça.

- Sim... mas todo mundo achou que você estava apenas cansada demais, por isso dormiu o dia todo. - ela se levantou, e bloqueou a porta quando eu me aproximei da mesma - S/n, está tudo bem mesmo?

- Está.. eu só preciso falar com Harry.

Me despedi da menina e sai correndo, desviando de muitos alunos que me abordavam na Comunal. Passei pelo buraco do retrato e encontrei Harry no sétimo andar, a professora Trelawney estava parada mais a frente.

- Harry! - falei em voz alta e ele se virou rapidamente, vindo em minha direção e me abraçando tão forte que pensei ouvir meus ossos estralarem.

- Graças a Deus, S/n está tudo bem? O que aconteceu com você? Porfavor nunca mais me assuste desse jeito... - ele falava fervorosamente.

- Eu estou bem, mas preciso falar com você...

- Está bem mesmo? - ele interrompe - Você dormiu muito tarde ontem..? Amor, isso não justificaria, não tente me enganar, você tomou quatro poções para acordar e não acordou... - vi que seus olhos se enchiam de água, então rapidamente o abracei.

- Por favor não chore. Não gosto de ver você chorando, ainda mais por minha causa...

Ele me apertou mais forte, como se eu fosse desaparecer a qualquer momento.

- Vamos... vamos até Dumbledore, você consegue?

- Consigo. - murmurei e rumamos para a sala do diretor. Harry segurou minha mão durante todo o caminho, me olhando várias vezes. Queria falar sobre o que aconteceu, mas não sei se agora seria o melhor momento para isso...

Entramos no escritório de Dumbledore e ele estava contemplando o campo através da janela, ficando assim de costas para nós.

- Bem, prometi que poderiam ir comigo.

Meus pensamentos se dispersaram na hora.

- Ir com o senhor? - perguntou Harry.

- Se quiserem é claro.

- O senhor encontrou uma Horcrux? - questinou o moreno, novamente.

- Creio que sim.

Meu olhar estava fixo na janela atrás de Dumbledore enquanto ele impunha algumas condições, não ouvi nem metade do que ele disse, não conseguia parar de pensar sobre a conversa com Esmeray.

- S/n...? - ouvi a voz de Dumbledore e pisquei fortemente, voltando meus olhos para o lugar.

- Senhor?

- Há algo que queira me contar? - ele perguntou e senti meu estômago gelar, suspirei profundamente tentando manter a postura neutra.

- Sim... eu acho que não conseguirei ir com vocês. Não estou me sentindo forte o suficiente para destruir uma horcrux, acho que a janta de ontem não me caiu bem, não sei...

Os olhos de Dumbledore me estudaram por longos segundos, os quais me deixaram agoniada com um Harry muito inquieto ao meu lado.

- Tudo bem. - ele respondeu, calmamente - Há mais alguma coisa que queria me contar?

- Não, senhor. - respondi.

Ele então disse para Harry buscar a capa da invisibilidade, e eu fui junto com ele. Antes de passarmos pelo buraco do retrato, o moreno agarrou meu pulso.

- S/n, está tudo bem mesmo? Eu não vou conseguir ir sabendo que você está mal.

- Estou ok, quando você chegar nos conversamos.

Ele relutou por um momento mas acabou concordando, dando um beijo em minha testa e me puxando para mais um abraço. Entramos na Comunal e após o menino subir para pegar a capa ele se juntou a mim, Hermione e Ron.

- Escutem, Dumbledore estará fora da escola.

- E o que tem de mais, Harry? - perguntou Hermione.

- Isso quer dizer que Malfoy estará livre para tentar o que quer que esteja tramando. Não, me escutem! - sibilou ele zangado, quando Ron e Mione deram sinais de querer interrompê-lo. - Tomem... - ele empurrou o Mapa do Maroto na minha mão - Tomem isso também, dividam entre vocês, eu preciso ir.

Desenrolei a meia que ele havia me dado e vi que era a Felix Felices que estava dentro da mesma.

- Não! - exclamei devolvendo-a para ele - Não queremos ela, leve com você Harry, quem sabe o que irá precisar enfrentar...

- Estarei bem, estarei com Dumbledore. - respondeu, pegando minhas mãos e as juntando entre as dele - Quero ter certeza de que vocês estão ok... e Hermione não me olhe assim. Te amo - ele acrescentou baixinho para mim.

- Também te amo.

- Quando chegar eu vou cuidar de você, prometo.

E então ele se foi.

...

Eu contava sobre o "sonho" para Ron e Mione, ambos muito chocados com tudo. Quando acabei seus olhos estavam arregalados e suas bocas abertas em total espanto.

- Por favor, não me achem louca - pedi. - Também não sei como tudo isso aconteceu.

- Não estamos te achando louca, S/n! - exclamou Ron.

- Só estamos chocados - interpôs Hermione -, é algo intri...

A menina não pode completar a frase pois houve uma grande explosão do lado de fora. Nos entreolhamos e corremos para a janela, vendo que muitas pessoas corriam de um lado para o outro.

- Merda... - murmurei.

- O que faremos? - Hermione perguntou, nervosa.

- Ron, onde você colocou a poção? - perguntei.

- Aqui... toma.

- Ótimo, bebam. - instrui, e depois de dar um pequeno gole a passei para Ron, que também bebeu, Hermione porém hesitou.

- S/n... - crucitou a menina, seus olhos arregalados de medo.

- Hermione - falou Ron, severamente. - Agora. - era a primeira vez que o via tão sério.

Ouvimos uma enorme explosão.

- Aqueles galeões de contato ainda estão funcionando, certo? - perguntei e Mione afirmou - Ótimo, use eles para reunir o maior número de pessoas da A.D, por favor.

Ela afirmou e saiu correndo escada a cima, voltando minutos depois. Descemos correndo e encontramos uma bagunça nos corredores, vários Comensais agora lutavam contra os alunos. Os ex-participantes da A.D que se voluntariaram estavam todos lutando também.

Um Comensal arremessou um Crucio para cima de mim, que por sorte não me atingiu. Após isso começamos um duelo, ele atirando feitiços fervosoramente e eu tendo apenas a chance de desviá-los.

- Crucio... Crucio... você não pode dançar para sempre, lindinha...

- Incarcerous! - berrei e cordas envolveram todo o corpo do homem, o fazendo cair no chão, totalmente imobilizado. Fui até ele e com um chute rápido e forte quebrei seu nariz; ele guichou de dor e apagou.

Olhei para o lado e uma luz verde voava em direção a Gina. Arrastei a estátua de um soldado para frente dela rapidamente, com a varinha, e o feitiço explodiu a mesma. Ela sorriu em forma de agradecimento.

Me virei novamente e um homem de grande porte abriu os braços e pernas em minha frente. Ele sorriu de forma esquisita quando começou a jogar feitiços, eu os desviava com certa dificuldade pela rapidez que eram arremessados.

- Impedimenta! - gritou uma voz atrás de mim e o homem caiu.

- Harry! O que aconteceu? - perguntei, e ele saiu me puxando pela mão, deviando de vários feitiços enquanto corriamos.

- Dumbledore está morto. Snape é quem ouviu a profecia. Snape é quem levou a notícia a Voldemort. Ele e o Peter Pettigrew, juntos, eles foram os responsáveis pela morte de meus pais.

- Estupefaça! - berrei, apontando a varinha para uma mulher, que lutava contra um menino, reconheci de longe ser Louis. - Dumbledore está morto? - gelei.

- Está, Snape o matou. Expelliarmus! - ele parou abruptamente, havíamos chegado no Saguão de Entrada - S/n, eu preciso achar ele, por favor, fique aqui e tome cuidado. Sei que você consegue se cuidar, mas tome cuidado!

Ia protestar mas o menino saiu correndo em direção a Cabana de Hagrid, não tive muito tempo para pensar no que ele havia acabado de me contar... um feitiço passou voando ao meu lado. Olhei para o alto da escada e um homem barbudo vinha até mim.

- Oppugno! - berrei invocando passarinhos que o atacaram rapidamente, ele cobriu a cabeça com os braços e passei correndo pelo mesmo.

...

•MODO NARRADOR:ON•

Todos se juntavam em volta do corpo do diretor, caído no gramado ao pé da torre mais alta; a marca negra pairando no céu. Harry e Hagrid chegaram, se juntando aos demais. O menino, ainda desacreditado de tudo o que acabara de acontecer, o tamanho do estrago que foi feito em menos de vinte e quatro horas, se ajoelhou perto do corpo de Dumbledore, sem vida.

Todos observavam a cena. Harry estendeu a mão, acertou os oclinhos de meia-lua no nariz torto do diretor e limpou um filete de sangue de sua boca, com a manga das próprias vestes. Então, contemplou o rosto velho e sábio, e tentou absorver a enorme e incompreensível verdade: nunca mais Dumbledore falaria com ele, nunca mais poderia ajudar...

A multidão murmurava às suas costas. Decorrido o que lhe pareceu um longo tempo, ele tomou consciência de que estava ajoelhado em cima de algo duro, e olhou para baixo. O medalhão havia caído de seu bolso, mas algo estava errado... ele era muito leve e guardava um bilhete dentro do mesmo:

Ao Lorde das Trevas

Sei que há muito estarei morto quando ler isto, mas quero que saiba que fui eu quem descobriu o seu segredo. Roubei a Horcrux verdadeira e pretendo destruí-la assim que puder. Enfrento a morte na esperança de que, quando você encontrar um adversário à altura, terá se tornado outra vez mortal.

R.A.B.

Era falso. O medalhão era falso. Harry não conseguiu sentir raiva ou frustação, apenas dor por todo o esforço de Dumbledore ter sido jogado no lixo. S/n foi até o namorado, se ajoelhando perto o suficiente para puxar sua cabeça até o próprio tronco. Harry se deixou ser acariciado pela menina, se permitiu chorar em seu colo da forma que jamais chorou. Ela, se mantendo firme, alisava seus cabelos murmurando palavras tranquilizantes. Harry envolveu seu corpo, sentindo o conforto que ela sempre lhe proporcionava.

Decorrido um longo momento Hagrid chamou os dois para se levantaram, mas ele recusou.

- Harry, vamos. - murmurou S/n, se levantando. O menino, sem pensar, muito fez o mesmo.

...

Eles estavam na ala hospitalar. Nenhum de seus amigos sofreram fortes machucados, apenas alguns arranhões e sangramentos que foram estancados por Madame Promfrey. Gui estava na cama de hospital, ele foi atacado por Greyback, mas não viraria um lobisomen de verdade, visto que não foi mordido na forma de um.

Após uma declaração por parte de Fleur, dizendo que não iria abandonar Gui mesmo a Sra.Weasley alegando que ele ficaria com marcas, algo inesperado aconteceu, e aparentemenre S/n era a única que havia sido pega de surpresa.

- Está vendo! - exclamou uma voz cansada. Tonks olhava aborrecida para Remus - Ela ainda quer casar com Gui, mesmo que ele tenha sido mordido! Ela não se incomoda!

- É diferente. Gui não será um lobisomem típico. Os casos são completamente diferentes...

- Mas eu também não me incomodo, nem um pouco! Já lhe disse isso um milhão de vezes...

- E eu já disse a você um milhão de vezes - respondeu Remus, encarando o chão - que sou velho demais para você... pobre demais... perigoso demais...

- E tenho lhe dito o tempo todo que a sua atitude é ridícula, Remus - interpôs a Sra. Weasley por cima do ombro de Fleur, em quem dava palmadinhas carinhosas.

- Não estou sendo ridículo! Tonks merece alguém jovem e saudável.

- Mas ela quer você - interpôs o Sr. Weasley com um sorrisinho.

- Este não... não é o momento para discutir o assunto - replicou Remus, evitando os olhares de todos e olhando, aflito, para os lados. - Dumbledore está morto...

- Dumbledore teria se sentido o mais feliz dos homens em pensar que havia um pouco mais de amor no mundo - disse secamente a professora McGonagall.

Todos se calaram, ouvindo agora o piado ao longe de Fawkes. S/n, o ouvindo com mais atenção, percebeu que o som cantado pela ave se assemelhava à um choro, ecoando graciosamente pelas janelas. Era, pensou ela, quase como uma homenagem ao dono.

...

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