Capítulo 27 - A vida de um Shinobi

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Harumi estava terminando-se de arrumar para pode ir ao campo de treinamento, quando um barulho chamou sua atenção. Seu pai e avó já saiu, então, não havia possibilidade de ser eles.

Ela sacou uma kunai no selo em seu pulso e colocou-se ao lado da janela com as costas contra a parede. Seus ouvidos atento para captar qualquer som.

O intruso não veio da janela. Movida pelo instinto, Harumi moveu a mão com a arma para frente do corpo, porém, a invasor segurou seu pulso com firme impedido a trajetória da arma.

Harumi contorceu o corpo e desferiu uma chute com a perna direita, forçando a pessoa soltá-la e pula para trás, para impedi o ataque.

— Ou, calma passarinho. — A voz sensual e provocativa de Anko a fez parar os ataques, mas não larga a arma afiada que segurava — Sabia que sua casa é uma armadilha mortal? Isso é uma residência familiar ou Sede da ANBU?

A garota relaxou a postura, mas manteve a kunai na mão.— Devia agir como uma pessoa normal e toca a campainha? — ela provocou a mulher de cabelos roxos.

Anko fez uma careta em desdem e moveu-se pelo quarto. Seus olhos treinados analisavam os detalhes. Era natural para ela sempre pesquisa e avaliar seu cenário, era uma mania que vinha com sua profissão de investigadora, espião e torturadora.

— Sem graça!

Harumi decidiu que não valia a pena tentar entender aquela mulher. Certamente, todo shinobi que alcançava o posto jounin, tinha alguns parafusos faltando.

— O que faz aqui, Anko-sensei?

Anko sentou relaxada em uma poltrona que ficava próximo à janela. Harumi revirou os olhos e decidiu terminar de ser arrumar.

— Seus companheiros sem graça fugiram do treinamento. O baixinho está com o padrinho, aparentemente o Grande Jiraiya-sama está na cidade. Queria tanto encontrá-lo. Adoro as suas obras.

— Pervertida? — Harumi provocou.

Anko deu largo sorriu e disse: — Com muito orgulho. Deveria ler, e leitura educativa. Assim, quando você tiver um namoradinho... — ela disse, e teve o resultado que esperava, uma Harumi com as bochechas vermelhas e desviando o olhar — Oh, está corada!

Harumi não entendia quando isso começou acontecer, e sua mente recusava fielmente aceitar. Ultimamente, ela passou a reparar mais em Sasuke. A separar suas qualidade e defeitos, e apesar do ar arrogante e intolerante, o garoto sabia ser gentil, protetor e tímido com pessoas que não fazia parte do seu círculo de amigos ou familiar... Era até fofo seu lado introvertido.

— Enfim, o garoto Emo foi raptado por aquele pai mal-humorado... Algo sobre dia de ajudar na delegacia. Eu acho uma grande desculpa. Ele não pode lidar com minha sensualidade e beleza.

Nohara encarou a jounin e gemeu. Ela sabia que sobraria para ela, mas ainda assim, tentou esperançosamente escapa. — Então estou liberada? Minha cama parece convidativa.

Anko bateu as mãos juntas e levantou da poltrona; — Nem pensa, eu preciso de alguém para torturar hoje. Culpe seus amigos.

— Não! Eu me recuso fugir dessas cobras novamente.

— Relaxe, não lidaremos com cobras hoje.

Harumi suspirou. Pelo visto sua paciência seria testada aquele dia.

— Arrume-se minha psicopata, hoje a tia Anko vai lhe ensinar como ser uma mulher durona.

Como uma frase que leu no livro: não contrarie um louco, Harumi decidiu seguir o curso da correnteza. Sem um padrinho ou pai autoritário para lhe retira dessa enrascada, ela teve que lidar com Anko.

A garota do time 7 - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora