Capítulo 14- O uivo da meia noite

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Continuação

... foi quando me virei e olhei, e vi que Miria havia se transformado em um grande lobo negro com os olhos cor de mel, do qual o seu tamanho e altura se igualava ao dos Nelroks. Lhivia e Adhara haviam ficado tão espantadas com o acontecido, ao ponto de se afastarem de Miria e levar a luta com os Nelroks para longe de onde ela estava.

Com dentes brancos e pontudos a mostra ela rosnava, seu olhar era tão ameaçador, que eu não consegui distinguir se era para mim ou para os Nelroks atrás de mim, vindo para me matar. Fiquei em pânico e não conseguia me mexer do lugar, o que por instante foi minha esperança de salvação, agora havia se tornado uma grande incerteza, pois eu não tinha ideia se Miria estava consciente naquela fera diante de mim ou não.

No meu estado de pânico, comecei a me tremer de medo ao ponto de eu sentir meus ossos ranger. E num determinado tempo que estavamos nós encarando, foi então que ela avançou na minha direção, e eu não sabia o que fazer, meu corpo se moveu sozinho como reflexo dos sentimentos de medo e um turbilhão de emoções que eu estava sentindo, eu me abaixei na posição fetal e esperei o meu fim.

Alguns minutos se passaram e só ouvia o rosnado dela, o estalar de ossos e muitos gritos de agonia. Lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto, e em mim não havia coragem suficiente, para eu levantar a cabeça e olhar ao meu redor. Pois não queria ver o que havia acontecido com Lhivia e Adhara. Porque não ouvi mais suas vozes, a um tempo desde o momento que me abaixei.

Quando os gritos de agonia e os barulhos de ossos quebrando cessaram junto com o rosnado e silêncio se instalou, senti uma mão no meu ombro e ouvi a voz familiar de Miria, a voz da Miria que eu cresci junto e não o rosnado da besta que esteve na minha frente, me senti aliviada.

- Hei... tá tudo bem... já acabou- falava ela, tentando me acalmar.

- Tem certeza- falei meio duvidosa com ela.

- Sim... está tudo bem... já passou- fala ela de forma carinhosa.

Levanto a cabeça e olho para ela, que estava nua na minha frente, fico um pouco pasma com sua situação e ela apanas sorri e fala.

- Sei que sou linda...mais você poderia me ajudar a achar minha capa - diz ela em tom de ironia para mim.

Me fazendo dar um breve sorriso.

-Claro... porque não senhorita nudismo... mais antes de procuramos me responda uma coisa...cadê as meninas que não as vejo...por acaso comeu elas - digo com uma sombrancelha arqueada.

- Relaxa Thalia elas desmaiaram de medo bem ali- disse ela apontando na direção.

- Sei... só confio vendo - digo indo na direção que ela mostrou.

Encontro Lhivia e Adhara desacordadas no chão com monte de sangue em cima delas, com tripas e partes de Nelroks ao redor. Era uma verdadeira carnificina que havia acontecido ali, no qual havia um monte de cardáveres no chão, onde em grande maioria estava desmembrados, tinha sangue espirado em todas direções desde do chão até nós troncos das árvores. E o acampamento estava completamente destruído, onde nossas coisas que estavam no chão se encontravam sujas de sangue.

 E o acampamento estava completamente destruído, onde nossas coisas que estavam no chão se encontravam sujas de sangue

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- Hein acordem - digo cutucando elas, que logo começam a se levantar.

- Cadê a Miria?- Pergunta Lhivia um pouco atordoada.

- Estou aqui - Responde Miria acenando de longe.

- Que bom que você está viva Miria- fala Adhara animada.

- E que nós também estamos vivas - falo brava com ela.

- Não sei o porque você se preocupou Thalia...Miria jamais iria nós machucar...dava para vê pelos olhos dela no sua forma de loba que ela estava no controle- fala Adhara na defensiva.

- Então por que desmaiaram- digo questionando.

- Helôooo...foi muita tripa e sangue voando para cima fia...somos sensíveis fofa - diz Adhara rindo.

- kkkkk se você diz...quem sou eu para discordar- falo para ela rindo.

- Mana foi muitos Nelroks rasgado e ossos quebrados que nós fizeram desmaiar- fala Lhivia fazendo as expressões de como aconteceu.

Ficamos rindo da situação até Miria vir nos interromper.

- Gente vamos levantar acampamento...termos que partir daqui antes mandem mais Nelroks para nós matar- fala Miria friamente.

- É você tem razão temos que partir logo- diz Lhivia pegando sua bolsa e capa suja de sangue- Vamos meninas se aprecem não podemos demorar - diz ela nós apresando.

Pegamos nossas coisas e continuamos a andar na direção de Cordilheire noite adentro. Com a iluminação de uma tocha olhavanos o mapa, que nos mostrava a direção a seguir. Onde após nós andarmos pelo resto da noite e o incio da Alvorada, finalmente chegamos em Cordilheire.

Thalia off

Adhara on

Ao avistamos Cordilheire ficamos maravilhadas com a beleza da cidade élfica, que tinha construções detalhadas feitas de pedras claras, com os telhados em vermelho de barro, a cidade estava metade suspensa em cima de um grande lago e a outra em terra firme onde ficava as grandes muralhas com um grande portão dourado.

E antes de nos aproximarmos da cidade e guardas nos avistacem cobertas de sangue e acabarem tendo impressões erradas de nós, resolvemos nos limpar e lavar nossas roupas na beirada do lago que estava longe do castelo.

Após nós limpamos do sangue e nossas coisas, colocámos os vestidos e capas para secar em galhos baixos de uma das árvores da floresta. Enquanto esperávamos os vestidos secar, comemos nosso café da manhã, estávamos com uma cara de morte um pouco exaustas por não termos dormido na noite anterior, mais ainda atentas a qualquer movimento.

Após nossas roupas secarem nós vestimos e formos na direção do portão da cidade que estava aberto sendo vigiado por guardas. Que ao nós aproximarmos do portão perguntaram nossa indentificação.

- De que lugar vocês vem ?- Pergunta o guarda.

- Viemos da cidade dos homens para comprar tecidos- fala Miria com olhar confiante.

- De reino dos homens vocês vieram?- Pergunta o guarda desconfiado.

- Viemos de Liberquia- digo sorrindo.

- Podem passar mais lembrem sua permissão é de circular pela cidade é apenas dois dias - fala o guarda de forma autoritária, nós entregando um pergaminho.

- fique tranquilo não ficarem mais que dois dias dentro da cidade- fala Thalia piscando para o guarda, que por sinal era lindo.

Após adentrarmos na cidade nós dividimos para procurar o porto dos barcos, e marcamos de nós encontramos no entardecer na entrada da cidade.

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Notas da autora

Oiê meus queridos leitores ☺️ espero que estejam gostando dos capítulos 😘, não se esqueçam de votar e deixar sua 🌟, e comentário sobre o capítulo e a história. Vou adorar ler e eles e saber se estão gostando.

Nem tudo é o que aparenta ser( Em Andamento)Where stories live. Discover now