O diretor de um escola sul-coreana acha que o terceiro ano do ensino médio é a época que os alunos precisam lembrar, por isso criou o projeto Locutor da rádio. Onde um aluno é escolhido e tem de cumprir milhares de regras para se tornar o locutor mi...
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As aulas passaram rápido demais, Kim agradecia por isso. Já estavam no quinto período e logo iriam poder dar adeus às aulas de hoje. Jongin se sentia ansioso, iria convidar Kyungsoo para ir a sua casa pela primeira vez ㅡ Com a melhor desculpas de todas, a grande estante de livros que seu pai tinha. Não tem como dar errado, com um bom papo ('encheção de saco), seria fácil convencer Kyungsoo.
Nem tão fácil assim, afinal Jongin nunca foi capaz de conseguir ser insistente. ㅡ Era isso que somente ele pensava. Claro, ele não insistia em nada, ele fazia as pessoas caírem na dele, ser a pessoa que mais observava naquela escola tinha lá suas vantagens. Era assim que conseguia tudo, descobrindo e ameaçando as pessoas (de forma passiva), com seus segredos, uns até doidos demais.
Ele se considerava um grande banana por fazer isso. Sim, esse era o termo certo. Ele era um grande banana.
Mesmo que não fosse sempre, ele ainda fazia isso, ainda se aproveitava das outras pessoas, usando o ponto fraco delas ao seu favor. Se orgulhava de só ter feito isso três vezes esse ano e, um grande detalhe é:
Ele nunca teria coragem de dizer nada a ninguém.
Pelo simples fato de que ele é um grande banana. Ria sozinho as vezes só de pensar nesse apelido que achará totalmente válido a todos os aspectos que carregava, ria meio amuado de ter se tornado um panacão. Se é que isso é uma forma ofensiva o suficiente para se referir a ele.
Voltou a pensar em Kyungsoo, não era novidade alguma o quanto esse garoto mexia consigo, afinal não é de agora que ele gosta do baixinho de olhos anormalmente grandes. Não iria mentir, ele gostava de se sentir ansioso e bobinho só por causa de Kyungsoo, afinal de contas, o que diabos tinha de errado ao querer ser um pouco para o Do?
Era isso que ele queria, ser um pouco do que Kyungsoo é para si. Isso pode soar estranhamente dramático, mas Jongin não estava nem aí. Ele tinha preparado uma grande tarde e não seria outras inseguranças sobre os sentimentos melosos que ele mantinha sobre o outro estudante, que iriam o impedir de dar certo.
Foi por isso que achou uma ótima ideia persuadir seu recém adquirido amigo a ir a sua bela residência e, se acabar de ler. Kyungsoo não poderia recusar aquelas grandes e belas histórias e estórias que se encontravam na grande estante (proibida) de seu pai.
ㅡ Não, é uma péssima idéia. ㅡ Kyungsoo disse antes de parar em frente ao bebedouro e molhar os lábios com a água gelada que o objeto distribuía bem mal. ㅡ Nem sei se seus pais gostam de gente.
ㅡ Eu sou o quê? ㅡ Jongin se contentou com o "um idiota" que recebeu como resposta. ㅡ Vamos, eu nunca neguei em ir a sua casa. Sua mãe me adora.
ㅡ Ninguém nunca te convida. ㅡ Riu seco, nem parecia que tinha acabado de molhar a garganta, talvez eles precisassem passar em outro bebedouro.
ㅡ Você me odeia mesmo, né? ㅡ Tentou ser irônico e passar tristeza ao mesmo tempo, não conseguiu e voltou a rir. ㅡ Vamos, por favor?
