Capítulo VII - Lágrimas de uma mãe

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Notas Iniciais

Olá meus xuxus, quem ta vivo sempre aparece. Eu sei que demorei, me desculpem. Faz alguns dias que o capítulo estava, só não parei pra posta-lo pq tô tentando transformar a minha historia Thorki em um original, passei muito tempo envolvida nisso.

Espero que tenham paciência comigo e que goste. Ah, segurem os corações, esse capítulo tem grandes emoções.

****

– Eu vou trazer meu filho de volta – Frigga falou com tanta confiança que até fez Thor acreditar que ela seria capaz, mas essa sensação durou pouco por que ele se lembrou que o irmão falou que não queria ninguém de Asgard em suas terras.

– Mãe, eu não acho que seja uma boa ideia – o deus do trovão informou sem saber como argumentar com sua progenitora.

– Claro que é! Loki sempre me escutava e fazia o que eu pedia, se eu pedir ele volta – a rainha avisou realmente acreditando que apenas o seu pedido fosse o suficiente para trazer o segundo herdeiro do trono de volta para Asgard.

– O Loki está diferente, ele não é mais um menino que a senhora conheceu – Thor tentou dissuadir a mais velha sabendo que não adiantaria ela tentar.

– Escute o garoto Frigga, ele esteve com o Loki, conversou com ele e deve saber o que está falando – Odin interviu, mas isso apenas serviu para deixar a rainha mais decidida.

– Está decidido – ditou autoritária sem dá brechas para questionamentos. – Thor?! Você e eu iremos para Midgard imediatamente. Quero meu filho em casa antes do jantar.

– Seja razoável esposa – Odin pediu.

O rei precisava tentar colocar um pouco de juízo na cabeça de sua rainha, mas ele sabia que era gastar saliva, quando ela decidia que iria fazer algo somente um evento apocalíptico poderia pará-la. Esse era o traço de sua personalidade que mais amava, porém era algo que lhe dava muita dor de cabeça.

– A culpa é sua, Odin! Se tivesse me escutado há seiscentos anos, nós teríamos o nosso filho em casa e não teríamos que passar por isso. Você e seu orgulho descabido me fizeram passar seis séculos sem meu filho, por acaso sabe o que isso significa para uma mãe? – as palavras da rainha saíram exaltadas, ríspidas e cheias de amargura. A mágoa pelo comportamento de Odin ainda é tão grande quanto na época que Loki sumiu de suas vidas.

Thor olhava para os reis sem saber o que dizer já que não havia defesa para seu pai e estava chocado, nunca tinha visto sua mãe ser tão ríspida com o marido, aquilo foi muito estranho. É verdade que ela se irrita como qualquer ser que seja capaz de ter sentimentos, entretanto a rainha sempre foi um exemplo de autocontrole e gentileza. O deus do trovão nunca a viu levantar a voz com alguém, mesmo que esse alguém merecesse.

Vencidos, Odin e Thor simplesmente concordaram com a decisão da rainha. Sem ter muitas escolhas, o deus do trovão seguiu a mãe até a Bifrost, seu instinto lhe dizia que aquilo não era uma boa ideia, mas tentou afastar esse sentimento. Loki sempre amou Frigga, provavelmente abriria uma exceção na sua exigência e a aceitaria, além do mais, não tinha como impedir eu Frigga fosse a Midgard a procura de seu irmão. Heimdall lançou um olhar preocupado para Thor assim que entraram na cúpula da Bifrost, ele parecia saber de algo, mas manteve-se em silêncio e enviou os seus senhores para o mais perto possível da casa de Loki.

Mãe e filho andaram por uns dez minutos em uma estrada de terra até chegarem na frente de uma casa de paredes amarelas. Loki estava sentado na escada de poucos degraus varanda usando uma calça jeans azul e uma camisa branca, os cabelos estavam presos em um coque alto, seus braços apoiados nos joelhos dobrados, os olhos estavam fixos num ponto qualquer entre os pés, em suas mãos uma taça de vinho quase vazia, Frigga sentiu seus olhos se encherem de lágrimas ao reconhecer o seu filho.

HabitarWhere stories live. Discover now