𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖�...

By vikyochan

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Ada Swan sempre foi apaixonada por Jacob Black. Desde pequena, quando ele a ajudou a tratar de um joelho rala... More

єᴠαηєѕᴄєηᴛ
ɢαƖєяɪα
𝑝𝑟𝑜́𝑙𝑜𝑔𝑜
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐃𝐀𝐖𝐍
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
GRUPO DE EVANESCENT NO WHATSAPP 💖
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
Capítulo LI
Capítulo LII
Capítulo LIII
Capítulo LIV
Capítulo LV
Capítulo LVI
Capítulo LVII
Capítulo LVIII
Capítulo LIX
Capítulo LX
Capítulo LXI
Capítulo LXII
Capítulo LXIII
Capítulo LXIV
LEAHxANGELA
Capítulo LXV
Capítulo LXVI
Capítulo LXVII
Capítulo LXVIII
Capítulo LXIX
Capítulo LXX
Capítulo LXXI
Capítulo LXXII

Capítulo L

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By vikyochan

⊱⋅ ────── ❴ • ✿ • ❵ ────── ⋅⊰

Todas as decepções do pensamento e
da esperança são secundárias. O único
mal irreparável é a morte daqueles que
amamos.

⊱⋅ ────── ❴ • ✿ • ❵ ────── ⋅⊰

— Sua costela está quebrada, mas não tem nenhuma aresta, felizmente não perfurou nada. — Carlisle diz, tentando parecer otimista enquanto olha o raio-x de Bella.

Tudo estava indo de mal a pior. A situação de Bella estava cada vez mais complicada, os vampiros não conseguiam ir caçar e a presença constante de Charlie era um perigo. Tentava ficar ao lado dele a maior parte do tempo, mas sabia que era complicado até mesmo para os mais experientes. Como se não fosse o suficiente, depois de uma ligação de Billy, ficamos sabendo do plano de Sam.

Billy não concordava com a nossa escolha, mas entendia. E numa forma de salvar a mim, Seth e Jacob, revelou segredos da matilha de Sam, para que pudéssemos nos preparar. Carlisle estava relutante: não queria briga, apesar do tratado estar quase inexistente.

Molho meus lábios, olhando para a figura pálida e horrível de minha irmã na maca, e seu marido, que parecia cada vez mais distante de Bella, como se o simples fato de Bella escolher o feto e não ele, fosse digna de raiva.

Ainda. — Ele diz, respondendo seu pai e tenho que segurar meu corpo, que treme com a ideia de avançar sobre ele mais uma vez, e ouvir sua pele rachando entre minhas presas.

Os olhos dourados dele vêm até mim e rosno em sua direção, mas logo sinto a mão fria de Bella em meu braço, tentando apartar a possível briga.

— Edward, por favor... — Carlisle fala em tom ameno, com a intenção de controlar o filho.

— Está quebrando os ossos dela! — Edward fala, inconformado, o olhar escuro dele indo até a esposa enquanto parece traído. — Está te arrebentando de dentro pra fora, Bella. Conta o que me falou, Carlisle.

O médico olha indeciso entre nós, mas depois que recebe uma afirmativa de Bella, ele toma fôlego começando a dar a notícia ruim.

— O feto não é compatível com seu corpo. É forte demais, não vai permitir que receba os nutrientes que precisa, está te enfraquecendo a cada hora. Não tem como parar, nem como desacelerar. Assim seu coração vai desistir antes do parto.

Merda. Mordo meus lábios, tirando a mão de Bella do meu braço e vou até a parede de vidro do escritório, meus olhos se enchendo de lágrimas. Se ela morresse... Cruzo os braços, enfiando a unha na minha pele enquanto a imagem de Charlie no funeral de Bella arrebenta com todas as minhas estruturas.

Ouço a explicação de Carlisle sobre como o veneno talvez não conseguisse agir, ouço Bella concordar com aquilo. O vampiro mais velho sai do consultório e me sinto como uma intrusa entre marido e mulher, mas não saio dali. Não confio em Edward o suficiente para deixá-lo ali, ainda mais com essas circustâncias, então apenas fico quieta, ouvindo a conversa enquanto tento controlar a raiva que me cresce cada vez mais.

Bella não errou sozinha. Bella não fez sozinha.

Edward foi tão categórico com a droga do casamento, por que não foi também com a Lua de Mel? Por que aceitou essa ideia maluca?

Como um maldito covarde, agora ele nega tudo aquilo, pondo a culpa em Bella e aperto ainda mais os meus braços, controlando meu temperamento para não atacar Edward ali e agora, mas no fim não consigo.

— Você não está me dando escolha! — Edward grita e sinto mais uma vez a raiva me tomar, com mais força. — Bella, era para sermos um casal, lembra? Mas decidiu isso por conta própria. Você decidiu me deixar!

— Rosalie... — Murmuro, e em um segundo a loira está na sala, ajudando Bella a se levantar. Minha irmã lança um olhar exasperado e temeroso para mim, mas apenas assinto, dizendo que tudo vai ficar bem.

Quando as duas saem da sala, vou até ele, apontando meu dedo em seu peito e cravando meu olhar no dele. Tento controlar a loba, que parece pronta para a briga, mas daquela vez eu não iria brigar. Não podia preocupar Bella com mais uma coisa.

Ele fica estático, esperando o que vou falar e, assim que abro a boca, deixo as palavras jorrarem para cima dele.

— Você não tem o direito de falar com Bella assim, Edward, como se ela fosse a única culpada nessa história! Você aceitou isso no começo, você aceitou essa escolha idiota dela e agora tem que lidar com as consequências. — Falo entre os tremores, um rosnado saindo entre meus lábios. Posso ver os Cullen se aproximando, parecendo em alerta mas, desta vez, não vou me transformar. Não vou perder o controle. — Bella está à beira da morte, carregando um bebê sanguessuga na barriga, tendo seu corpo estourado, quebrado e arruinado, por que você também aceitou essa situação. Sim, Bella é culpada. Não estou dizendo que ela é uma santa, mas você, seu filho da puta miserável e egoísta, é tão culpado quanto ela. Então assuma a droga da responsabilidade.

Seus olhos escuros estão raivosos sobre mim, mas ele sabe que tudo o que falo é verdade. Ele sabe, e talvez a maior parte de sua ira seja a culpa.

— Tente entender o meu lado, Ada, por favor! Não posso imaginar o que seria de mim sem Bella, eu morreria... Você entende esse sentimento, Ada, você entende. Se algo acontecesse com Jacob, você sentiria a dor que estou sentindo agora. — Murmura, transtornado e me sinto bambear com suas palavras.

— Sim, eu entendo, Edward. Mas se algo acontecesse com Jacob, eu ficaria ao lado dele. E não como você está fazendo. — Falo baixo, me afastando de Edward. — Você diz que não sabe o que faria se perdesse Bella, mas Edward... Você já está a perdendo.

Saio do cômodo, deixando ele para trás enquanto imagens de Jacob sendo esmagado pelo recém-criado vem a minha mente. Sim. Eu morreria se algo acontecesse com ele, e a simples ideia faz algo dentro de mim morrer em antecipação.

Os dias que se passam são tensos e, aparentemente, minhas palavras fazem Edward se tocar. Aos poucos ele se aproximou de Bella, mostrando para ela que estava ali, apesar de sua opinião sobre o assunto e, com um olhar, nós nos entendemos.

Querer proteger que amamos às vezes nos força a tomar atitudes que não queríamos.

Olho para a televisão, incomodada com os vampiros parados feitos estátuas ao meu lado, assistindo o jogo de futebol americano que passa na tela plana. Sei que eles apenas olham para a tela, mas não absorvem nada enquanto suas mente estão agitadas e preocupadas. Pelo menos, eu estou assim. Suspiro e encosto minha cabeça no sofá, vendo Jacob perto de Bella para a esquentar.

Não sinto ciúmes dessa cena. Como eu poderia? Bella e Jacob eram amigos desde pequenos, e mesmo com a paixão platônica de Jacob nela, eles continuaram amigos. Jacob ajudou ela durante a fase que Edward a deixou, Jacob esteve presente durante as fases ruins de Bella. Era algo fraternal, e tão puro que parecia errado sequer o pensamento de sentir ciúmes disso.

Uma ideia idiota e sem noção.

Ouço a movimentação apressada de Bella, e a vejo se curvar para o balde que Edward a estende, mas nada sai como nas outras vezes. Como poderia algo sair, se ela não comia direito? Olho para ela, preocupada com sua aparência cadavérica e meu olhar recai no meu telefone, que brilha em cima da mesa com uma mensagem de Charlie.

Foi difícil manter ele longe da casa dos Cullen nos últimos dias. Eles estavam famintos, e Charlie era um prato perfeito para vampiros sedentos. Com muito custo, consegui convencer ele que manteria ele informado sobre Bella e que a cada piora, ou esperançosamente, melhora, eu o informaria.

"Como Bella está?"

Pego o celular, sabendo que se eu demorasse mais do que dez segundos para responder, logo ele estaria aqui e não era uma boa. Com o coração na mão pela mentira, digito a resposta. "Na mesma". Não. Bella não estava na mesma. Malditamente não estava.

— Temos que fazer ela comer algo. — Esme diz, seu olhar preocupado em Bella e quebrando o silêncio na sala.

— Se eu pelo menos pudesse ver o feto... — Alice diz, mas é interrompida por Rosalie.

— O bebê. — A loira diz, raivosa.

Não se abalando pelo tom da irmã, Alice continua como se ela não tivesse falado nada:

— Talvez eu pudesse entender o que ele quer.

O que ele quer? Como se estar sugando a vida de Bella não fosse o suficiente? Bufo, desconfortável no meu lugar e recebo mais uma mensagem de Charlie. "Qualquer coisa... Me avise". Respondo com um ok, levantando o olhar para a sala silenciosa e vejo Edward surpreso, as sobrancelhas arqueadas enquanto tinha o olhar vidrado.

— Você pode estar certo. — Ele diz, finalmente percebendo que ele era o único telepata na sala. — Jacob teve uma ideia.

Ergo meu olhar para Jacob, confusa. Ideia? Ele dá de ombros para mim, soltando uma risada sem graça.

— Não foi bem uma ideia, foi um comentário irônico.

— Se foi bom o bastante para Edward considerar, o que foi? — Respondo, perguntando qual foi a da vez.

Ele dá de ombros mais uma vez, um sorriso surgindo em seus lábios e deixando seus dentes à mostra.

— Provavelmente a coisa está procurando alguém para enfiar os dentes.

Rio baixo, como não consideramos essa ideia? A droga da criança era filha de um vampiro. Bella parece surpresa, enquanto se ajeita com cuidado no sofá e prende seu olhar com o marido.

— Ele tá com sede. — Fala baixo, dizendo o pensamento de todos.

Atrás de mim, Emmett murmura irritado.

Ele não é o único.

O ignoro, voltando meu olhar para Bella.

— Precisamos caçar um veado para a criaturinha colocar as presas?

Edward nega, olhando para o pai que estava de pé ao seu lado.

— Se ele está com sede, não vai querer sangue animal.

Carlisle descruza o braço, saindo da sala.

— Tenho O- guardado para Bella.

Aos poucos os vampiros vão deixando a sala, Emmett, Jasper e Alice saindo da casa para o cheiro de sangue não ser tentador para eles. Sinto meu estômago embrulhar ao ver Carlisle despejar uma bolsa de sangue em um copo e Jacob, sentindo a mesma coisa que eu, se afasta de Bella.

— Merda, vocês vão fazer ela beber isso? — Praguejo, vendo o líquido vermelho e pegajoso no copo.

— Acho que vou vomitar. — Jacob murmura, sentando ao meu lado. Olho para ele, vendo seu rosto tomar uma coloração esverdeada e seguro a vontade de rir, sabendo que eu também estou do mesmo jeito.

— É a forma mais rápida de testar essa teoria. — Carlisle explica.

Edward pede a permissão de Bella que, desesperada para se manter viva e manter seu bebê presinhas vivo, aceita essa decisão absurda.

— Espera um pouco. — Edward pega um copo branco, com tampa e canudos e vai até Carlisle, transferindo o líquido para o copo. — Assim pode ser mais fácil.

— Claro, o copinho branco e de canudo vai fazer o sangue virar magicamente milk-shake. — Murmuro, desviando o olhar para longe. O cheiro ferroso vindo até mim e fecho os olhos, contando até dez para não desmaiar.

Odeio cheiro de sangue. Odeio ver sangue.

Ouço os ruídos na sala, o líquido subindo pelo canudo e Bella engolindo, então a filha da puta solta as quatro palavras que me fizeram levantar em um pulo, indo até o banheiro e despejando tudo o que comi no vaso.

— O gosto... É bom.

Puta merda, como o gosto de sangue podia ser bom? Sinto a bile subir novamente e me inclino no vaso, terminando de vomitar minha janta.

*×*

[n o t a s ]

ok. sei que não cumpri a maratona, além de demorar um pouco para publicar o capítulo mas tudo tem um motivo.

sabe aquela semana onde você não tem forças nem pra levantar da cama, ou que você não tá bem o suficiente pra fazer algo que goste, pq sairia uma bosta?

então.

só consegui ter ânimo ontem, só consegui escrever hoje.

peço desculpas, mas espero que entendam o meu lado.

amo vocês, e até o próximo capítulo.

beijinho.

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