Capítulo XI - O amor de um pai

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Notas Iniciais

Olha quem está de volta... Então meus xuxus, vamos conversar.

Sumi dessa historia pq estava me dedicando inteiramente a outra (Mil Pedaços de Vidro), mas já terminei de escrevê-la e por isso que agora vou me dedicar somente a está. Contudo o meu vicio nas historias do AO# (site gringo de fanfics) faz com que eu demore a escrever. Sou uma vergonha para a profissão, eu sei... mas to tentando e espero que tenham paciência comigo.

Chega de enrolação, boa leitura para vocês e não esqueçam de comentar.

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Sem esperar por uma resposta do Capitão América, Loki arrastou o irmão e Homem de Ferro para um canto da sala destruída, massageou as têmporas sentindo a cabeça latejando de dor. A conversa que teria com seus meninos iria mexer em velhas feridas, as quais achou que estavam cicatrizadas, contudo, bastou apenas pensar em falar sobre, que elas começaram a incomodar.

– Anthony, você pode fazer companhia para meu irmão até amanhã? – o deus mago pediu parecendo exausto.

– Ué, por que eu? – Stark questiona confuso com as palavras do deus malandro.

– Eu preciso conversar com os meninos e pensar um pouco.

Mas não era apenas a dor de cabeça que estava incomodando, ou a conversa que remexeria em feridas antigas, tinha algo fazendo seu cérebro coçar. Uma intuição, talvez?! Ele não sabia dizer, mas sentia em seu âmago que tinha alguma coisa errada acontecendo e o sexto sentido de um feiticeiro não é algo que pode ser ignorado. Entretanto, no momento, não é algo que ele pode dar a devida atenção.

– Irmão, por favor...

– Não vou sumir novamente, Thor, eu só preciso de um tempo para organizar as ideias e contar para meus meninos sobre você, Odin e Asgard – o deus mais novo interrompeu diante do olhar agoniado do irmão.

– Ok, eu cuido da Barbie superdesenvolvida, mas você vai ficar me devendo essa – o Homem de Ferro afirmou brincando.

Tony tentou melhorar a expressão no rosto de Loki. Não era algo perceptível aos olhos de quem não o conhecia, mas o Homem de Ferro sabia que o deus mago estava angustiado, ansioso e talvez, triste. O que mais assustava o Stark era que ele não era de pedir favores, quando acontecia era porque no momento ele não está com estrutura psicológica ou emocional para lidar com algo naquele momento e isso fazia todos os alertas de sua cabeça dispararem. Normalmente Loki agia de uma maneira extremamente controlada, abrasiva e sarcástica, ele apenas se tornava alguém agradável na presença das pessoas que apreciava, e era excepcionalmente perigoso quando controlado pela raiva ou qualquer outro sentimento igualmente arrebatador, por isso vê-lo assim era tão preocupante.

– Por favor, consiga para meu irmão, algumas roupas e o que comer – Loki pediu, depois voltou sua atenção para o mais velho.

– Nós vamos conversar, Thor, mas não agora ou hoje. Eu prometo a você, irmão.

– Não desapareça novamente, irmão, eu lhe peço – o deus do trovão suplicou, seus olhos estavam cheios de expectativas e medos.

Loki apertou seu ombro de seu irmão e lhe deu um pequeno sorriso para reafirmar que ele não iria desaparecer. Despedindo-se rapidamente dos outros vingadores, ele seguiu pelo o corredor até o elevador e desceu para o andar da torre que lhe pertencia. Praticamente se arrastou para o quarto de Peter e o encontrou sentado na cama ao lado de Narfi, ambos pareciam curiosos. O jovem deus suspirou deixando os ombros caírem cansados, ele não queria falar sobre o passado, mas o passado não o deixava em paz e seus meninos não entraram às cegas em seu drama familiar. Loki sentou na poltrona em frente aos filhos e começou a falar sobre sua infância em Asgard.

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⏰ Last updated: Jun 26, 2022 ⏰

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