Capítulo XXIV

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A âncora que protege o navio
contra as tempestades estará
sempre nas profundezas, não
no mastro.

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— Puta que pariu! — É a primeira e única coisa que Charlie diz, antes de desmaiar. Vou para perto dele, cheirando seu corpo para ver se não tinha algum corte vazando sangue, mas ele estava bem. Era o choque provavelmente, e o corte na cabeça que parecia ter parado de sangrar.

Seguro sua blusa entre os dentes, puxando seu corpo até a borda da estrada, para o caso de passar algum carro. Quando o deixo seguro, vou até a viatura e apoio as duas patas dianteira na lataria amassada, empurrando o veículo até a floresta e encaixando em uma árvore.

Não poderia deixar suspeitas do sobrenatural. Seguro a vontade de correr até a droga do vampiro maldito e rasgar o pescoço dele, pois preciso ter certeza que Charlie estava bem. Me destransformo e procuro no banco traseiro da viatura a jaqueta de Charlie, vestindo-a para não ficar nua no meio da estrada. Procuro meu celular e o encontro no chão do banco do passageiro, com a tela quebrada.

Merda, eu tinha comprado esse celular ano passado! Respiro fundo, vendo se ele ainda funcionava e quando vejo que sim, disco o número da delegacia de Forks, já que estava mais perto do que Port Angeles, deixando a chamada restrita.

Alô, delegacia de Forks. Joane falando.

— Oi. Teve uma batida de carro na 101, perto da primeira ponte do rio Sol Duc. Acho que é de um dos seus oficiais, ele não parece machucado, mas está inconsciente. Eu tirei ele do carro. — Falo rápido, jogando meu cabelo para trás enquanto olho para Charlie, me certificando que ele ainda estava desacordado. — O nome dele é Charlie Swan. Bateu em uma árvore, pelo que parece. Vocês chegam em quanto tempo? Não tenho como ficar aqui, estou indo para Port Angeles.

Calma, senhorita. Nós estamos enviando uma viatura de resgate. Como é seu nome?

Mordo o lábio, pensando rápido. Não poderia dizer meu real nome, pois iria ter de ficar aqui e esperar. Mas como eu explicaria eu estar sem nenhum machucado e em perfeitas condições? Além de pelada.

— Regina Wilson. — Falo o primeiro nome que vem na minha cabeça. — Quanto tempo, oficial?

Cerca de meia-hora, no máximo. Por sorte vocês não estão longe. Você pode aguardar a viatura chegar?

Merda, eu já disse que não tenho como ficar! Respiro fundo, mantendo a calma. Era procedimento padrão. Não tinha porque me enfurecer com isso.

— Olha, oficial, eu tenho uma reunião em Port Angeles e, realmente, não tenho como ficar aqui. Eu encontrei a viatura batida por acaso e o policial desacordado. Achei que seria ético ligar para a polícia vir resgatar.

𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Where stories live. Discover now