Princesa?Eu?

By Sindybeatriz09

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Eu era uma garota normal, mas estava no lugar errado na hora errada, e derrepente um anel e uma coroa estavam... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Gritos, luta e medo.
A meia noite ( editado)
Minha Flor (editado)
Decepção
O carrossel nunca para de girar
Entre irmãos
Vergonha alheia
Péssimas notícias
Aviso
Volteiiii
De volta ao Lar
Meus pêsames
Socorro!
Resgate
Meu baile?
Meu baile? #2
Captura
Calmaria
Recado!
Joseph? Jackson?
Invasores
Dia de Viajar
Um Novo Reino
Eu... Aceito?
Casa Comigo?
Brincadeiras Reais
Em um casamento?!
Adultos e Civilizados
Quem Cair Perde
Dama de Companhia
Doces caminhos
Herança
Turbulência
Elite
A Verdade
Nosso Baile!
Destino
Pronunciamentos
Tudo Novamente...
Natal - Memórias
Íntimos
Jackson Miland
Helena Schaefer
Em Outra Vida
Pera aí rapidão!
Superar Juntos - Maratona 1
Tempo - Maratona 2
Jackson - Maratona 3
Corre Aqui!
Rotina
Joseph Miland
Capítulo 63
Capítulo 64

A Revelação

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By Sindybeatriz09

Depois daquela cena com as pessoas e suas reverencias, me levaram para meu quarto e me deixaram lá sozinha. Sentada na beirada da cama fico pensando no que aconteceu com Joseph e se o homem que conheci foi tudo uma mentira ou ele ainda está em algum lugar.

- Linda como sempre, Allice. - sua voz me faz olha-lo imediatamente. Porém não mexo um músculo, ele caminha em minha direção e se senta ao meu lado, fazendo a cama oscilar diante de seu peso.

- O que significa isso Joseph? - encaro seus olhos azuis intensos, a única coisa que me faz acreditar que ele ainda é o ele mesmo.

- Queria que conhecessem minha rainha.

- Você sabe que não sou rainha, e muito menos sequer sou sua. - sou pega de surpresa quando a mão dele encaixa na lateral do meu rosto.

- Eu nunca senti algo assim antes, por ninguém. Mas estar perto de você me faz bem, eu não a deixarei ir para longe jamais, Allice. - me afasto de seu toque.

- Pare com isso Joseph, sabemos que estou comprometida com seu....

- Meu irmão, é eu sei. Mas como já disse antes, isso não vai me impedir. - faço movimentos para me levantar mas ele é mais rápido e me empurra na cama me fazendo cair deitada e logo ele está por cima de mim com cada braço ao lado da minha cabeça. - Eu a amo Allice, e eu a manterei comigo até o fim de minha vida.

- Saia.... - tento empurra-lo mas ele é bem mais forte e apenas se abaixa mais, até estar perto o suficiente para que eu possa ouvir seus sussurros.

- Por favor, fique comigo. - seu pedido me fez travar. Nunca ouvi tanta agonia em sua voz, como se a vida dele dependesse disso.

- Joseph eu... - seus lábios tocam minha testa suavemente e ele se levanta.

- Você ficará comigo Allice, o tempo em que eu estiver na base, você estará ao meu lado. - ele abre a porta. - Virei pessoalmente busca-la para o jantar.

A porta se fecha e eu suspiro desolada. Por que eu? Tinha mais de trinta garotas, e justo eu tinha que ser a escolhida!? Tiro os saltos e os jogo para longe, deito de bruços na cama e fico assim por um bom tempo. Preciso ter notícias de como estão as coisas no castelo, preciso saber que estão seguros, que estão vivos.

Não sei quanto tempo fiquei lá mas em algum momento eu dormi, e sonhei que me casei com Joseph. No sonho éramos felizes, tínhamos dois filhos e vivíamos em um lindo jardim florido, mas então as coisas começaram a derreter como se fossem gelo em baixo do sol. E tudo o que era bonito parecia virar algo totalmente oposto, o jardim virou um campo de guerra cheio de corpos, ossos e sangue. No meio de tudo estava Joseph e Jackson, Joseph segurava algo nas mãos e Jackson corria até ele, mas num piscar de olhos os dois caiam sem vida no chão.

Acordo com a respiração acelerada e batidas na porta. Sem esperar resposta ou convite a senhora Laura entra no quarto com uma capa preta nos braços. Me sento na cama e a acompanho silenciosamente com os olhos.

- Olá querida. - não respondo. - Vamos te arrumar para o jantar?

- Por que você está aqui? - ela me encara confusa.

- O chefe me mandou para te ajudar... - balanço a cabeça em negação.

- O que está fazendo junto dos lobos? - ela respira fundo antes de deixar a capa sobre a mesa.

- Eles me ajudaram e agora estou retribuindo o favor, por favor não me pressione, se Joseph souber que contei o como entrei certamente serei apagada.

- Como assim "como entrou"? - ela sorri, sinto que "como entrei" deveria me preocupar menos do que a parte do "serei apagada".

- Não se pode simplesmente bater na porta dele e dizer que quer fazer parte, você precisa que ele te ajude para que você retribua o favor, querida. - isso está cada vez mais estranho, preciso descobrir o que eles são e o que querem logo. - Agora chega de conversa de sapato sem pé e vamos se arrumar.

- Conversa de sapato sem pé? - encaro ela confusa enquanto me levanto.

- Que não vai a lugar algum. - rio disso e começo a me trocar, e para variar mais um vestido vermelho.

- Qual o problema do seu chefe com vestidos vermelhos? - pergunto passando o tecido por cima dos ombros.

- Ele quer que você se destaque, todos usam preto apenas você que não. - reviro os olhos, Joseph e suas coisas estranhas. O vestido dessa noite é de mangas longas, as costas nuas e um decote reto que não deixa nada a mostra. E nos pés um par de saltos prateados, já nos meus cabelos Laura deu um jeito de prende-los na lateral usando uma presilha prateada com formato de lobo, ela também conseguiu fazer alguns caixinhos nas pontas dos meus cabelos, e no meu rosto ela passou um pouco de blush e um gloss avermelhado.

Me levanto e suspiro, essa irá ser minha realidade por um bom tempo se não conseguir sair desse lugar. Caminho até a porta e ela se abre, Joseph está parado do outro lado, usando uma roupa totalmente preta, porém uma gravata do mesmo tom vermelho do meu vestido dá um destaque ao seu figurino. Devo admitir, ele está lindo, como sempre.

- Você... está linda. - diz encarando meus olhos.

- Obrigada. - o que eu senti por ele não foi simplesmente apagado com uma borracha, mas o que eu sinto por seu irmão está queimando em cada parte do meu corpo e mente. Joseph nunca chegou a despertar tal coisa em mim, mas por mais que eu queira não consigo despreza-lo.

Ele me estendo o braço e antes que eu controle meus instintos, já passei minha mão para ele. Posso vislumbrar um pequeno sorriso em seus lábios durante todo o trajeto. Poucos minutos em uma caminhada silenciosa e chegamos a um salão com quatro imensas mesas, três uma ao lado da outra e há dezenas de cadeiras em cada uma, e a quarta está na frente de todas, com apenas duas cadeiras, ou melhor tronos negros, e é para lá que vamos.

Assim que entramos todos se levantam e fazem revências, Joseph segue caminhando com postura ereta e queixo empinado, ele puxa a cadeira para que eu me sente e depois um guarda faz o mesmo por ele. Assim que nos acomodamos outra dezena de pessoas vestidas de cinza escuro e com bandejas prateadas nas mãos aparecem, eles servem as comidas e quando se retiram as cabeças de todos se viram na nossa direção, numa sincronia assustadora, e Joseph fecha os olhos, como se fizesse uma oração silenciosa e quando os abre de novo as pessoas se viram e comem.

Logo o burburinho de pessoas conversando e risadas tomam conta do ambiente. Começo a comer em silêncio, mas minha mente está em um turbilhão.

- Esta é uma de nossas bases, a de mais fácil acesso para mim agora que estou no Castelo. - Joseph comenta após bebericar um pouco de vinho de sua taça de prata. - Temos outras dezenas dessas espalhadas por todo o país, e algumas no exterior. - é muito pior do que eu pensava.

- Por que se uniu a eles? - questiono e logo em seguida mordisco um pedaço de frango, que está fantástico por sinal.

- Esse é o meu plano B, querida. - ele vira seu rosto para mim e logo em seguida encara as pessoas sentadas e comendo e sorrindo. - Se a eleição não der certo, só me restara reivindicar o que é meu a força.

- Mas você já não deveria ser herdeiro de outro país? Pelo que eu saiba eles não tiveram filhos e você é o mais próximo disso. - uma risada de desdém escapa de seus lábios.

- Não sou nada parecido com um filho para eles, Allice. Mas sim, eu herdarei aquele reino de qualquer forma.

- Para que mais então? - questiono me inclinando para olha-lo.

- Por que é meu, deveria ser. Eu sou o primogênito e tenho meus direitos.

- E onde eu entro nisso tudo? Poderia me explicar meu papel, por que ainda não entendi o roteiro.

- Você, minha cara, será minha rainha. - ele segura minha mão em cima da mesa. - Será meu apoio, e estará lá para me amar.

- Não pode obrigar alguém a amar você Joseph. - ele solta minha mão bruscamente.

- E o que você sabe sobre amar Allice? Se apaixonou por dois irmãos, e sei que apesar de dizer que ama meu irmão de todo seu coração, ainda não conseguiu me deixar para trás, sabe tanto sobre amor que se deixou levar facilmente e enganou a mim e a ele. - sinto minhas bochechas esquentarem, mas não é apenas de vergonha e sim de um misto de raiva, tristeza é uma profunda vergonha de mim mesma. Com um ranger estridente me levanto e sem nem olhar para trás eu caminho em direção a portas de saída. Quando chego perto os guardas fazem sinal de que não abrirão passagem.

- Se não saírem da minha frente eu irei enfiar meus saltos nos ouvidos dos dois e depois cortarei suas orelhas! - digo por entre dentes, e os vejo encarar um ponto atrás da minha cabeça, logo em seguida a passagem é liberada, saio pisando duro por entre os corredores, tentando achar o rumo do meu quarto.

Idiota! Idiota! Idiota! Quero estrangular aquele idiota com as minhas próprias mãos! Após errar os corredores umas três vezes, eu encontro o meu.

- A senhorita não tem permissão para entrar sem autorização... - um cara mascarado começa e eu o corto levantando a minha mão.

- Cale a sua boca antes que eu soque essa mascará idiota dentro do seu nariz, e saia já da minha frente! - vejo quando seus ombros balançam levemente, mas ele nem se mexe. - Ora seu... - caminho em sua direção pronta para chuta-lo em suas partes baixas, mas olhando para algo atrás de mim ele sai da frente e me deixar entrar. - Idiota. - digo ao entrar e bater a porta com toda força que consigo.

- Mas que idiota atrevido... - chuto a porta. - ... me chamou de enganadora na minha cara! - tirei um salto e o joguei contra a parede. - Ah se eu pudesse por minhas mãos naquele pescoço agora! - dei o mesmo destino ao outro sapato prateado. Arranquei a presilha do meu cabelo e joguei para longe. - O que eu sei sobre o amor? Ora bolas o que infernos ele sabe sobre isso!? - me debato batendo os pés no chão, quando estou cansada o suficiente me jogo no chão, deitando nele e olhando o teto.

Será que Jackson também pensa que o enganei? Balanço a cabeça tentando afastar o pensamento. Uma batida na porta me puxa de volta.

- Me deixe em paz! - digo e volto para meu drama no chão, mas as batidas continuam. - Vá embora caramba! - estou começando a me irritar. As batidas continuam, me levanto com fogo nos olhos e abro a porta, dando de cara um aquela horrorosa gravata vermelha. - Mas que inferno! - fecho a porta na cara dele, porém o palhaço continua batendo sem parar. - Dá pra parar de ser tão insuportável? - as batidas continuam, abro a porta pronta para grudar minhas mãos em seu pescoço, mas sem esperar que eu termine de abrir a porta ele entra no quarto.

- O que você quer? - digo cruzando os braços, e algum guarda fecha a porta.

- Você. - ele diz em um sussurro que mal consegui entender.

- O que?

- Conversar. - diz e eu estreito meus olhos em sua direção.

- Não quero conversar com você. - ele se aproxima mais e eu viro o rosto para o outro lado.

- Me desculpe pelo que eu disse, Allice. - continuo olhando para a parede. - Eu fui tolo em lhe acusar de tal coisa e de tal forma.

- Foi mesmo.

- Amor... É um assunto delicado para mim, fiquei na defensiva. - olho para ele procurando sinal de mentiras, mas não encontro. Porém ainda quero enfiar minhas mãos em seu pescoço.

- Não gostei do que você disse.

- Eu sei, eu percebi. - diz olhando para meus saltos jogados um em cada canto, minhas bochechas esquentaram um pouco. - Prometo que me controlarei para que não se repita.

- Está bem, agora saia.

- Quero que vá comigo a um lugar. - era só o que me faltava!

- Vá embora logo. - antes que eu coloque os dedos na maçaneta as mãos de Joseph se enroscam em mim e me tiram do chão, ele me pegou no colo! - Mas que ousadia... Me solte imediatamente! - Digo me debatendo em seus braços, mas ele só os aperta mais e mais.

- Você vai se machucar! Fique quieta. - ele dá alguns passos para sair.

- Me solta! Soltaaa! - continuo me balançando, até que ele suspira e me coloca no chão, me encarando ele se inclina e me joga sobre seu ombro. - Joseph Miland me coloque agora no chão.

- Fique quieta por favor, Allice, eu não vou te sequestrar!

- Você percebe a ironia dessa frase? - tenho quase certeza de que ele revirou os olhos. Bato em suas costas, mas apenas consigo dedos doloridos. Saímos do quarto e ninguém faz sequer questão de se preocupar em me ajudar.

Desisto da luta e me deixo ser carregada por esse príncipe falso de meia tigela, claro que não parei de murmurar reclamações em nenhum minuto sequer. Vamos ver aonde esse duplo sequestro irá me levar agora.


Oii Genteeee!!! Como vocês estão?

Hoje é meu aniversáriooo kkkk, ou foi meu aniversário? Sei lá kkkkkk
Bemm, nos vemos em breve!!!

Beijos e até o próximo capítulo!
Não esqueçam a estrelinha!
Sindy B.

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