Capítulo 17- A proposta

22 9 0
                                    


No dia que entraram em Cordilheire

Thalia on

Havíamos acabado de nós sepera na entrada da cidade, onde inciei a procura pelo porto ou algo que podia nos ajudar na parte rica da cidade. Que por sinal era muito gloriosa em sua construção, com grandes casas com tonalidades que variavam de um degradê de caramelo ao mais claro creme, estavam próximas ao um castelo, que era menor em questão de tamanho ao qual estive antes.

Não havia muitos elfos na rua entre as casas, os poucos que haviam me fizeram me senti levemente desconfortável com as minhas vestimentas, que perto das deles eram modestas demais. Mesmo estando usando a capa que estava encantada e meu exterior demostra-se estar apresentável, no fundo eu sabia que debaixo daquela capa eu estava um caco, ou melhor só o pó da gaita, em comparação do que eu um dia fui.

Desde o evento com o Rei de Leporem que ainda amaldiçoou pelo o que me ocorreu, não tenho me reconhecido mais. Minha autoestima, autoconfiança e parte empoderada que eu um dia possuí se foi naquele gole. Mesmo eu tendo buscado aceitar o meu atual estado, faria o que fosse preciso para volta a ser humana novamente.

Me perdendo nesses pensamentos ia andando pela rua, já ignorando o ambiente ao meu redor. Perdendo-me da direção e meu objetivo de busca, meu pés que antes andavam em passos ágeis, agora se encontravam fazendo movimentos lentos, enquanto eu me perdia em uma crise existencial.

Foi nesse momento que eu xoquei meu corpo em algo, ou melhor em alguém que por sinal era muito alto e tinha cheiro amadeirado. Olhei para cima e não pude crê em meus olhos, estava diante do elfo que Adhara havia me falado. Não consegui pronunciar nenhuma palavra, pois estava em choque e perdida em seu olhar, que era de profunda malícia.

Ele apenas sorriu para mim como se enxergasse por trás da capa, me agarrou em seus braços levou-me para um beco entre duas casas, onde ele arrancou a capa de mim. Fazendo-se assim revelar meu atual estado de aparência.

As lágrimas começaram a cair de meus olhos quando me olhei no reflexo de uma possa de água no chão. Não sentia medo por estar diante dele, e sim vergonha pela minha aparência atual.

- Sabe eu posso te devolver ao que você era antes- disse ele se agachado e ficando com seu rosto na altura do meu.

- Pode?- Perguntei desconfiada.

- Sim... Mais em troca irei cobrar algo de você- disse ele limpando as lágrimas de meus olhos com seu polegar.

- Faço que você quiser... contando que me devolva a minha forma humana- falei decidida , não me importando com as consequências.

- Então assim Será- disse ele me estendo a mão, que logo apertei aceitando o acordo.

Uma nuvem negra me envolveu, e eu comecei a sentir uma dor imensa, dos meus ossos crescendo e a sensação de ter algo queimando e contado minha pele por todo o meu corpo. Me fazendo pensar que ele havia traído nosso acordo naquele instante, enquanto eu sentia esse processo de dor, que durou rápido e nunca conseguirei esquece-lo.

Quando a dor cessou e eu abri os meus olhos fiquei maravilhada no que eu vi na possa de água. Agora no lugar de uma anã havia me transformado numa linda mulher, eu finalmente era o que fui antes numa versão melhor mais sofisticada de mim. Eu era tudo o que eu sempre sonhei e almejei.

No calor das minhas emoções, não pensei duas vezes e fui abracei ele, dizendo muito obrigado. Ele apenas levantou o meu queixo com uma das mãos para que eu olhasse em direção dos seus olhos, que do violeta mostrava se ter um profundo mistério.

- Não me agradeça ainda querida, eu ainda não cobrei a sua parte do acordo- disse ele de forma maliciosa.

- Eu sei disso e de forma nenhuma esqueceria...mais então mudando de assunto me permitiria saber qual o seu verdeiro nome? - Perguntei com um leve sorriso nós lábios- Tenho certeza que não é Voronwe.

Nem tudo é o que aparenta ser( Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora