E se eu ficar?

By larigmailfreire

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Baseado na série polícial ChicagoPD! Livro concluído! A história é retratada após a saída de Erin da série... More

Cáp01-Erin vai voltar?
Cáp02-Não aguento mais.
Cáp03-O passado bate a porta.
Cáp04-Sejá bem-vinda.
Cáp05-Reencontro.
Cáp06-Frieza.
Cáp07-Olá detetive.
Cáp08-Você precisa ser forte.
Cáp09-Vai por mim.
Cáp10-Se afaste dele.
Cáp11-Te devo a vida.
Cáp12-Olá filha!
Cáp13-Você é incrível.
Cáp14-Me dê uma chance.
Cáp15-Diga á ela.
Cáp16-Não me deixe.
Cáp17-Reforços.
Cáp18-Você ficará bem.
Cáp20-Ela é única!
Cáp21-Bon Appétit.
Cáp22-Não precisa ir.
Cáp23-Pesadelo(Parte1)
Cáp24-Pesadelo(Parte2)
Cáp25-Me perdoe.
Novo Livro!
Cáp26-Irei te proteger.
Cáp27-Calmaria? Necessito.
Cáp28-Agora é pessoal.
Cáp29-Mecheu com a pessoa errada.
Cáp30-Bobo apaixonado.
Aviso!
Cáp31-Seis travesseiros.
Cáp32-Luz dos meus dias.
Cáp33-Pesadelos reais.
Cáp34-Um pouco de Clichê
Cáp35-Final.
ENCERRAMENTO.
Importante.
Em Breve

Cáp19-Não tenho forças.

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By larigmailfreire

Horas haviam se passado desde quê Jay foi transferido para o quarto, segundo Will o mesmo ainda ficaria por um bom tempo no hospital, e quando recebesse alta ficaria afastado do trabalho até quê se recuperasse por completo.

Apesar de Will e Natalie ter afirmado diversas vezes quê Jay estava fora de perigo, ainda sentia uma angústia dentro de mim. Porquê por mais quê eu tentasse eu não conseguia esquecer da cena de Jay dentro da ambulância, pálido e frágil. Usando uma máscara de oxigênio enquanto lutava por sua vida.

Jay ainda não havía acordado desde a cirurgia, e isso me deixou muito preocupada de início. Mas Will conseguiu me tranquilizar um pouco dizendo quê ele ainda estava sobre efeito da anestesia, e em breve acordaria.
E no momento essa era a minha maior expectativa. Quando vi Jay entre a vida e a morte me dei conta do quanto eu precisava do seu sorriso, do som de sua voz e até mesmo de sua risada...Das brincadeiras quê ele fazia, e de olhar em seus olhos e ter a certeza de quê ele estava ali.

Era estranho a forma como uma pessoa tinha o poder de mecher completamente com a outra, antes de conhecê-lo nunca havía sentido isso por ninguém, e também nunca achei quê algum dia chegaria a sentir. Sempre evitei assuntos quê envolvesse amor porquê sinceramente nunca acreditei realmente nele, sempre achei quê esse tal sentimento existia somente para nos machucar e para nos fazer perder tempo e por um bom tempo essa idéia me acompanhou.

Porém quando Jay surgiu em minha vida, toda essa certeza quê eu tinha de quê o amor era apenas uma besteira desapareceu repentinamente, e eu comecei a perceber quê talvez não fosse uma completa baboseira.
O amor existe é difícil de encontrar mas não impossivel, Jay me ensinou quê o sentimento mais lindo quê alguém pode sentir é o amor, a sensação de amar alguém e ser retribuído da mesma maneira é incrível. Mas no entanto como nem tudo é conto de fadas, assim como pode reerguer uma pessoa o amor também pode destruir.

Passei os últimos quatro infelizes anos sentindo a falta quê Jay me fazia, as lembranças de nós dois juntos me torturava e a dor de não tê-lo por perto tornou-se quase impossível de ignorar.
Mas quando voltei para Chicago e o vi pela primeira vez depois de anos, percebi quê não adiantaria mais negar e muito menos fugir, eu já havía se apaixonado por ele.. Por Jay Halstead, e agora já era tarde demais para tentar lutar contra esse sentimento.

Eu o amava... Amava meu parceiro, e se fosse a alguns atrás acharia errado quebrar as regras quê eu mesma me impus: Nunca absolutamente nunca, se envolver com alguém do trabalho.
Mas hoje eu não estava nem um pouco preocupada com essas malditas regras, Jay havía me feito esquecer delas.

...

Com o garfo eu mexia em minha comida, sentindo um desânimo e nenhuma vontade de comer. Á poucos instantes havía chegado a um restaurante próximo ao Med,  juntamente com Kim e Natalie depois de muita insistência das mesmas de quê eu deveria comer alguma coisa, já quê havía passado horas sem me alimentar.

—Amiga sei quê é difícil mas você precisa se alimentar. Jay irá ficar bem. E tenho certeza quê quando acordar não irá gostar de vê-la dessa maneira. —disse Natalie e bebericou um pouco de suco quê tinha em seu copo.

—Eu sei Nath, mas é complicado tive perto de perdê-lo.—falei sentindo um aperto no peito.
—Ainda me sinto angustiada, preciso vê-lo acordado e ouvir o som de sua voz. Talvez só assim consiga realmente relaxar.

—Tudo bem amiga, eu entendo você e imagino quê deve estar sendo muito difícil.—disse Natalie e parou de falar por uns instantes parecendo pensar no quê dizer.—Mas então podemos fazer o seguinte: Você come nem quê sejá um pouco, e depois voltamos ao Med para ver se Jay já acordou. Oquê acha?

—Pode ser.—falei e voltei a comer minha lasanha mesmo a contragosto para quê finalmente pudesse voltar ao hospital.—E você Kim, oquê houve? Está em silêncio desde quê chegamos.—falei para a mesma quê soltou o copo quê segurava a alguns segundos atrás e me olhou.

—Hospitais me fazem lembrar de quando perdi meu bebê.—disse a mesma e abaixou a cabeça era visível o quanto o assunto ainda a machucava.

—Não sabia quê havía ficado grávida...Eu sinto muito.—falei realmente dizendo a verdade, essa história era desconhecida por mim e agora explicava o porquê de Adam e Kim carregarem um olhar triste.

—Perdi o bebê quando fui ajudar uma mulher a se salvar de um agressor.—confessou e em seguida pegou seu celular procurando algo.—Ainda não sabíamos o sexo do bebê.—falou e me mostrou a foto de um ultrassom.

—Nossa amiga, não sei nem oquê dizer...mas eu sinto muito, muito mesmo.—falei meio sem jeito já quê não sabia ao certo oquê lhê falar naquele momento.

—Tudo bem...Adam e eu estamos aprendendo a lidar com essa dor aos poucos.—respondeu e olhou para Natalie quê digitava algo em seu celular.—Oquê houve?—perguntou se referindo a animação espontânea quê surgiu no rosto de Natalie.

—Will acabou de me dizer quê Jay acordou.—disse Natalie com o celular em mãos.—Ele acordou e está perguntando por você Erin.—completou minha amiga com um sorriso no rosto, fazendo-o um sinal para quê o garçom trouxesse a conta.

...

Ao entrar no quarto a primeira visão quê tive foi de Jay deitado na cama, o mesmo conversava com Will e Crockett e parecía reclamar de alguma coisa e conhecendo Jay poderia apostar quê a reclamação era pelo tempo quê ficará sem trabalhar...

—...Reclamando muito querido?—brinquei e me aproximei de sua maca, sendo acompanhada por seus olhos atentos, quê observavam cada passo dado por mim.

—Desse jeito você me ofende porquê eu nem gosto de fazer reclamações.—Jay brincou e um sorriso se formou em seus lábios. Crockett e Will aproveitaram a oportunidade e saíram nos deixando a sós.

Quando cheguei próximo a maca onde estava deitado, segurei em suas mãos sentindo um pequeno alívio em vê-lo bem, porém a vontade quê eu tinha no momento era de chorar, para aliviar por completo a sensação angustiante quê guardei dentro de mim por todas essas horas.

—É bom te ver Erin.—disse o mesmo quebrando o silêncio, mas ainda sem desviar os seus olhos do meu.

—Achei Q-que iria P-perder você, senti muito medo Q-que isso acontecesse.—falei quase em um sussuro, sentindo as lágrimas começarem a escorrer por meu rosto sem permissão.

—Ei, não chora por favor. Está tudo bem agora, você me salvou e eu te agradeço muito por isso. Se não fosse por você eu não estaria vivo agora.—disse e apertou minhas mãos.—Obrigado Erin, por ter me salvado e por não ter me deixado nem um minuto sequer... Will me contou quê você não saíu daqui desde quê dei entrada.

—Eu não poderia te deixar, uma vez fui embora sem você e percebi o quanto era ruím e  insuportável não tê-lo por perto. Não poderia aguentar ficar sem você novamente.—falei e enxuguei algumas lágrimas quê escorriam por minha face.—Nunca te disse o porquê de eu ter ido, e sei quê nada do quê eu disser irá justificar a dor quê eu te causei. Mas eu te peço quê me ouça e se possível me perdoe.

—Ér, confesso quê tenho curiosidade em saber o motivo, mas se te fazer mal preferiro que não fale.—Jay disse calmamente, me passando tranquilidade.

—Não, acho quê está na hora de você saber.—respondi e me afastei puxando a poltrona quê tinha no quarto para mais perto da sua maca e me acomodei na mesma, segurando suas mãos novamente.

Imaginei por diversas vezes como seria o momento em quê contaria toda a verdade a Jay, porém nunca imaginei quê seria justamente em um hospital. Eu poderia escolher esperar quê o mesmo recebesse alta, ou quê fosse em um momento fofo, em um restaurante, ou até mesmo no Molly's. Porém depois de toda essa tensão, senti quê aquele seria um bom momento para dizer o quanto ele é importante na minha vida, e quê eu não havía ido embora porquê não o amava.

—Fui embora para proteger Bunny, ela estava sendo acusada de assassinato.—falei e respirei fundo antes quê pudesse prosseguir.—Então o FBI me ofereceu uma vaga, em troca de silêncio. E eu aceitei para ajudá-la, e não te contei porquê sabia quê se você me pedisse para ficar eu não conseguiria recusar.

—Ela é sua mãe e me desculpe pelo oquê vou te dizer Erin, mas ela não presta e não merecia esse sacrifício quê você fez por ela.—disse o mesmo em uma feição indecifrável.—Mas eu não a julgo por ajudá-la, porquê acho quê teria agido da mesma maneira. Você tem um bom coração e esse é um dos motivos pelo qual me apaixonei por você.

—Você não está com raiva de mim?—perguntei temendo pela resposta.

—Sofri muito com sua partida Erin e por um bom tempo tentei ter raiva de você, quando você voltou estava decidido a me manter longe. Porém toda essa minha idéia foi boa água abaixo quando passei a conviver novamente com você.—disse o mesmo e colocou uma de suas mãos com cuidado em meu rosto.—Eu te amo Erin e não tenho mais forças para ficar longe de você.

Assim quê Jay terminou de falar levantei-me da poltrona e coloquei minhas mãos em seu rosto, selando os nossos lábios em um beijo urgente e apaixonado. era possível sentir o seu coração que batia tão rapidamente quanto o meu.

Era incrível a sensação de sentir seus lábios nos meus novamente, a urgência desse beijo era por todos os anos quê passamos separados. O beijo me levou as memórias do passado, como a lembrança do nosso primeiro beijo dentro de nosso carro após uma noite de bebedeira no Molly's, e a do último beijo quê demos antes de minha ida a NY.

Meu maior desejo era quê esse momento do lado de Jay durasse para sempre mas a falta de ar fez com quê tivéssemos quê finalizar o beijo com alguns selinhos, e em seguida colamos nossas testas, e ficamos em silêncio ouvindo a respiração alterada de ambos.

—E eu também te amo Jay!—lhe confessei quase em um sussurro.

...

Olá meus amores!❤
Demorei mais cheguei, me perdoem pela demora estava muito corrida esses dias e não tive tempo para atualizar. Mas hoje saiu rsrs.

Oquê acharam da reconciliação de Erin e Jay? (Coloquem nos comentários)

Ai meu Linstead, amo demais❤

Prometo quê não irei demorar para atualizar o próximo, vamos ver oquê irá acontecer agora que Erin e Jay se acertaram.

Votem, comentem e me sigam.
Um beijo, e se cuidem.❤

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