17° Narcissa sabe .2

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Draco suspirou, sabia que não pudia esconder aquilo de sua mãe, se ela não soubesse disso agora sem sombra de dúvidas ela iria descobrir depois e seria 10x pior, pudia não parecer mas assim como seu filho, ela também havia uma certa influência sobre a comunal da Sonserina.

- Vamos lhe contar uma coisa, não deveríamos mas.. - Draco parou de falar para respirar fundo. - Temos que ir para outro lugar, sabemos que talvez você surte.

- Eu? eu não "surto" - Narcissa fez expressão ofendida. - Se tem que me contar algo, que seja agora.

Sabia que quase não haviam lugares vazios em Hogwarts agora, os alunos trocavam de salas quando dava seu horário que permitiam para que fossem para outra matéria, e naquele momento, era hora do almoço assim possibilitando com que os alunos ficassem perambulando pela escola após comer. Ele pensava em um jeito quando Hermione já havia pensado em dez possibilitades de conversar com Narcissa Malfoy sem que ela à matasse, optou pela sala precisa já que apenas algumas pessoas sabiam de sua existência.

Narcissa seguiu Hermione e Draco, que andavam bem devagar na frente da mulher; o clima havia ficado bem tenso entre eles, as crianças haviam sentido isso e permaneceram caladas durante o percurso.

Ao chegar na parede com completamente nada, que parecia apenas uma parede simples e inútil, Draco se abaixou na frente das crianças e suspirou, sussurrando baixinho.

- Crianças, essa conversa é para explicar como vocês chegaram aqui e meio que é uma conversa para adultos. - Ele disse, Scorpius levantou uma sobrancelha e Rose soltou uma pequena risada.

- Mas como você vai participar papai? você nem é adulto ainda - Rose disse tirando uma risada de Scorpius e um revirar de olhos de Draco.

- Acho que deveríamos fazer parte da conversa já que o assunto é um acontecimento nosso. - Scorpius explicou, e Draco suspirou.

- Vocês venceram! Francamente, andam fazendo jogo de persuasão?! Aposto que foi Hermione quem ensinou isso à vocês - Ele se levantou e pensou em uma sala agradável, parecida com a sala da Mansão Malfoy, onde Narcissa se sentiria em casa e relaxasse; assim ela não perderia tanto a cabeça.

Os 5 adentraram a sala precisa e logo depois ela retornou à ser uma parede normal, claro, para aqueles que não entraram.

Na sala haviam grandes poltronas que pareciam ser confortáveis de longe, e que se sentando nela se sentiria no céu: e era realmente eram assim.

Narcissa se sentou em uma das poltronas e observou os dois jovens se sentarem à sua frente, enquanto as duas crianças sentaram-se e encararam sua avó.

- Bem, mãe.. iremos te contar como tudo começou! - Ele suspirou. - Era um belo dia de verão, quando fui à biblioteca e vi essas duas crianças abraçadas à Hermione, patético como sou resolvi fazer uma piada e acabou que uma delas me chamou de pai! - Narcissa abriu um pouco os olhos. - Esses são Scorpius e Rose, meus filhos com Hermione Granger. - Ela arregalou mais os olhos, confusa. - Eles vieram do futuro por causa de um pequeno objeto chamado brusxator que acabou quebrando, eu também fiquei muito confuso obviamente com toda essa história, e assim me aproximei mais de Hermione.. Nós nem gostávamos um do outro, e nem faziamos idéia que íamos no casar, foi de repende.. Mas mãe, eu decidi não contar antes por todos os motivos do mundo e porquê eles podem ser um alvo aqui para Você sabe quem..

Narcissa escutava perplexa, respirou fundo e não encontrava palavras para poder descrever o que estava escutando.

- Eu.. me desculpa, filho! - Ela suspirou. - Fui muito ruim com você, invadi sua privacidade e se eu soubesse disso antes nunca tinha feito isso. - Narcissa respirou fundo. - Eu estou desestabilizada, você passou por muita pressão e eu.. - Obviamente ela havia aproveitado o momento para pedir desculpas, percebeu que em nenhum momento Draco quis mentir para ela e tudo que fez foi proteger seus filhos; isso ainda confudia sua cabeça como zumbidos fortes à deixando louca.

- E sobre a Hermione, agora que você sabe de toda a história.. eu não me apaixonei por ela do dia para noite. - Ele sorriu. - Ela até me fez ser um cara melhor, sabe?!

Hermione estava vermelha de vergonha, não sabia onde pudia enfiar a cara.

- Eu tenho que processar isso direito! Sabe que seu pai vai ter um ataque cardíaco se soub.. - Narcissa foi interrompida pelo filho.

- Ele não vai saber se ninguém contar. - Draco completou, Scorpius sorriu com isso. - Mãe, estão tentando consertar o brusxator, provavelmente ele vai estar pronto em alguns dias..

- Sim, entendo. - Narcissa respirou fundo novamente. - Como fará para esconder essas crianças caso comece o ataque e o brusxator não estiver pronto?

- Ataque? - Hermione questionou, confusa. - Que ataque?

- A guerra deve estar se aproximando. - Scorpius sussurrou no ouvido de Rose. - Se o brusxator não estiver pronto, estaremos aqui e vivenciaremos à guerra.

- Isso é demais, não é? - Disse Rose, entusiasmada com a idéia de ver uma guerra acontecendo em sua frente.

- Não, burra. - Scorpius à respondeu com impaciência. - Veremos muitas mortes e talvez a gente até morra também! - Essa frase havia deixado Rose com medo. - Mudamos à linha do tempo, esqueceu? uma hora ou outra informações daqui vão sair como saíram antes e Voldemort vai saber que existimos.

- E viraremos talvez o principal alvo dele, claro, segundo principal alvo porquê o primeiro é o Tio Harry! - Rose completou a frase, Scorpius assentiu com a cabeça. - Merlin.

Eles voltaram sua atenção à conversa, Narcissa estava com um copo de vinho que, por ser uma pequena replica da sala da mansão Malfoy  (tudo que Draco se lembrava nela) continha uma garrafa de vinho feito pelas mãos do famoso bruxo Ghaneen Warrior, um dos vinhos favoritos de sua mãe! 

- Terei que fazer algo! - Ela disse enquanto dava um gole. - Tentarei salvar a vida de todos vocês. - Ela olhou para eles, enquanto tinha lágrimas nos olhos. - Não posso deixar que matem vocês caso descubram que existem, preciso fazer algo para proteção.

- Me desculpe, Sra. Malfoy! - Hermione chamou a atenção de Narcissa, que à encarou. - Como assim? eu não entendi, o que está acontecendo?

- Uma guerra está por vir, Granger. - Ela deu mais um gole encarando à garota. - Eu não deveria te dizer isso mas tome cuidado; ele está vindo e todos podemos ser alvos. - Narcissa levantou para poder andar um pouco. - E já que todos podemos ser alvos.. pouco me importa agora essa aberração sem nariz.

Draco sorriu, ele havia inventado esse nome; sabia que agora pudia contar com sua mãe.

Narcissa já havia ido embora, ainda com a cabeça zumbindo de tanta coisa que escutara em um único dia; Draco e Hermione foram questionados por Minerva Mcgonagall o motivo de suas faltas nas aulas anteriores e assim, quando responderam, conseguiram sair daquela sala sem levar nenhum sermão!

- Hermione! - Ele à chamou, enquanto andava do lado dela. - Você acha que fizemos errado? de falar para minha mãe?

- Não.. você fez o certo! - Ela sorriu, enquanto parava no salão Comunal da Grifinória.

- Porquê só "eu"? - Ele sorriu sem entender, e ela colocou uma de suas mãos em seu rosto.

- Você foi corajoso em contar e contou toda à história, não deve me dar créditos por isso. - Ele sorriu e a puxou para um beijo; ela teria que se acostumar com seus beijos surpresas.

- EI, VOCÊS DOIS! - Professor Snape estava passando nos corredores e ao ver o beijo dos dois, foi separa-los. - HOGWARTS NÃO É LUGAR DE NAMORO.

- Entra, entra. - sussurrou Draco, e ela deu a senha para a mulher gorda abrir a passagem da comunal. - Tchau, Malfoy-Granger!  - Ele gritou, logo saindo correndo dali em direção à comunal da Sonserina.

- VOU TE TIRAR PONTOS, SENHOR MALFOY!  - Snape ainda continuava gritando, e ele parecendo uma criança  feliz corria do professor.



Continua.

Me desculpem por esse capítulo 💘

 

Malfoy Granger: TwinsWhere stories live. Discover now