11° Granger?

7.3K 544 381
                                    

Draco estava sentado com sua família ao redor da mesa farta; nenhum deles havia falado uma palavra e Draco não achava isso estranho, pois isso acontecia sempre: havia virado um habito desde que era pequeno.
Mas sua mãe, Narcissa, sempre arranjava um meio que começar um assunto; o silêncio à incomodava.

- Querido. - Narcissa se direcionou à Lucius. - Diga a Draco, o que havíamos combinado.

Lucius parou de comer, pegando um paninho e limpando sua boca onde estava um pouco sujo, logo após pegou sua taça que, por incrível que parecia, estava apenas com água e bebeu um pouco dela; fez um barulho com a garganta antes de começar:

- Temos notícias do Lorde. - Ele falava, olhando em direção à Draco, que estava prestando bastante atenção em seu pai. - Principalmente em relação à você..

- Filho, saiba que estamos do seu lado. - Narcissa completou a frase do marido, esticando a mão para que ela tocasse na de seu filho; mas logo se afastou para que seu marido continuasse a fala.

- Você será nosso mensageiro. - Ele disse. - Nosso não, mensageiro exclusivo do Mestre.

- O que quer dizer com mensageiro? - Draco estava confuso, achou que a coisa poderia ser pior. - Mas não é só passar as mensagens?

Lucius negou a cabeça, bebendo um pouco de sua água:

- Não! - Ele disse, juntando as mãos  - Quer dizer, é, mas além de mensageiro você terá que fazer tudo que ele manda, como nós.

- Mas isso eu já faço. - Draco ficou ainda mais confuso, o que deixou Lucius um pouco irritado.

- Você não está entendendo, Draco! - Ele suspirou. - Se o lorde mandar você matar alguém,você vai matar e ainda vai lhe contar detalhes, além de passar mensagens para o mestre de tudo que está acontecendo em Hogwarts sem ser descoberto para que ele consiga passar estratégias para ataque; ele tem missões especiais para você e se você não passar sabe que vai ter uma consequência e bem pior, você não tem escolha.

- Eu nunca tive escolha, pai. - Draco se levantou. - Eu nunca tive escolha. - Suspirou. - Então se eu falhar em alguma missão, e ele quiser me matar..

Narcissa assentiu com a cabeça, com os olhos cheios de lágrimas, Draco só negou com a cabeça.

- Boa noite. - Ele se levantou da mesa, Narcissa deixou sua lágrima cair quando seu filho virou as costas para ir para seu quarto.

             Hogwarts

Hermione estava com a cabeça fora por muito tempo, talvez até fora de Hogwarts e dentro da mansão Malfoy; ela se repreendia toda vez que pensava no nome Draco Malfoy ou no rosto dele: se apaixonara por ele desse jeito, no passado?

- Droga, Ginny. - Sentiu o peso de sua amiga por cima dela, e soltou uma risada.

- Eu te chamei três vezes, você não me escutou. - Ginny se sentou na cama, observando Hermione. - No que está pensando?

- Em como minha vida mudou,não minha vida em si, mas meus sentimentos. - Ela suspirou. - três meses atrás estava tudo bem com meus amigos e eu estava apaixonada por Ronald, hoje nem com ele eu falo mais. - Ela fez um semblante indignado. - e eu nem sei mais por quem eu nutro sentimentos. - Ela olhou Rose, dormindo ao seu lado. - E agora eu tenho filhos.. FILHOS; eu nem sabia se ia me casar um dia.. e agora eu tenho dois filhos.

- Três! Você tá grávida. - Ginny lembrou, e Hermione fez outro semblante de indignação.

- Três.. quem em sã consciência faz três filhos com o Malfoy? - Ginny soltou uma risada.

Malfoy Granger: TwinsWhere stories live. Discover now