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     Quatro semanas e meia desde o aniversário de Josephine

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Quatro semanas e meia desde o aniversário de Josephine. Não que eu esteja contando, mas aquele dia serviu de ensinamento para mim já que segue os conselhos dela e consegui uma companhia para o fim do dia: Savannah. Ela foi até a casa da Josephine aquele dia e passou o resto do dia comigo, não hesitou uma única vez quando eu pedi para ela passar a noite comigo no hotel, aquele mesmo hotel que arrastei a Josephine no dia que uma avó dela morreu. Nada mudou daquele dia, para falar a verdade, uma única coisa que alterou a minha rotina foi que eu voltei a trabalhar com meu pai para me distrair e Savannah me deixa dormir na casa da amiga dela com ela todas as noites. Inclusive eu acabei de acordar com uma mensagem do Gabe dizendo que está no hospital com a Josephine, esperando que os exames dela saiam.

"O que deu, babaca?"

Gabe está em silêncio já faz mais de duas horas. Ele ainda não respondeu nenhuma das minhas perguntas anteriores.

" Tem como você me responder ou eu vou ter que ir até o hospital te dar um murro para você aprender uma mensagem mandar de novo?"

"Calma, porra. Eu estou tentando raciocinar sobre os exames, só isso. - GB"

"O que rolou?"

E mais uma vez um tiro no escuro. Ele não me responde. Guardo o celular no bolso da calça, jeans, ontem eu só cheguei da viagem que fiz com meu pai e cai no colchão ao lado da Anna. Eu prefiro a chamar assim, foi a única forma menos complicada e que a agradou. Ela não gosta que eu a chame de Sav porque todos os caras no clube a chamavam deste mesmo jeito e ela não quer se sentir dentro do espelunca ainda.

- Acordado essa hora da manhã? - Savannah se estica inteira do meu lado, alongando o corpo após uma noite inteira encolhida no meu colo. Abro um sorrisinho preguiçoso e afasto seus cabelos de seu rosto levemente avermelhado de um só lado por ter esmagado a bochecha no meu pescoço. - pensei que fosse acordar nove da noite hoje, de tão tarde que chegou. Aliás, o que você estava fazendo ontem? Eu te mandei uma mensagem mas você me ignorou por completo.

- Eu estava com meu pai.

Isso basta. Ela definitivamente não precisa saber que meu pai é um lixo humano e que estava quase matando um homem por ele não ter dinheiro o suficiente para pagar tudo o que comprou com ele no final da semana passada. Talvez um dia eu conte a ela, ou talvez ela veja por si só igual Josephine no dia que tentou dar uma de engraçadinha e entrou no meu carro sem a minha permissão. Pelo menos ela aprendeu uma lição de que nunca se deve entrar no carro de alguém que te pede para não fazer isso.

- Seu pai é legal? O meu sempre foi muito rígido com esse lance de religião e igreja, sabe? Então eu mal o vi from that me mudei para Londres. Meus pais nem imaginam onde eu já trabalhei, e espero mesmo que eles nunca descubram! Não gosto da ideia de que eu sou uma única incompetente da família.

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