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atenção: esse capítulo contém teor sexual explícito e palavras de baixo calão. não recomendado para menores de 18 anos.

× × ×

Tudo parecia acontecer em câmera lenta, como se as cenas de um filme estivessem passando em meus olhos. Nada se parecia com a noite que tivemos no dia que nos conhecemos, porque lá éramos apenas dois estranhos tentando assassinar o desejo de ambos os corpos, enquanto naquele momento, éramos dois amantes que queriam se conectar da forma mais íntima possível.

Coloquei com cuidado o corpo de Jimin sobre a cama, vendo seu tronco se esticar enquanto seus braços se estendiam, tentando me puxar para cima de si. Sorri um pouco e neguei com a cabeça.

— Lembra do dia em que nos conhecemos? — comecei, vendo Jimin me olhar felinamente. Ainda existiam lágrimas em seus olhos, mas aquilo só deixava seu olhar mais brilhante e incrivelmente admirável. — No quarto do hotel, estávamos nessa mesma posição, mas quem estava deitado era eu. Você tirou suas roupas em minha frente, enquanto eu assistia tudo. — levei meu polegar até seus lábios, observando o mesmo morder levemente a ponta dele. — Agora quem assistirá será você.

Dito isso, tirei minha mão de perto de si, levando as duas para o meu moletom, levantando o mesmo de forma pacífica, nunca retirando os olhos de Jimin. Observava a forma quase pecaminosa que o mesmo olhava minha pele, queimando-a com a força do pensamento, me fazendo ter lapsos de arrepios. Joguei meu casaco no chão, passando vagarosamente a mão pelo meu tronco, levando a mesma para minha calça, puxando-a para baixo, revelando nada além de uma cueca branca. Vi quando Jimin tirou sua língua da boca, passando a mesma pelos lábios.

Me assustei quando um de seus pés se elevou, sendo arrastado por minha coxa esquerda até chegar em meu membro. Seus dedos fizeram pressão ali, me fazendo soltar a primeira lufada alta de ar ao perceber quanta falta eu sentia de ter esse tipo de intimidade com Jimin, o quanto ansiei por isso. Desci meu tronco, me deitando no meio de suas pernas enquanto sentia suas coxas pressionarem minha cintura.

Levei meus lábios até o seu, não demorando por ali, pois queria sentir o calor da pele de Park, calor esse que passei a sentir quando desci meus beijos por seu maxilar e pescoço, não tendo piedade quando marquei o outro ali, sentindo meu cabelo ser puxado. Meu desejo era deixar meus registros na pele dele, da mesma forma que deixei na nossa primeira noite, queria deixá-lo extasiado, deixá-lo fraco, com as pernas bambas e o coração a mil.

Levantei sua blusa devagar, sendo cuidadoso ao expor seu corpo. Mesmo com apenas a luz amarelada e fraca proveniente do abajur e alguns lampejos da tempestade que caía lá fora serem as únicas coisas que iluminavam o ambiente, não era preciso mais que isso; o corpo de Jimin já emanava uma luz que assombrava o escuro, luz que denunciava sua localização em meio ao breu, luz que me inundava a mente e o corpo, a vida. A luz que eu via no final do túnel.

Ele era a própria iluminação cegante de sabedoria que Platão tanto citou quando contava, por meio de Sócrates, sobre a Alegoria da Caverna, logo após o acorrentado sair de sua confortável ignorância.

Observei seu tronco, não tendo problemas em denunciar o quanto desejava cada canto daquele corpo, e de como aquela pecinha brilhante me deixava completamente instável. Passei o polegar por aquele lugar, vendo o peito de Jimin se encher com sua respiração, quando um suspiro foi formado.

— Você nem faz ideia do quanto esse piercing te deixa ainda mais sexy. — mencionei, vendo o mesmo rir e negar com a cabeça.

— Como se você também não tivesse um. — palavreou ofegante, me fazendo encarar meu próprio corpo, observando o piercing que eu também tinha no mamilo direito, dando de ombros logo depois.

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⏰ Last updated: May 20, 2021 ⏰

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oásis || jikookWhere stories live. Discover now