– Sente-se. - disse ele, enquanto se recuperava e começava a ler os resultados, preocupada com o que estava lendo. – Temo que os resultados foram precisos. Eu tenho que perguntar, você quer os aurores envolvidos?

– Aurores? Mas existem apenas algumas pessoas em quem confiamos o suficiente... quem deu a ele? - Molly insistiu, sua voz mais alta do que o normal. Então eles foram traídos; era apenas seu marido ou ela também havia sido drogada? Ela não queria acreditar nos resultados, mas ela realmente deveria ter pensado melhor do que duvidar das habilidades de Hermione Granger; Arthur não tinha, e foi por isso que eles vieram aqui imediatamente.

– Os resultados são muito claros; a poção não foi a única coisa usada para coagir você... - o curandeiro disse a Arthur profissionalmente. – Eles também usaram um feitiço que aumentou a poção que estava em seu sistema. - Ele mal podia acreditar nos resultados. Ele não conhecia o mago pessoalmente, tendo ido para Durmstrang como seus pais antes dele, no entanto, todos falavam muito bem dele. Então foi uma surpresa, mas não tão grande quanto seria, digamos, alguém que realmente frequentou Hogwarts e reverenciou o Diretor.

– QUEM? - Arthur exigiu, muito diferente dele, mas ele queria respostas. Ele havia sido manipulado da pior maneira possível e não suportaria isso. Ele estava francamente apavorado com a resposta, tanto quanto queria saber quem o havia drogado. Como sua esposa havia dito, eles não confiavam em muitas pessoas, e ele não gostaria da resposta. As únicas pessoas que ele poderia conceber que fosse alguém da Ordem, e doía até mesmo contemplar isso. Ele seria o primeiro a se desculpar por suas dúvidas se estivesse errado, é claro.

– Alvo Dumbledore. - o Curandeiro Williams respondeu, seus lábios franzidos em contemplação.

– O QUE?! - Molly gritou com toda a força de seus pulmões.

– Você pode checar minha esposa, por favor. - Arthur conseguiu dizer asperamente enquanto entrava em choque.

O curandeiro, reconhecendo os sinais, foi direto para seu armário e pegou uma poção calmante e uma poção adicional e mediu uma pequena quantidade de calmante antes de passá-la para o homem atordoado. Sua esposa (ela presumiu) passou de furiosa a preocupada, em questão de segundos, enquanto tentava inutilmente ajudar o marido. Por fim, o Curandeiro Williams conseguiu fazer Arthur engolir enquanto ele lentamente voltava a si mesmo. Uma vez que ela teve certeza de que ele estava de volta, ele disse a Arthur:

– Esta é a poção que irá anular a poção de controle. - dando-a também. A poção marrom escura parecia bastante nojenta, mas precisa de uma obrigação.

– Obrigado. - Arthur murmurou baixinho, engolindo a poção e fazendo uma careta apenas quando a bebeu completamente. Ele devolveu o frasco vazio a ele e ele prontamente o colocou em uma pequena lata verde, que era coletada no final de cada dia. Eles foram limpos, esterilizados e levados de volta ao laboratório de poções para serem recarregados com novas poções. Houve um tempo em que os vazios eram simplesmente banidos, mas eles precisavam encontrar novas formas de economizar dinheiro, e essa foi uma das ideias sugeridas.

– Por favor, levante-se, senhora. - o Curandeiro Williams pediu, pegando a varinha da mesa onde ela a colocou para ler os resultados de Arthur.

– Me chame de Molly, por favor. - Molly perguntou baixinho, enquanto se levantava, permanecendo imóvel enquanto o exame fazia seu trabalho, esperando que ela não tivesse sido drogada também.

Haunted Jaded Eyes [H.P]Where stories live. Discover now