Minha colega de quarto (Inter...

By Sabiany1

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Sabina Hidalgo nova aluna, intersexual, que acaba se apaixonando por Any Gabrielly, uma das mais populares da... More

_Chapter One_
_Chapter Two_
_Chapter Three_
_Chapter Four_
_Chapter Five_
_Chapter Six_
_Chapter Seven_
_Chapter Eight_
_Chapter Nine_
_Chapter Ten_
_Chapter Eleven_
_Chapter Twelve_
_Chapter Thirteen_
_Chapter Fourteen_
_Chapter fiveteen_
_Chapter sixteen_
_Chapter Seventeen_
_Chapter Eighteen_
_Chapter Nineteen_
New Fic
_Chapter Twenty_
_Chapter Twenty one_
_Chapter Twenty three_
Fanfic Nova!!
_Chapter Twenty four_
_Chapter Twenty five_
_Chapter Twenty Six_
_Chapter Twenty seven_
_Chapter Twenty eight_
_Chapter Twenty Nine_
_Chapter Thirty_
_Chapter Thirty One_
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_Chapter Forty one_
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_Chapter Forty Five_
Não é capitulo
_Chapter Forty Six_
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_Chapter Sixty-Two_
_Chapter Sixty-Three_
_Chapter Sixty-Four_
_Chapter Sixty-Five_

_Chapter Twenty two_

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By Sabiany1

Sabina Hidalgo

Nós passamos no shopping apenas para a Any comprar umas maquiagens e eu peguei um leãozinho de pelúcia pra ela naquelas máquinas. Depois disso eu fui com ela para uma praça que tinha aqui perto, esse era meu plano inicial mas como ela queria comprar as maquiagens parei no shopping primeiro.

– Eu acho esses passeios assim super românticos sabia? - A Any diz enquanto andamos pela praça de mãos dadas.

Era um lugar realmente fofo. Com grama baixa por toda extenção do lugar, uma fonte grande no meio da praça e também tinha um parquinho onde havia algumas crianças se divertindo.

– Eu também acho. Ainda mais na sua companhia. - Falo e ela sorri levantando um pouco o rosto pra me dar um selinho. – Seu sorriso é muito lindo.

– Obrigada. - Ela diz meio envergonhada. – Eu também acho o seu sorriso, seus olhos, sua boca...enfim você inteira muito linda.

Agora é minha vez de ficar com vergonha.

– Você tá fofa comigo? Que milagre é esse? - Pergunto franzindo o cenho e ela revira os olhos me dando um empurrãozinho de leve.

– Eu sempre sou fofa com você Bina. - Me abraça de lado e deita a cabeça no meu ombro.

– Ah é sim Any. - Irônizo rindo e ela da um tapinha no meu braço. Aperto mais ela em meus braços e beijo o topo da sua cabeça.

Continuamos conversando sobre assuntos aleatórios enquanto andamos e depois paramos para comprar sorvetes.

– Um sorvete de morango e um de chocolate por favor. - Falo para atendente que parecia ter nossa idade.

– Só um minuto. - Ela diz sorrindo de lado e vai preparar os sorvetes.

– Não gostei do jeito que ela te olhou. - A Any diz cruzando os braços e fazendo um biquinho.

– Que jeito?

– Toda cheia de sorrisinho. - Revira os olhos.

– Nada haver Elly. - Falo e ela continua de cara fechada.

Abraço ela por trás e beijo sua bochecha em seguida encosto minha cabeça em seu ombro.

Depois de alguns minutos a garota aparece com os dois sorvetes nas mãos. Pego o de morango e entrego pra Any.

– Obrigada amor. - Ela diz dando ênfase na palavra "amor" e eu sorrio negando com a cabeça. Ela cismou mesmo com a vendedora.

Pego o meu e pago os sorvetes saindo de lá e vou me sentar em um banco com a Any.

– Quero provar o seu. - Falo.

– Tá bom. - Ela leva a colher até a minha boca com uma carinha de quem vai aprontar e suja toda minha boca com sorvete.

– Any!

Quando eu fui limpar minha boca ela me empediu puxando meu rosto e passando a língua no meu queixo e subindo pra minha boca limpando todo o sorvete.

Sorri com isso e mordi a pontinha da sua língua de vagar. Notei alguns olhares de nojo para nós duas mas não liguei, o importante é que eu e ela estamos nos divertindo e aproveitando nosso passeio.

Terminamos nossos sorvetes e as vezes a Any me lançava alguns olhares mortais quando eu roubava o sorvete dela.

Nós continuamos andando pela praça conversando sobre assuntos aleatórios e sorrindo feito bobas uma pra outra. Eu realmente estou apaixonada por essa garota, e cada dia que passa essa paixão cresce cada vez mais.

-x-

– Nós comemos sorvete, algodão-doce, pipoca e agora você quer passar no Mc donald's? Que fome é essa. - Digo enquanto dirigia de volta pra casa da Any já que ela disse que queria ficar mais um pouco comigo e ver um filme, mas a minha intenção é fazer outra coisa.

– Ué vamos levar pra comer enquanto vemos filme. - Ela disse dando de ombros.

– Você ainda vai me falir Gabrielly. - Falo e ela ri apoiando a cabeça no meu ombro.

Continuamos conversando sobre o nosso dia juntas e a Any ficou rindo ao lembrar que eu tropecei em uma pedra e quase cai de cara no chão. Eu não achei isso nada engraçado mas ela achou e eu cheguei a conclusão de que a Any ama ver eu me dando mal.

Tirando essa parte e a parte dos sem noção que ficavam nos olhando estranho a nossa tarde foi bem legal, depois de ficarmos um pouco na praça fomos dar uma volta na praia.

Chegamos no drive-thru do Mec que estava com poucos carros então não demorou muito para fazermos nossos pedidos.

Esperamos por uns 15 minutos até nosso lanche ficar pronto e depois voltei a dirigir até a casa dela.

– Bina para de pegar as batatas! - Ela diz enquanto abre a porta da casa.

– Só tô vendo se estão boas. - Pego mais duas batatas e coloco na boca.

Ela me olha negando com a cabeça e depois abre a porta me mandando entrar.

– Any? - Escuto uma voz até então desconhecida por mim e olho pra sala vendo uma mulher com os cabelos meio loiros olhando pra nós duas.

– Mãe? Pensei que estivesse trabalhando. - A Any diz e eu gelo. É a mãe dela.

Ok acho que eu vou ter um infarto.

–  Eu estava mas tive poucos pacientes hoje então voltei mais cedo. Onde você estava? E quem é essa garota? - Pergunta apontando pra mim.

Diz que eu sou sua amiga pelo amor de Deus!

– Estava dando uma volta com a Sabina, ela é minha...bom, ela é praticamente minha namorada.

– O que?! - Ela levanta e vem até nós duas. Meu coração estava batendo rápido e eu estava nervosa de mais, sou muito nova pra morrer ainda. – Pensei que depois daquele drama todo com a tal Jade essa palhaçada tinha acabado.

– Eu nunca falei que parei de gostar de meninas. - Ela disse dando de ombros.

A mãe dela respirou fundo e cruzou os braços, acho que é de família dar medo apenas com o olhar.

– Não vou nem discutir com você Any, só espero que essa dai não te faça chorar também.

– E-Eu não vou. - Falo tentando parecer firme mas minha voz quase não saia de tão nervosa que eu estava. Conhecer a mãe da menina que eu gosto é bem difícil.

– Ah então você fala. - Ela diz se virando pra mim.

– Hã..falo.

– Hum..seu nome é Sabina certo?

– S-Sim, Sabina Hidalgo.

– E o que você veio fazer aqui Sabina?

– Trazer a Any, só isso, aliás eu já estou indo embora. - Sorrio fraco e entrego a sacola com os lanches pra Any.

– Não tá não, você vai ver filme comigo. - A Any diz segurando a minha mão quando eu ia ir até a porta.

– E-Eu posso ver um filme aqui? - Pergunto.

Ela bufa e revira os olhos. – Pode, mas com a porta aberta Gabrielly. - Ela diz e vejo a Any revirar os olhos.

– Por que? Você nunca se importou se minha porta ficava aberta ou fechada.

– Só estou fazendo meu papel como mãe, não era isso que você tanto queria?

– Era mas...

– Sem mas, porta aberta e a Sabina vai embora as 19:30.

A Any bufa e me puxa até o quarto dela. Enquanto ela está irritada eu estou aliviada por não ter morrido, e nem fui expulsa da casa dela então estou de boa. Mas nem tanto por que meus planos foram arruinados de novo.

– Droga! Só vamos poder ficar juntas por mais uma hora e meia. - A Any diz emcostando a porta até a metade.

– Pelo menos ela não me mandou ir embora. - Falo me sentando na cama dela.

Ela vem até mim e senta do meu lado.

– É mas ela deixou você ficar aqui por pouquíssimo tempo, vou sentir falta de te irritar, do seu carinho e eu gosto de dormir com você. - Me abraça de lado e encosta a cabeça no meu peito.

– Eu também gosto disso, mas não quero ver sua mãe brava então é melhor eu obedecer as ordens - Digo enquanto mexo em seus cachinhos. – Se eu me comportar ela pode me deixar ficar por mais tempo outro dia.

– Ou eu posso ir pra sua casa, minha sogra não me diz quanto tempo eu posso ficar lá. - Levanta a cabeça do meu peito e olha pra mim.

– É, e nós podemos repetir o que fizemos aquele final de semana. - Falo com um sorrisinho malicioso e ela sorri de lado pra mim.

– Não seria nada mal. - Puxa minha nuca e me da um selinho demorado mordendo meu lábio inferior no final.

Paramos de nos beijar quando a mãe da Any tossiu nos fazendo prestar atenção nela e eu me afastei um pouco da Any.

– A porta aberta Gabrielly e o que vocês fizeram nesse final de semana ai que querem repetir? -  Pergunta cruzando os braços e me encarando. Por que eu fui falar disso.

– Nós... - A Any ia falar mas a mãe dela interrompeu.

– Não, eu quero que a Sabina fale. - Fala e volta a me encarar.

– Bom..nós fomos na praia com nossas amigas e depois passamos a tarde na minha casa. - Digo tentando não demonstrar o meu nervosismo. Olhei de lado pra Any e ela estava comendo as batatas enquanto prestava atenção no que eu falava.

– Fazendo?

– Err..maratonando uma série. - Dou um sorrisinho nervoso mas logo volto ao normal ao ver ela me olhando séria.

– Entendi. - Volta a olhar pra Any. – Vou voltar lá pra baixo e aporta é pra ficar asim tá entendendo? - Diz apontando pra porta que agora estava toda aberta.

– Qual é o seu problema com a porta? - Ela pergunta.

– Eu te conheço muito bem Any, você não é nem um pouco quietinha então essa porta vai ficar aberta pra eu ficar de olho em vocês duas.

– Tá me batendo saudade da época que você não se importava comigo.

– Eu sempre me importei com você Any, só estou cuidando melhor de você agora e tentando te colocar um pouco de limites. - Fala e sai do quarto.

Vejo a Any revirar os olhos e se ajeitar na cama se sentando encostada na cabeceira.

Eu não entendi muito bem o que aconteceu aqui mas parece que elas duas não tem ou não tinham uma relação muito boa entre mãe e filha.

Me sentei a alguns centímetros de distância dela por medo da mãe dela aprecer e brigar comigo.                   

– Tudo bem entre você e sua mãe? - Pergunto enquanto pego meu hamburguer e uma batata frita na sacola.

– Mais ou menos a gente não se entende direito. - Pega o controle e liga a televisão.

– Por que não?

– Outro dia conversamos sobre isso, agora vem mais pra cá por que eu quero carinho. - Bate duas vezes do lado dela para eu me aproximar.

– Eu acho melhor eu ficar aqui mesmo sabe, só pra não correr o risco de morrer. - Falo e ela ri negando com a cabeça e chega mais perto de mim.

– Você não vai morrer amor. - Coloca na netflix. – Qual filme?

– Sei lá, um de terror? - Pergunto já sabendo que a resposta vai ser não.

– Não. - Fala rolando pelo catálogo da netflix.

– Vai logo coloca um de românce. - Falo revirando os olhos e dou uma mordida no meu hamburguer.

Ela sorri e em poucos minutos escolhe um filme de românce pra gente assistir.

– O hamburguer tá bom? - Pergunta abrindo a caixinha e pegando o dela.

– Sim, tá tão gostoso que parece eu. - Falo e ela revira os olhos rindo.

Terminamos nossos hamburgues e colocamos as caixinhas de volta na sacola. Eu apaguei a luz do quarto e ela se aninhou em mim me abraçando e colocando uma perna em cima das minhas.

Fiquei fazendo carinho em seu cabelo e colocando algumas batatinhas que sobraram na boca dela. Eu amo esses nossos momentos de carinho.

– Nossa que filminho chato, esse cara é muito tóxico Elly. - Falo mas não tenho respostas. – Baby?

Chamo-a mas ela nem se mexe, inclino um pouco o rosto pra olhar ela e vejo que a mesma está dormindo agarrada em mim.

Sorrio com isso e dou um beijinho em sua cabeça.

– Ou Sabina, já são 19:30 hora de você ir embora. - A mãe da Any diz entrando no quarto.

– Uh..tá bom. - Tiro o braço da Any de cima da minha barriga e a perna dela de cima das minhas com cuidado pra não acorda-la e depois tiro a cabeça dela do meu peito e coloco em cima do travesseiro junto com o leãozinho de pelúcia que eu dei pra ela. – Boa noite, te amo. - Falo no ouvido dela e beijo sua bochecha.

Me levanto da cama a mãe dela me leva até a porta.

– Obrigada por me deixar ficar um pouco aqui com ela. - Falo ainda com um pouco de vergonha.

– Não se acostume, ah e se você machucar minha filha igual a outra lá fez eu acabo com você. - Ela diz séria e arregalo os olhos.

– Fica tranquila senhora eu gosto muito da Any, não vou machucar ela.

– Acho bom mesmo, ah e me chama de Priscila.

– Ok Priscila, bom, já vou indo antes que fique mais tarde.

Ela volta para dentro de casa e fecha a porta sem me dar nem um tchauzinho.

Já vi que vai ser difícil aturar a Priscila como sogra, vou ter que ser um anjinho perto dela pra ver se ela começa a gostar de mim.

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