- Acho melhor eu levar você para seu quarto, quando estiver melhor, conversaremos melhor. - Harry se aproximou dela, e ela negou com a cabeça. - Mione, eu vou tentar meu máximo para que ele consiga vir aqui, te dou minha palavra.

Hermione suspirou, minutos depois, assentindo com a cabeça e aceitando ser levada até o seu quarto; Harry a colocou em sua cama, Hermione fechou os seus olhos após Harry pedir para a mesma descansar, logo, pegando no sono.

♥︎

Draco mal tocou naquele café da manhã, não sentia fome alguma sabendo que os dois homens que estavam observando ele e sua mãe, os mesmos que os seguiram, estavam na porta da cozinha/sala de estar e nem disfarçavam mais, pareciam guardas vigiando os prisioneiros.

Ele levantou devagar e foi em direção ao seu quarto, em seguida, vendo que um dos homens estava logo atrás dele, se virou bruscamente, pegando de surpresa o homem que o seguia.

— O que quer e por que está me seguindo como se fosse um cachorrinho? — Draco perguntou, mostrando seu semblante de indignação. — Eu não estou fazendo nada de errado, eu não preciso de seguranças.

— Não sou seu segurança, e se não está fazendo nada de errado não devia se sentir incomodado. — O homem respondeu, fazendo Draco se irritar mais ainda. — Estou seguindo ordens.

— Eu tenho todo o direito de me sentir incomodado, eu estou dentro da minha própria casa e não tenho a liberdade de andar nela em paz sem você ou seu amigo atrás de mim.

— Estamos seguindo ordens do mestre!

— Ah, e é? Eu não ligo! Eu só quero vocês longe de mim e da minha mãe, somos donos dessa casa, não deixaremos que o Lorde faça isso com nossa privacidade! Ele não é dono daqui e nunca vai ser. — Ele se virou novamente, começando à andar, o homem ainda o seguia. — Você é idiota?

— Seguindo ordens. — O homem disse, Draco revirou os olhos se virando. — Você acha que eu tô feliz tendo que andar atrás de você toda hora? Por mim você desaparecia.

— Por mim você ia pro inferno e levava o seu lorde com você. — Draco sussurrou, se aproximando do homem. — Não pense que você vai sair impune disso.

— O Lorde não gostaria de saber que você está desrespeitando ele desse jeito. — O homem sorriu. — Imagina só quando ele souber.

— O Lorde pra mim é a mesma coisa que merda. — Draco respondeu, ele mesmo estava admirado; se fosse antes, nunca teria coragem de falar algo desse tipo. — Assim como você!

— Olhe como você fala! — O homem já estava com seu rosto vermelho de raiva, fechando seus punhos.

— Você dá sua vida à o Lorde, e ele não dá a mínima por você! Na primeira oportunidade ele vai matar você com todo o gosto do universo. — Draco respondeu, seu semblante agora indicava nojo, era o que ele mais sentia. — Todos vocês aqui por ele, mas ele não está aqui por nenhum de vocês! E eu espero que ele mate você e seu amiguinho bem lentamente e que vocês se arrependam bastante.

— Draco! — Narcissa parecia estar procurando ele por algum tempo, e acabara escutando o que seu filho estava falando. — Filho, o que você está fazendo? — Ela andou até eles, ficando lado a lado com seu filho.

— Olá, Sra. Malfoy! —  O homem à cumprimentou. — Não sabia que o mensageiro escolhido pelo Lorde das trevas é um traídor.

— Ele não é. — Narcissa encarou o comensal à sua frente. — E nunca vai ser.

— Não foi o que ele falou. — O Comensal retrucou.

Obliviate — Draco e Narcissa se surpreenderam, nenhum dos dois haviam usado esse feitiço naquele momento, mas sim uma voz feminina que Draco reconheceria de longe.  — Estava enchendo o saco!

— Pansy? Mas o que você está fazendo aqui? — Draco questionou, ela apenas fez um sinal com a cabeça, sinal indicando que eles teriam que conversar. — O que faremos com ele? — Draco olhou para o homem que parecia estar confuso.

— Comigo? O que vai fazer comigo? — O Comensal perguntou, claramente, não lembrava de nada mais.

— Você escorregou no chão, bateu a cabeça e agora está delirando! — Pansy respondeu, guardando sua varinha.

— Eu não lembro... eu.. vou sair daqui.. licença.. — O homem respondeu, se virando e saindo dali.

— Vai me responder o que está fazendo aqui? — Draco questionou mais uma vez, fazendo a garota dar uma risada.

— Eu salvei sua pele e é assim que você me trata? — Ela respondeu, dando um sorriso logo depois. — Eu vim aqui visitar um amigo, no caso, você!

— Obrigado, Pansy ! — Ele foi até ela e a abraçou, se sentindo mais aliviado.

— Preciso conversar com você, e com a Tia Cissa! — Ela disse, enquanto Narcissa os levavam até sua biblioteca privada; a Mansão Malfoy tinha espaço para construir mais três bibliotecas daquela.

♥︎

Hermione ainda dormia, a Sra. Weasley estava preocupada demais, assim como o resto da casa estava; Scorpius ainda dormia também, o Brusxator estava o afetando demais, e ele não conseguia não se sentir cansado de tudo aquilo por mais que não tivesse feito nada.

— Será que a mamãe vai ficar bem? — Rose perguntou para Harry, que estava do seu lado, escrevendo uma carta. — Eu estou preocupada, ela nunca ficou assim.

— Ela vai sim, Rose. — Ele sorriu, enquanto finalizava a Carta. — Vamos cuidar dela muito bem, assim como ela cuidou de muitos de nós.

— Essa carta, para quem é? — Rose levantou do sofá, vendo que o destinatário era "Caro Senhor Draco Malfoy" . — Meu pai? Por que a carta para o papai? — Ela encarou Harry.

— Sua mãe quer ver o seu pai, ela me pediu. — Harry respondeu. — E aposto que também quer ver o mesmo, certo?

— Sim, mais do que tudo. — Ela suspirou, esperava ver o pai dela, ele poderia ajudar sua mãe.




Continua.

Primeiro vim desejar, após 10 dias, um feliz ano novo para vocês!
Sei que demorei para postar essa capítulo, e mesmo assim ele está bem fraco! Tive problemas com bloqueio criativo, tanto que eu não conseguia terminar uma linha sequer, nem de um diálogo ou de uma ação.
Mas eu fiz para não deixar desatualizado, mas enfim.
Eu não gosto de demorar para postar capítulo, e isso me deixa desconfortável, tava quase enlouquecendo.
Não desistam de mim ♥︎
Obrigada pela compreensão ♥︎

Malfoy Granger: TwinsOnde histórias criam vida. Descubra agora