5. Feche sua boca, Ben!

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Skylar POV

Justin se sentou ao meu lado no chão, cruzando as pernas feito um índio e sorrindo como uma criança na manhã de natal, esperando seus presentes.

Nós dois úmidos graças ao banho, que tomamos juntos – você sabe, apenas para amenizar o impacto da água quente – (sim certo). Estávamos em nossos pijamas prontos para começar essa primeira sessão em cerca de um mês. Respirei fundo, nervosa por estar fazendo isso, mas ao mesmo tempo, eu tinha de admitir que era bom estar fazendo de novo.

— Certo, Justin. – pus as mechas ainda molhadas do meu cabelo atrás da orelha. — Você disse que...

Ele parecia desapontado e me olhava para como se eu tivesse matado alguém.

— O que foi?

— Você não vai fazer aquilo? – ele perguntou cabisbaixo.

Eu revirei os olhos enquanto sorria, fingindo apertar um botão no tapete, entre nós.

— Justin Bieber, sessão dois mil. – eu brinquei e ele sorriu para mim. Maldito sorriso colgate.

— Olá, Justin. – sorri para ele, balançando um pouco a cabeça. — Idiota.

— Olá, Dra. Skylar. – ele sorriu de volta. — Linda.

— Isso é inapropriado, Justin, então pare. – atuei profissionalmente, tentando resistir àquele carinha. — Comporte-se ou teremos que encerrar a sessão mais cedo.

— Sim. – ele olhou para baixo, ficando sério. — Desculpe.

— Tudo bem. – o olhei um pouco, enquanto abria o notebook. Justin tentou ver o que havia ali, como um garoto curioso que espreitava seu presente.

— Pare com isso. – puxei para mais perto e ele riu.

— Então, Justin, hoje você teve um grande dia. – eu comecei, — Como foi em seu novo emprego?

— Foi ótimo. – ele deu de ombros. — Foi bom fazer algo honesto. Ainda malhei decentemente hoje.

Hora de brincar de pique-pega com Justin.

— Justin... - eu olhei em seus olhos, com firmeza. — Você sabe que para a terapia funcionar, você tem que falar a verdade...

— Eu estou dizendo a verdade. – ele olhou para mim sem um pingo de culpa.

— Pois, quando eu era pequena passei um tempo em um sitio, acampando, havia cavalos lá e cuidávamos deles. – informei. — Eu achava que seria tudo muito divertido e calmo, mas quando vi todo o estábulo e o trabalho que daria fiquei assustada. Foram dois verões e eu optei por nunca mais pensar nisso de novo. Meu pai fez uma escolha inteligente me mandando para lá. Eu aprendi que ter animais é uma grande responsabilidade. Eu nunca passei por nada assim na minha vida

𝓒𝓸𝓵𝓸𝓻𝓲𝓷𝓰 𝓞𝓾𝓽𝓼𝓲𝓭𝓮 𝓣𝓱𝓮 𝓛𝓲𝓷𝓮𝓼 | 𝓕𝓲𝓷𝓪𝓵𝓲𝔃𝓪𝓭𝓪Onde histórias criam vida. Descubra agora