Capítulo 13 - Seguestradores

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Eles gastaram 4 dias para chegarem no posto da fronteira entre Konoha e Iwa. Era uma região de grande tensão. Nenhum dos países tinham mais cidades naqueles locais, já que as poucas que tinham, sofreram muito na última guerra.

As grandes árvores eram uma muralha que contrastava com as rochas e montanhas que simbolizava Iwa. Dois territórios tão distintos.

Os quatro genins não conseguiram esconder os semblantes de cansaço, mas ainda não amoleceram ou sentaram, pois, podiam sentir sua a sensei estava em alerta.

Foi Kiba que percebeu primeiro o ataque surpresa, ele moveu em sintonia perfeita com Akamaru e empurrou Sakura do caminho. O local outrora ocupado pela rosada parecia pele de porco-espinho, pois tinha várias kunais e shuriken cravadas na terra.

Harumi sacou duas armas, uma em cada mão, e colocou -se em posição de ataque e defesa.

Shino estendeu os braços e nuvens de insetos vibraram no ar como machados criadores, enquanto Kiba se mantinha na frente de Sakura, protegendo a garota assustada.

Mas Kurenai manteve-se calma e elegante.

Seus olhos direcionados para um ponto específico nas árvores, antes dela emitir ondas de chakras. Um estalo, e o genjutsu foi quebrado, revelando um shinobi com eat-hitea de Konoha enfeitando seu uniforme.

— Você não está velho para brincadeiras tolas, Miyako? — disse a jounin de cabelos pretos como a noite fria.

— Não sabia que o Hokage estava enviando crianças para morte — provocou o ninja. A figura surgiu das sombras e jogou o capuz para trás. Cabelos escuros estavam presos em um rabo de cavalo curto, e olhos ainda mais escuros brilhavam com desdém. Seu olhar era de desdém e nojo. — Eles têm você em serviço de babá, Yuuhi? — ele disse, sorrindo.

— Talvez o Hokage suponha que seu grupo não seja apto ao trabalho, — rosnou Kiba e Akamaru latiu em concordância.

— Calado, Kiba — ordenou Kurenai em tom gelado.

Os olhos do homem se arregalaram.

— Os Inuzaka sempre foram espertinhos em falar. Devo arranca a sua língua?

Ao ouvir suas falas, Harumi moveu para ficar na frente de Kiba, escondendo-o do ninja provocado. Um segundo, foi tudo que foi preciso de antecipação para salvá-la de qualquer ferimento. Seu braço moveu por instinto, e isso garantiu que desviasse a chuva de shuriken que veio em sua direção.

Shino não ficou parado, ele deu comando aos sua coméia, e ela zumbiu em sentido ao atacante. Elas grudarem como colar no homem escondido no arbusto, e em segundos, este caiu inconsciente no chão.

— Genins atacando seus superiores — disse Miyako, enquanto olhava seu companheiro desacordado.

Um terceiro membro surgiu e, pretendia atacar Shino, mas Kurenai moveu e o chutou no estômago.

— Você foi convocado para Konoha — disse ela, puxando o pergaminho vermelho do colete e jogando-o para os shinobi.

Seus olhos arregalaram, e então, passou a ler com desinteresse as ordens, antes de guarda e ajeitar suas vestes.

— Isso é alguma brincadeira? — ele perguntou, enquanto abriu o selo com um pequeno flash de chakra.

— Não — respondeu Kurenai. — O Hokage está cansado de seus erros. Você deveria estar protegendo a fronteira, não provocando os ninjas Shigakure para a sua própria diversão.

— E você e esses pirralhos vão fazer um trabalho melhor? Você perdeu a cabeça? — Taiketsu exigiu, seu rosto ficando mais vermelho a cada segundo.

A garota do time 7 - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora