Irresistível - O Caso Portill...

By PricaWenzel

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Sinopse: Alfonso viu sua mãe ser assassinada diante dos seus olhos quando tinha 18 anos. 09 anos depois ele s... More

Prólogo
Capítulo 01
Capitulo 02
Capitulo 03
Capitulo 04
Capitulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 20

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By PricaWenzel

Abri a porta do quarto e vi que Anahí ainda dormia. Eu não queria ter saído do quarto, queria ter ficado com ela enquanto o médico a examinava. Por sorte ele me garantira que fora uma leve luxação e ela ficaria bem.

Sentei na cadeira e fiquei olhando-a dormir de lado. Agora que eu estava mais calmo estava me sentindo um idiota. Eu ia precisar aprender a controlar meu maldito gênio se quisesse que eu e Anahí déssemos certo.

Ela estava deitada de lado, de frente pra mim e resmungou se mexendo, o pé apoiado de mal jeito no travesseiro, quase caindo. Minhas mãos coçavam com vontade de tocá-la, mas me contive.

Anahí acordou e se assustou quando me viu sentado ali encarando-a.

- Alfonso?!... Faz tempo que você chegou?

- Só um pouco. - respondi. - Você está cansada demais ou a gente pode conversar?

Ela apoiou-se na cama ficando sentada, só não ajudei porque fiquei com medo da reação dela.

- Não quero mais descansar... Também quero falar com você. - respondeu me encarando.

- Em primeiro lugar quero que você me perdoe pela minha reação, eu não devia ter feito aquilo.

- Não mesmo. - ela abraçou o travesseiro chateada. - Sinceramente, fiquei com medo de que me batesse também, mas a raiva que fiquei de você falou mais alto... Mas eu também fiz mal em ter saído sozinha, desculpa.

- Any a última coisa que eu quero é aprisionar você. - não aguentei e sentei na cama perto dela. - Me desculpa pela reação exagerada, mas se alguma coisa de muito grave tivesse acontecido com você eu nunca ia me perdoar, você é tudo pra mim não quero perder você. - acariciei seu rosto e senti o alivio quando ela fechou os olhos. - Tudo que eu faço é porque eu te amo. - sussurrei e ela mordeu o lábio inferior.

Segurei seu rosto entre as mãos e a beijei desesperado. Chega de briga, chega de ficarmos afastados, não foi pra isso que a trouxe pra cá. Mordi o lábio inferior dela e Anahí gemeu.

- Também amo você, mesmo quando banca o louco. - sussurrou.

- Me desculpa se assustei você, mas eu nunca te machucaria. - respondi e voltei a lhe beijar.

Inclinei Anahí sobre a cama puxando sua cintura e tomando cuidado com seu pé machucado. Afastei a coberta não querendo que nada ficasse entre a gente.

- Você me deixou tão furioso de manhã e ficou tão furiosa comigo... Quero foder você agora.

Anahí sorriu mordendo o lábio e arranquei a camisa, meu pau já estava acordado pronto pra ação. Puxei a barra da minha camisa que ainda estava com ela e deixei as peças na cadeira.

Arranquei minha calça e os sapatos e voltei pra perto dela. Com cuidado afastei a pilha de travesseiros embaixo do pé dela e o acomodei na cama. Tirei a calça legue dela junto com a calcinha pra não perder tempo.

Quando encarei Anahí ela sorria pra mim e tinha arrancado o sutiã.

- Você é muito gostosa sabia? - engatinhei até ela.

Beijei sua perna e passei a mão por trás de suas coxas, arrancando seus pés do colchão. Continuei subindo.

- Poncho eu não tomei banho. - ela se cobriu com as mãos.

Soltei a perna colocando o pé que estava bom no colchão e segurei os punhos dela com a mão livre.

- Quero você do mesmo jeito. - olhei feio pra ela e inspirei entre suas pernas. - E seu cheiro continua delicioso.

- Poncho! - ela arqueou as costas dando um gemido.

Soltei seus punhos e voltei a segurar sua perna deixando-a suspensa. Envolvendo seu clitóris com os lábios eu a chupei e lambi. Anahí gemeu jogando a cabeça pra trás e agarrou o lençol. Eu amava sentir seu corpo responder ao meu, ouvi-la gemer me excitava ainda mais e alimentava o monstro possessivo dentro de mim. Ela era minha, toda e só minha.

Abrindo ainda mais suas pernas enfiei a língua dentro dela pra fazê-la gozar. Seus dedos agarraram meus cabelos e ela inclinou o quadril na minha direção. Com um grito exaltado ela gozou ficando mais quente e molhada.

Deslizei minha língua pela barriga dela e subi até abocanhar seus seios. Posicionei meu pau entre suas pernas e rocei a cabeça na intimida dela, Anahí gemeu e a penetrei de uma vez enterrando-me fundo dentro dela.

Mantive as pernas dela erguidas e usei como apoio para impulsionar os movimentos.

- Olha pra mim! - gemi sentindo que estava prestes a gozar e meti mais rápido.

Anahí me encarou mordendo os lábios. Me inclinei sobre ela e a beijei mordendo seu lábio inferior. Soltei sua perna que estava boa e voltei a acariciar o clitóris dela.

- Goza comigo!

Anahí gemeu fechando os olhos e investi contra ela. Cravando as unhas nas minhas costas ela se contorceu e estremeceu no mesmo momento em que gozei dentro dela. Enterrei meu rosto no pescoço dela.

- Te amo!

- Também te amo. - sussurrou acariciando meu cabelo.

Levei alguns minutos pra conseguir normalizar minhas respiração.

- Precisamos tomar um banho. - beijei a testa dela e me afastei.

Sai da cama e a peguei no colo.

- Hum! - ela resmungou deitando a cabeça no meu ombro.

Beijei sua testa e fomos pro banheiro.

A rua estava escura e deserta, era tarde da noite. Apertei o passo quando vi três caras se aproximando na direção contrária, dei as costas e sai andando mais rápido ainda.

- A gente já te viu.

Corri e eles vieram atrás de mim, um deles agarrou meu braço me obrigando a encará-lo.

- Felipe! - reconheci na mesma hora.

- Quanto tempo Anahí. - ele sorriu e agarrou meu braço me beijando, meu estômago embrulhou.

Sentei na cama ofegando.

- Any!

Levei um susto e senti o alivio imediato ao ver Alfonso sentado na cama me encarando.

- Meu amor você estava tendo um pesadelo... Tudo bem?

Assenti e o abracei. Alfonso acariciou meus cabelos e mordi o lábio sentindo meus olhos marejarem.

- Você disse o nome do Felipe... Estava sonhando com ele não é?

Assenti o encarando e Alfonso me beijou, acariciei seus cabelos sentindo toda aquela paz que só ele conseguia me dar.

- Você trocou seus curativos? - encarei o peito dele nu, estava usando apenas uma bermuda.

- Você dormiu depois do banho... Mais uns dias e não vou mais precisar de curativos.

Olhei nosso quarto e percebi que Alfonso tinha desfeito as malas e havia comida em cima da mesa.

- Você pediu comida e desfez as malas?!

- Sim e ainda consegui admirar você dormindo. - ele sorriu afastando uma mexa do meu cabelo do rosto.

- Vamos dar uma volta?

- Mas e o seu pé meu amor? - ele encarou a pilha de travesseiro preocupado.

- Ele já não está doendo tanto... Vamos pelo menos dar uma volta na praia está entardecendo e eu gosto de ver o pôr do sol.

Na verdade eu queria sair daquele quarto, não queria dormir de novo com medo de sonhar outra vez. Desde que Alfonso e eu tínhamos brigado eu andava sonhando com frequência com os assassinos do meu pai.

- Tudo bem, vamos ver o pôr do sol então. - ele sorriu me dando um beijo e ficou de pé.

Com um cuidado extremo ele me pegou no colo e me pôs sentada na cadeira. Eu estava com outra camisa dele grande o suficiente para parecer um vestido.

Alfonso tirou algumas roupas minhas do armário e me mostrou um shorts e uma blusa. Assenti concordando e ele parou na minha frente e fez sinal pra que eu tirasse a camisa dele.

Fiz o que ele pediu e Alfonso deu um sorriso malicioso quando me viu apenas de lingerie.

- Acho que alguém está se aproveitando da vista. - sorri provocando.

Alfonso sorriu e se inclinou me dando um beijo, fiquei querendo mais quando ele se afastou e vestiu a camisa dele que eu estava usando. Num último gesto ele piscou pra mim e colocou uma mochila nas costas.

Vesti minha blusa e Alfonso me ajudou a colocar o shorts. Foi engraçado ficar de pé, com um pé erguido, as mãos apoiadas nos ombros dele enquanto Alfonso subia meu shorts.

- Acho que sou bom em te vestir tanto quanto em te despir. - sorriu me encarando e me beijou.

Seus braços envolveram minha cintura e eu envolvi meus braços em torno do pescoço dele. Quando dei por mim Alfonso me pegou no colo e saímos do quarto.

- Poncho me põe no chão eu to descalça.

- Por isso mesmo devo te carregar pra não ficar resfriada.

Bufei negando com a cabeça e entramos no elevador.

Quando chegamos na recepção tive que me encolher ao ver as pessoas me encarando. A situação parecia tão bizarra que comecei a rir escondendo o rosto na camisa dele.

- O que foi?

- Nada, só acho tudo isso um pouco estranho pra mim. - sorri.

Alfonso me beijou e quando saímos do hotel um carro nos aguardava. O motorista abriu a porta pra gente e Alfonso me colocou sentada no banco e deu a volta no carro indo sentar ao meu lado.

- Aonde vamos?

Alfonso: Você não quer ver o pôr do sol? - ele sorriu pegando minha mão e beijou.

Deitei a cabeça no ombro dele e envolvi um braço em torno da sua cintura. Prontamente Alfonso envolveu os braços em volta de mim e me colocou sentada no seu colo. Seus lábios cobriram os meus abafando meu murmúrio de surpresa. Encarei o vidro preto que formava uma divisória entre o motorista e a gente e sorri.

- Você não devia fazer isso.

- Ele não pode nem nos ver nem nos ouvir. - sorriu e voltou a me beijar.

Acariciei os cabelos dele me perdendo em todas as sensações que Alfonso provocava em mim.

Não reparei quando o carro estacionou, mas por sorte Alfonso reparou, pois, me colocou de volta no banco no momento em que o motorista abriu a porta pra ele.

- Chegamos senhor.

Me senti um tanto sem graça quando Alfonso agradeceu e me pegou no colo, eu parecia uma garotinha descalça.

Alfonso não fez muito esforço pra me levar por uma trilha que dava em direção a algumas pedras altas. De repente tive vontade de poder andar e aproveitar aquela trilha de mãos dadas com ele.

Quando chegamos Alfonso me colocou no chão e segurei a mão dele como apoio. Encarei aquela vista deslumbrada. Estávamos no ponto mais alto. Dava pra ver o mar, os hotéis em volta e o pôr do sol. Tive vontade de engarrafar aquele momento e toda a felicidade que eu estava sentindo pra sempre.

- Gostou?! - ele me encarou.

- Ta perfeito, é lindo. - me aproximei e o beijei.

Anahí estava sentada entre minhas, o pé machucado apoiado na mochila e no pequeno travesseiro que eu trouxera exatamente pra ela. Alguns lampeões portáteis iluminavam o lugar.

Beijei seus cabelos e deixei minhas mãos passearem pelos braços dela, em alguns momentos ela se arrepiava e virava o rosto pra me beijar. No momento seus olhos estavam vidrados nas estrelas que começavam a aparecer. Ela ainda conseguia me surpreender. Todas às vezes que eu a tinha surpreendido e feito aparecer aquele brilho nos olhos não havia tido necessidade de gastar muita grana, exceto pelo nosso jantar de ontem à noite.

Anahí provava a todo momento que não estava comigo pelo meu dinheiro e que coisas simples como ver um pôr do sol sentado sobre algumas pedras a deixava imensamente feliz. Outras mulheres prefeririam joias com diamantes e rubis para sentirem a mesma alegria.

Mas minha garota era diferente e me amava pelo que eu era, não lhe interessava o que eu poderia lhe dar. E era exatamente por isso que eu colocaria meu mundo e meu coração aos seus pés e quando ela finalmente aceitasse se casar comigo eu cuidaria para que ela fosse feliz pra sempre.

O celular vibrou no bolso acabando com meu momento de paz. Só uma pessoa estava autorizada a me ligar, Christian. E se ele estava me ligando naquele momento era sinal de problemas.

- Meu amor, eu já volto. - me inclinei e fiquei de pé.

- Ta! - ela concordou e a beijei antes de me afastar. - Oi Chris, qual o problema?

- Eu não queria estragar sua lua-de-mel antecipada, mas invadirão o apartamento da Anahí e da Maite.

- Como foi que aconteceu? - cerrei os punhos.

- O desgraçado provocou um curto no prédio inteiro, a coisa toda aconteceu não tem meia hora... Ele conseguiu desligar todas as câmeras e circuitos de segurança e invadiu o apartamento, ele sabia exatamente o que estava fazendo, tenho certeza que foi o Najera.

- Desgraçado... Maite estava no apartamento?

- Não! Por sorte estava no apartamento do namorado e dei ordens pra que ficasse por lá... Você não vai gostar de ouvir isso, mas o cara fugiu quando o alarme disparou na empresa e viemos pra cá... Encontramos uma mochila abandonada com cordas, algemas, fita adesiva e sacos de lixo preto.

Cerrei os punhos com força. Najera havia invadido o apartamento da minha garota com a intenção de sequestra-la. Eu seria capaz de matar aquele desgraçado se o visse na minha frente.

- Vou providenciar tudo, estamos voltando, até logo. - desliguei sem esperar resposta e liguei pro motorista.

Anahí me encarou quando voltei e o sorriso desapareceu do seu rosto ao ver que tinha alguma coisa errada.

- Tudo bem? Ouvi você dizer o nome do Chris.

- Precisamos voltar. - respondi a contragosto.

Eu não queria leva-la de volta a capital onde um imbecil estava à solta e tinha acabado de tentar raptá-la, mas estávamos sem seguranças e eu precisava pessoalmente voltar e saber exatamente o que estava acontecendo.

- Vamos voltar pro hotel?

- Não, meu amor pra capital. - me inclinei sobre ela e a ajudei a ficar de pé.

Anahí se apoio no tronco da árvore enquanto eu recolhia as coisas.

- O que aconteceu? - me encarou preocupada.

Coloquei a mochila nas costas e a peguei no colo aconchegando-a, queria que ela soubesse que comigo sempre estaria segura. Eu era um sortudo filho da puta por ter bolado essa viajem com o pretexto de descansar. Nunca agradeci tanto por ter levado um tiro, do contrário eu não teria me entendido com Anahí e não estaríamos longe de tudo agora.

- Poncho o que houve? - ela me encarou.

Beijei sua testa. Em outra época eu teria escondido a verdade dela, mas agora eu não tinha mais essa opção.

- Invadiram seu apartamento pra te sequestrar.

- O que? - ela me encarou assustada. - E Maite?

- Estava com o Derrick na hora, ela está bem.

- Foi... Foi ele?

- É quase certo que sim. - assenti odiando ter que dizer aquilo pra ela.

Os olhos de Anahí marejaram e ela se controlou quando chegamos ao motorista que já nos esperava.

Só quando estávamos dentro do carro ela se permitiu chorar.

Alfonso passou a viagem inteira preocupado. Estávamos sentados nas poltronas e ele segurava minha mão com firmeza. Eu demorei pra conseguir parar de chorar.

As preocupações da minha mãe tinham fundamento, o cuidado excessivo do Alfonso era compreensivo, agora mais do que nunca. E a nossa viagem que era pra ser perfeita tinha sido interrompida.

Solucei sem me dar conta que estava chorando de novo e Alfonso me abraçou beijando meus cabelos.

- Não vai acontecer nada com você.

- Ele vai cumprir o que prometeu Poncho... Todo aquele inferno ta voltando de novo. - solucei.

- Eu mato aquele desgraçado antes que ele tenha tempo de olhar pra você. - senti a raiva na voz dele.

Eu sabia que Alfonso era a melhor pessoa pra me proteger e que ele iria me proteger, mas quem iria protegê-lo? Poderia parecer idiotice, mas Felipe havia tirado meu pai de mim e se me tirasse Alfonso também? Se a história se repetisse de novo eu preferiria morrer do que viver com essa angustia de novo. A culpa que eu sentia pela morte do meu pai estava me consumindo de novo e agora o peso era ainda maior.

Anahí cochilou algumas vezes durante o voo e em todas as vezes havia falado dormindo. Coisas incoerentes que eu não sabia se eram fruto da imaginação dela ou se estavam relacionadas com o assassinato do pai.

Quando chegamos a pista já na capital Javier nos encontrou e entregou um par de muletas pra Anahí.

- Obrigada! - ela sorriu o encarando e me encarou.

- Espero que ajude e a senhorita se recupere logo. - Javier respondeu.

- Me chame de você ou só de Any. - ela forçou um sorriso, seu rosto cansado e abatido.

- Javier me deixe no apartamento da Anahí e depois a leve pra minha cobertura. - respondi assim que entramos no carro.

- Não, quero ir pro apartamento com você. - ela discordou me encarando.

- Any, por favor. - a encarei e ela se calou.

Não demorou muito pra chegarmos ao apartamento dela. Javier abriu a porta pra mim e eu desci. Ouvi a porta bater do outro lado e Anahí veio atrás de mim usando as muletas.

- Se isso tem haver comigo vou entrar com você. - teimou.

- Javier nos espere aqui.

Suspirei e entramos no elevador. Quando chegamos ao apartamento dela Anahí se assustou ao ver a bagunça.

Christian se aproximou e nos cumprimentou.

- Sinto muito Any.

- O que aconteceu? - ela questionou.

- Felipe provocou o curto circuito, apagou o prédio inteiro e conseguiu entrar aqui, estava com a intenção de te sequestrar. - Christian respondeu e a cada palavra Anahí se apavorava mais.

- Não tem chance de ter sido outra pessoa, um assalto qualquer?

- Não porque só o seu apartamento foi arrombado... E encontramos isso. - ele apontou a mesa onde estavam as cordas, fitas adesivas, canivetes, sacos pretos e outras coisas. - E isso. - mostrou o bilhete.

Anahí tomou o bilhete da mão dele e o desdobrou.

“Eu disse que você ia pagar, finalmente te achei!”.

 

Arranquei o bilhete das mãos dela que claramente estava em pânico com tudo aquilo.

- Vamos arrumar suas coisas, você volta a morar no meu apartamento hoje. - respondi sem deixar margem pra negociação ou discussão.

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