𝐎𝐍𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐓𝐎 𝐑𝐄𝐌𝐄𝐌𝐁𝐄𝐑 || Vinnie Hacker

𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐓𝐑𝐄𝐒

Payton Narrando.

Já são 20:23 horas da noite, nesse exato momento eu poderia estar com a Olívia conversando sobre o quão sem noção é os nossos professores ou o quão as nossas mães são estranhamente obcecadas por tupperware, eu poderia estar com ela e a Lizzie, mas eu fui um babaca não me arrependo do que eu falei apenas da forma, eu poderia ter sido mais compreensível e educado invés de ser arrogante e grosso.

Eu não consegui acreditar na palavra da Olívia mas isso não significa que eu tinha que destrata-la como fiz, ela é minha melhor amiga á minha vida inteira, eu fui ingrato e egoísta em agir daquela forma.

Eu só queria poder mudar as coisas.

Eu menti quando disse que a nossa primeira vez não foi especial pra mim, ela foi e muito não paro de pensar nela até hoje. Não sei porque talvez tenha sido pelo meu medo de me relacionar seriamente com alguém ou se eu só quis agir que nem um babaca igual eu faço com as outras garotas.

Nunca me apego em ninguém, meu primeiro relacionamento me quebrou e desde de então nunca tive coragem de voltar a me relacionar com a alguém novamente. Não, porque eu não queira mas sim porque eu tenho medo de me machucar novamente, eu tenho medo de sofrer por amor mais uma vez. Então eu ajo que nem um idiota com as garotas porque ninguém na minha cabeça é melhor que elas se fodam do que eu, então eu sempre sou o babaca da relação que assim que saí machucado e a outra pessa e não eu.

Egoísta? Sim, meu maior defeito.

Mas eu sou capaz de mudar, eu só tenho que ter uma motivação, que por acaso eu já tenho e é Olívia Ponton eu a perdi pela minha arrogância e egoísmo e agora terei que luta para reconquistá-la.

Sim, eu sei que ela está com o Anthony, confesso que estou decepcionado com Anthony ele era um dos meus melhores amigos e pegou a garota que eu gosto na cara dura, sem hesitar, ele só foi lá e a pegou sem mágoa, sem recentimento, fez o que lhe deu vontade, consciente das consequências que esse ato teria, ele simplesmente não ligou.

E eu retribuirei seu ato da mesma forma, Olívia vai voltar a ser minha amiga, e se possível minha namorada, não ligo por quem terei que passar por cima para conseguir isso, só quero saber em tê-la.

- Payton!! Abre aqui! - Ouço uma voz feminina gritar do lado de fora da minha casa.

Hoje eu estou sozinho em casa minha mãe saiu com o meu pai pra jantar fora, e eu preferi ficar porque vi Anthony entrando na casa da Olívia e aquilo me deixou infelizmente triste, agora é ele que toca o corpo dela e não eu.

Me levanto e vou até porta onde me deparo com a imagem da Devy ofegante provavelmente ela veio correndo até aqui, sua testa pingava suor, e suas bochechas estão levemente corados pelo seu calor corporal.

- O que faz aqui? - Pergunto e dou espaço para ela entrar.

- Eu preciso que você me abrigue até amanhã de manhã! - Ela aparenta estar desesperada algo sério aconteceu com ela.

- Por que? - Pergunto e fecho a porta atrás de mim, indico para ela ir para a cozinha e ela me obedece.

- Não posso te dizer, não quero lhe envolver nisso mais do que já está. - Ela fala e eu fico confusa do que ela se refere.

No que eu estou envolvido?
O que eu não estou sabendo sobre ela?

- Do que você está falando? - Vou até um armário e pego um copo e logo vou a geladeira onde pego uma garrafa de água gelada.

- Não posso te falar, mas se um dia alguém te perguntar sobre mim, independente de quem seja eu quero que você diga que não me viu hoje e que eu nunca estive na sua casa, ok? - Sirvo-la o copo d'água. - Obrigada. - Ela fala em um tom baixo quase um sussurro e logo começa ingerir o líquido.

- Você não vai me dizer mesmo porque eu preciso te abrigar aqui na minha casa? - insisto.

- Eu não posso Payton, isso lhe causaria danos demais. - Ela vira todo o líquido para dentro da sua garganta, e dispõe o copo com brutalidade no balcão de mármore da minha cozinha.

- Ok, como é só essa noite, tudo bem, pode dormi no quarto de hóspedes. - Seja lá o que for, perdi o total interesse em saber.

- Obrigada! - Ela me abraça de lado me dando um beijo no rosto, sua pele grudenta de suor me dá um pouco de nojo então nós separo imediatamente.

Seu suor molhou minha camiseta.

- Se quiser tomar banho, tem toalhas reservas no armário do quarto e também tem algumas roupas antigas da minha mãe, pode pegar! - Ela assente e eu a direciono para o quarto onde ela ficaria. Deixo a e vou pro meu quarto trocar de camiseta e retirar essa regata.

Entro em meu quarto escuro, e alguns itens são derrubados pelo vento que vinha da janela, os recolho e vou até a janela para fecha-lá, separo as cortinas e logo elas revelam a pior imagem que poderia ver nesse momento.

Olívia está sentado no colo do Anthony, os braços dele está em volta da cintura dela, as mãos da loira está sob as buchechas do garoto, eles fazem caretas fofas um pro outro e começam a rir.

Ela aparenta estar tão feliz com ele.

Ele fala alguma coisa que a loira se joga pra trás de tanto rir. Ela se ajeita, voltando a ficar reta sob o colo do garoto e eles se encaram diretamente nós olhos, e logo se beijam.

Acho que já me torturei demais vendo isso.

Fecho a janela e logo a cortina, tiro minha camiseta e me jogo na cama.

Estou tão arrependido do que eu fiz que chego a te ódio de mim mesmo. Eu não gosto da Devy de forma amorosa, eu só queria fuder com ela, fui hipnotizado pelo meu desejo sexual que acabei perdendo a noção do meus atos.

O sexo que eu fiz com a Devy nunca chegará nem perto do amor que eu fiz com Olívia, ela é a garota certa pra mim não sei porque insiste em dizer que não por anos, agora poderíamos estar juntos se eu não tivesse agido que nem idiota...

Continua...

Notas da autora

1· E volta o cão arrependido com o rabo entre as pernas

(4/7)

Beijos