Irresistível - O Caso Portill...

By PricaWenzel

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Sinopse: Alfonso viu sua mãe ser assassinada diante dos seus olhos quando tinha 18 anos. 09 anos depois ele s... More

Prólogo
Capítulo 01
Capitulo 02
Capitulo 03
Capitulo 04
Capitulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 19

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By PricaWenzel

Pisquei várias vezes atordoada e sem saber o que responder.

- Você é maluco! - sussurrei sem ar e o encarei ajoelhado na minha frente.

- Maluco por você. - ele sorriu. - Você não vai responder minha pergunta?

Droga o que eu faço?, pensei atordoada.

- Poncho isso é maluquice... Como pode querer se casar com uma pessoa que você mal conhece?

Alfonso estreitou as sobrancelhas não entendendo nada e ficou de pé. A empolgação dele tinha desaparecido e me senti culpada por isso.

- Conheço você o suficiente para saber que é com você que eu quero ficar pra sempre.

- Mas e se você mudar de ideia, conhecer outra pessoa...

- Lá vem você com essa conversa de novo. - ele me interrompeu impaciente, fechou a caixinha bruscamente e guardou no bolso. - Quantas vezes vou ter que dizer que já conheci gente suficiente pra ter certeza de quem eu quero do meu lado? Você acha que você é só mais um casinho pra mim? Acha que eu já fiz esse pedido antes? Que eu já me apaixonei por alguém antes?

- Não! - respondi pra todas as perguntas. - Eu acredito em você, também é a primeira vez que eu me apaixono.

- Então por que ta dizendo não pra mim? - ele me encarou magoado.

- Eu não to dizendo não. - me aproximei e acariciei seu rosto. - Só to dizendo pra gente esperar. - o encarei nos olhos e senti que precisava me explicar melhor. - Eu nunca senti isso por ninguém antes... Nunca fui tão dependente de alguém, é você se afastar e parece que um buraco se abre dentro de mim... - mordi o lábio, droga eu não era boa em me expressar em palavras como ele. - Eu quero ficar com você, se depender de mim pra sempre... Mas todas essas coisas que eu sinto, o jeito que você mexe comigo, às vezes me assustam um pouco, às vezes eu acho que eu to sonhando. - dei de ombros. - Sem contar que você não é uma pessoa comum, você só tem 27 anos e é dono de um negócio multimilionário, você consegue tudo o que quer. - apontei em volta. - E eu não to acostumada com isso, com esse mundo pra onde você me trouxe... Olha o que eu to querendo dizer é pra você ter um pouco de paciência comigo, deixar eu me acostumar a tudo isso antes de... Eu me tornar a Senhora Herrera. - senti minha bochechas arderem ao dizer aquilo.

Alfonso sorriu me puxando e suspirei aliviada, acho que tinha conseguido me explicar.

- Gostei disso... Acho que a partir de agora vou te chamar apenas de futura Senhora Herrera.

- Sinceramente não ficaria surpresa se você fizesse isso. - sorri. - E de tudo que eu falei você só absorveu isso? Pra sua informação senhor Herrera eu não sou tão boa em palavras como você. - provoquei.

- Você é sim. - ele acariciou meu rosto. - E adorei ouvir tudo o que você falou... Prometo que vou tentar ter paciência e esperar você se acostumar comigo e o meu mundo. - ele sorriu.

- Eu ficaria muito grata. - respondi feliz por ele ter me entendido.

- Posso apenas te pedir uma coisa? - ele arqueou as sobrancelhas.

- Pode. - assenti.

- Se não for pedir demais, não demore muito pra se acostumar ta?... Eu não vejo a hora do mundo inteiro saber que você é só minha.

- Combinado! - sorri sem poder lhe dar outra resposta.

Alfonso me beijou e colocou outra música pra nós. Dançamos, nos beijamos, jantamos, fizemos amor, dançamos de novo e quando eu já não aguentava mais ficar acordada Alfonso chamou a limusine que rapidamente chegou e nos levou de volta ao hotel.

Eu dormiria tranquilamente naquela tenda improvisada, mas meu namorado não achava seguro, ainda mais por esses dias que estávamos sem seguranças graças ao pedido que fiz à ele.

Mal me lembro do caminho de volta ao hotel de tão cansada e meio zonza pelo vinho que eu estava. Me lembro vagamente de Alfonso me pegando no colo, nós dois no elevador e já na nossa suíte ele tirando meu vestido e colocando uma camisa no lugar.

- Huuum essa blusa não é minha. - reconheci o cheiro dele na peça.

- Foi a coisa mais rápida que encontrei, ainda não desfizemos as malas lembra? - ele sorriu.

Sorri e deitei na cama, menos de um minuto depois senti Alfonso me abraçando por trás.

- Boa noite meu amor.

- Boa noite meu amor... Amo você! - acariciei os braços dele.

- Também amo você futura Senhora Herrera.

Foi a última coisa que ouvi antes de rir e pegar o sono.

Acordei inquieta e sentei na cama. Por sorte Alfonso devia estar exausto porque não acordou comigo. Levantei da cama com um cuidado extremo e fui pro banheiro. Eu estava horrível com aquela maquiagem borrada, o cabelo bagunçado e com cara de ressaca.

Lavei meu rosto na água fria lembrando do pesadelo que havia me acordado. Na noite passada eu havia me esquecido de algumas questões. Mesmo que eu me sentisse pronta pra me casar com Alfonso, as pessoas ainda podiam me julgar e eu estava com mais medo do julgamento delas do que da minha insegurança.

No sonho elas me acusavam de golpista, caçadora de dotes, manchetes e mais manchetes de jornais diziam que Alfonso estava enganado por se casar comigo. Tantas acusações colocaram sua confiança em mim a prova. Despertei do sonho no momento em que estava no altar com Poncho e ele recusava se casar comigo.

Escovei meus cabelos e o prendi num rabo de cavalo. Sai do banheiro aliviada por ver que Alfonso ainda dormia. Ele ia me odiar pelo que eu ia fazer, mas precisava ficar sozinha. Correr por uma praia tão bonita ia me acalmar e diminuir toda minha inquietação. Se ele acordasse e me visse daquele jeito, iria fazer perguntas e eu não sei se conseguiria me explicar tão bem como na noite passada.

Vesti uma calça legue, tênis e fiquei com a blusa dele, dei um nó na ponta pra que ficasse menor e mais justa. Coloquei um boné e óculos de sol e antes de sair deixei um bilhete avisando que ia correr um pouco, mas que não demoraria.

Sai do hall do hotel meio que às pressas, não ficaria surpresa se aparecesse alguém e me dissesse: “o senhor Herrera deu ordens para que não saísse sozinha, já que quer caminhar irei com a senhorita.”

Foi estranho, mas me senti livre quando cheguei na rua certa de que não tinha ninguém atrás de mim.

Atravessei a rua e a calçada, coloquei meus fones de ouvido e ao som de Paramore comecei a correr pela praia. Me perdi na música e em meus pensamentos.

Alfonso quer que eu volte a morar com ele.

Alfonso quer que eu me case com ele.

Alfonso é um CEO mega importante e milionário, vai todo mundo achar que eu to dando o golpe do baú nele, assim como no sonho.

Você não tem que se importar com a opinião dos outros, a dele basta!, meu inconsciente respondeu.

E se as pessoas começaram a achar que eu to grávida? E se acharem que eu engravidei de propósito pra me casar com ele e depois receber uma pensão milionária?

Bom quando a barriga não crescer elas vão se tocar que você não se casou porque estava grávida.

E se Alfonso estiver se precipitando e desistir da ideia? Ou pior se ele se casar comigo, se arrepender e pedir o divórcio?

Isso não vai acontecer, porque ele ama você!, meu inconsciente continuou respondendo.

O tropeção que eu dei no maldito galho de árvore que estava no chão interrompeu a conversa que eu estava tendo com meu inconsciente. Cai estatelada na areia com um gemido doloroso. Encarei meu tornozelo e pela dor aguda que sentia soube que tinha torcido.

- Merda! - xinguei sem saber como ia voltar ao hotel naquelas condições.

- Precisa de ajuda moça?

Merda de novo!, pensei ao reconhecer aquela voz.

Ergui o rosto e vi o cara do aquário o que tinha me convidado pra um encontro parado de pé na minha frente.

- Você?! - ele sorriu surpreso.

- Como você me encontrou aqui? - o olhei espantada.

- Estou fazendo uma pesquisa aqui na praia e vi quando caiu... Achei falta de educação não vir ajudar. - sorriu.

- Entendi. - suspirei.

- Parece que você levou um tombo feio, deixa eu te ajudar. - ele estendeu as mãos.

Peguei na mão dele e quando tentei apoiar o pé esquerdo no chão doeu ainda mais.

- Acho que alguém se machucou. - ele sorriu. - Está sozinha? - ele olhou em volta procurando Alfonso.

- Sim... Gosto de correr um pouco pra... Pensar.

- Entendi, vem senta aqui. - ele me ajudou a sentar numa pedra. - Já que estamos a sós queria pedir desculpas por ontem, eu não me atreveria àquilo se soubesse que você tinha um namorado tão bravo.

- Eu que peço desculpas pela reação dele... O que ta fazendo? - gemi quando ele pegou meu tornozelo.

- Só estou tirando seu tênis pra te examinar, sei algumas coisas de primeiros socorros. - ele sorriu. - E não precisa pedir desculpas, ele estava defendendo o que é dele, qualquer homem com uma bela moça como você faria igual.

Encarei meu tornozelo constrangida com as palavras dele. Gemi de novo quando ele mexeu meu pé.

- Bom sendo biólogo eu não sei muito coisa sobre isso, mas desconfio que você não torceu o tornozelo, deve apenas ter luxado os ligamentos... Mas acho que vai precisar de um médico e de repouso.

Suspirei. Alfonso teria uma crise se me visse com aquele biólogo, bom ele teria uma crise de qualquer jeito ao ver que eu tinha saído sozinha e ainda por cima me machucado. Era pedir demais desejar que ele ainda estivesse dormindo quando eu voltasse?

- Bom ainda não nos apresentamos... Eu me chamo Arthur.

- Anahí!

- Bom Anahí, acho que o seu passeio acaba aqui... Vou te levar de volta ao hotel.

- Não precisa eu vou sozinha. - respondi querendo evitar outro encontro entre Arthur e Alfonso.

- De jeito nenhum? Você mal consegue andar... Eu levo você, vem. - me puxou pelas mãos.

Tentei protestar, mas Arthur insistiu e quando chegamos ao hotel insistiu em me acompanhar ao quarto. Eu sabia que aquilo não ia dar certo, Arthur não conhecia Alfonso, mas eu conhecia.

Nem deu tempo de tocarmos a campainha, pois, antes de chegarmos a porta a mesma se abriu. Alfonso saiu com o rosto lívido de fúria e eu soube que estava encrencada.

Acordei estranhando a cama vazia, fui me levantar pra ver se Anahí estava no banheiro quando encontrei o bilhete.

Fui dar uma volta na praia. Prometo que não vou demorar, aproveite pra descansar.

Te amo, Any.

 

Fuzilei aquele bilhete sem acreditar que ela tinha cometido a imprudência de sair sozinha. Levantei e liguei na recepção, tinha que saber há quanto tempo Anahí tinha saído.

- Como assim vocês não a viram? - gritei com eles. - Ta... Me avisem assim que ela pisar no hotel e dessa vez acho bom vocês a virem chegar. - desliguei e fuzilei o celular dela que estava na mesinha.

Fui até a varanda e encarei a praia, minha garota estava sozinha em alguma parte daquele lugar. Maldita hora que eu concordei em não trazer seguranças com a gente.

O telefone tocou e atendi no segundo toque.

- Ela chegou senhor, está subindo acompanhada.

Acompanhada? Como assim acompanhada? Senti meu sangue ferver e desliguei.

Abri a porta no momento em que Anahí saiu do elevador. Meu humor que já não estava muito bom por ela ter saído sozinha ficou pior quando a vi acompanhada por aquele cara. E pra piorar ainda mais percebi que ela estava machucada. Aquilo foi demais pra mim cerrei o punho e foi pra cima do cara.

- O que você fez com ela?

Meu punho acertou o nariz dele que caiu no chão sangrando.

- Alfonso! - Anahí me encarou horrorizada, estava se apoiando na mesinha do corredor com o pé esquerdo suspenso.

- Com você eu converso depois. - esbravejei com ela. - Me responde o que você fez com ela?

- Ele não fez nada, eu tropecei num galho e me machuquei, ele só me ajudou. - Anahí esbravejou.

O cara que tinha dado em cima da minha garota se levantou com a mão ensanguentada cobrindo o rosto.

- Você é um ignorante eu só to tentando ajudar... Você vai ficar bem com esse cara? - ele segurou o braço dela.

- Sai de cima dela. - o empurrei me colocando entre os dois.

- Você é doente meu? Anahí você não pode ficar sozinha com esse cara.

- Cala a sua boca ou termino de quebrar sua cara. - ameacei.

- Chega Alfonso! - Anahí gritou. - Eu vou ficar bem Arthur, pode ir... É melhor você ir se cuidar, obrigada.

- Tem certeza?

- Você quer que eu te enfiei no elevador à força ou você vai entrar sozinho? - esbravejei.

O tal Arthur me fuzilou, mas entrou no elevador. Quando as portas se fecharam encarei Anahí que mancando tentava entrar no nosso quarto. Fui até ela e a peguei no colo.

- Me coloca no chão Alfonso. - ela bufou furiosa.

A levei pra dentro da suíte e a coloquei deitada na nossa cama.

- Então o imbecil que deu em cima de você se chama Arthur?!

- Pensei que o imbecil aqui fosse você. - ela esbravejou.

- Ah é? Você queria que eu fizesse o que? Você saiu sozinha, sem segurança e quer que eu fique como?

- Eu não to falando disso... Você nem deixou o Arthur se explicar e já chegou socando a cara dele.

- Aquele idiota deu em cima de você... E lamento muito meu amor, mas ver aquele cara perto de você não me deixa de bom humor e você ajudou saindo sozinha e ainda por cima se machucando.

- Pois fique sabendo que ele pediu desculpas, disse que nunca teria dado em cima de mim se soubesse que eu estava namorando... E se você não tivesse socado a cara dele ele teria tido tempo pra se desculpar com você.

- Se você não tivesse saído sozinha e ainda por cima se machucado, eu não teria ficado de mau humor.

- Eu só fui correr na praia e avisei que não demoraria... Sabe pessoas normais fazem esse tipo de coisa. - ironizou.

- Mas você é minha namorada, não tenho certeza, mas você pode estar correndo perigo, então sair sozinha por ai não faz mais parte da sua rotina... Eu vou ligar agora e manda Javier ou Rafael virem pra cá.

- Se você fizer isso eu juro que volto pra capital antes dos dois chegarem... Não estraga mais a viagem do que você já estragou. - ela me fuzilou.

- Não venha jogar a culpa toda em cima de mim, você sabe como eu sou então porque me provocou saindo sozinha? - acusei. - Seria tão ruim assim se eu te acompanhasse?

- É claro que não. - ela bufou. - Mas eu gosto de correr quando quero ficar um pouco sozinha e pensar... E você me dá muitas coisas em que pensar, uma delas foi seu pedido repentino de casamento.

- Acho que já entendi o que quer dizer... Te trouxe pra cá pra ficarmos juntos, só nós dois depois daqueles dias infernais longe de você... Mas pelo jeito a única coisa que eu to conseguindo é sufocar você a ponto de você se aproveitar que eu to dormindo e fugir... Se o que você quer é ficar sozinha não precisa pedir duas vezes. - dei as costas.

- Aonde você vai? - senti a tristeza com que ela fez aquela pergunta.

- Buscar um médico pra te examinar e dar uma volta... Não preciso me preocupar porque do jeito que está você não vai conseguir sair sozinha. - dei as costas e sai.

No fundo eu não queria ir embora, mas se ficasse com ela continuaríamos discutindo. Nunca tínhamos brigado antes, a não ser quando ela soube a verdade e eu tinha odiado vê-la furiosa comigo. Quando ela aceitou voltar comigo eu jurei a mim mesmo que ia fazer o impossível pra nunca mais brigarmos, porém, mal tínhamos nos reconciliado e eu havia quebrado minha promessa.

Mas o que eu podia fazer, ela tinha me desobedecido e saído sozinha, algo que ela sabe que eu não tolero. Isso me fez explodir com ela, com o Tal Arthur e como resultado ela também tinha explodido comigo. Agora nós dois precisávamos ficar sozinhos e pensar no que tínhamos feito, mais tarde quando estivéssemos mais calmos poderíamos conversar e eu faria o possível para que nos entendêssemos de novo.

Alfonso bateu a porta e senti minha garganta queimar e meus olhos marejarem. Por que ele tinha que ser tão grosso e irracional às vezes? Fechei os olhos afundando na cama.

A culpa é sua também, você sabia que ele ia ficar bravo por ter saído sozinha!, meu inconsciente me cutucou.

Tudo bem a culpa podia ser minha também, mas custava ele ter ido com calma, deixado eu e Arthur explicar o que tinha acontecido? Acho que calma não existe no vocabulário do Alfonso.

Agora eu estava sozinha quando queria a companhia dele e um estava chateado com o outro. A viagem que estava planejada pra ser perfeita estava dando cada vez mais errado.

A porta se abriu e enxuguei o rosto pensando ser Alfonso. Porém foi um senhor de branco que entrou.

- Você é a Anahí? - assenti. - O senhor Herrera me mandou vir examiná-la, o que aconteceu?

- Acho que torci meu tornozelo.

O médico assentiu e examinou meu pé, não era uma torção, mas sim uma leve luxação.

- Esses remédios você toma a cada oito horas, eles vão conter a inflamação e a dor e podem te dar um pouco de sono... Evite apoiar o pé no chão por pelo menos dois dias.

- Ok! - assenti e tomei os dois comprimidos.

O médico deixou os remédios ali e colocou dois travesseiros embaixo do meu pé torcido deixando-o mais alto.

Quando fiquei sozinha deitei e fiquei encarando o teto. Enxuguei o rosto brava comigo e com Alfonso.

Os remédios logo surtiram efeito me deixando com sono e quando finalmente dormi Alfonso ainda não tinha voltado.

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