Capítulo Dezesseis

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Mais um.

Mais um

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Pietra

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Pietra

Acordo numa cama espaçosa, lençóis extra macios, acariciando meu corpo nu. Gemo, esticando-me. Meus músculos internos deliciosamente doloridos. Abro meus olhos encontrando o ambiente requintado do quarto. O quarto de Tristan Maxwell. Ele me surpreendeu pra caramba ao me trazer para cá e não para o outro no final do corredor. Rolo na cama, me sentando com um gemido baixo. O rastro dele e sua posse rude estão por todo o meu corpo. Depois que me comeu como um animal selvagem no banheiro do avião, colocou nosso envolvimento sob nova perspectiva. Deus, eu devia ter dito não. Mas não consegui. O quero demais. Quando entra em mim, esqueço da decência e só quero ser usada, degradada por ele. Tenho ciência de que posso me arrepender de mergulhar mais profundo nesse relacionamento não convencional que me propôs. No entanto, vou arriscar. Minhas crises de consciência só duram quando estou longe dele. Basta um olhar, um toque, uma palavra sacana sussurrada em meu ouvido e me rendo.

Então, aceitei de uma vez. Vou ficar com ele, dessa vez porque quero isso. Só preciso me resguardar para o público. Ainda não quero aparecer com ele. T continua não sendo material para relacionamento sério. Além disso, tem a empresa, não quero ser apontada como um de seus casos quando tudo terminar. Meu peito aperta um pouco ao pensar no fim. Embora sinta muito tesão por mim, irá me deixar em algum momento. Ter essa certeza me deprime, admito. Me arrasto para a borda do colchão e corto o fluxo de pensamentos desestimulantes. Nesse momento, o objeto do meu desejo indecente dobra a esquina, vindo do banheiro e, porra, todo pensamento coerente evapora da minha cabeça. Está delicioso, de banho recém-tomado, uma toalha pendendo baixo em seu quadril estreito. Eu babo no v masculino, subindo para o tanquinho e peitoral definidos. Os pingos d'água rolam na pele morena-clara e lambo os lábios. Sacanagem... Quero lambê-lo inteiro, merda.

Subo a exploração, a boca linda e sensual está se curvando num de seus sorrisos safados e arrogantes. O cachorro sabe que é bonito. Quando nossos olhares se encontram, seu sorriso alarga, lentamente. Meu Pai eterno... Me molho toda, minhas paredes latejando vergonhosamente. Para não ficar por baixo, me levanto da cama e agora é a vez do safado me cobiçar. Os olhos escuros brilham descendo pelo meu corpo, terminando de me inflamar. Meus seios arrepiam, os mamilos doendo para ser sugados por essa boca gostosa e perversa. Fiquei aqui em sua casa desde a manhã e ontem. Passamos a manhã na cama, só saindo do quarto para almoçar. Ele encomendou num restaurante chique e comemos na cozinha. À tarde me levou para conhecer a área externa numa caminhada. Usei um de seus moletons de novo, devido à baixa temperatura. Brincamos com Apolo, seu cão. Ele é tão lindo e dócil. Caí de amores pelo bicho quando pulou sobre mim semana passada.

A PROPOSTA - TRISTAN - Série Turbulência (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora