Capítulo 27

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Ficamos parados na porta olhando para a senhora que abre um pequeno sorriso.

- Chegaram cedo.- ela comenta e posso ver crescer uma animação em sua voz. - Que falta de educação a minha, vamos, entrem.

- Com licença. - Digo entrando no lugar.

- Não vai me apresentar essas moças bonitas, querido. - a mulher pergunta.

Franzo a testa confusa.

- Claro, me desculpe. - ele diz. - Melinda, essa é a Charlotte, mãe da Maya.

- Ela é a mãe da tia Maya, papi? - Ayla pergunta curiosa. - Ela é bonita.

- Obrigada. - Charlotte agradece. - Mas Você é muito mais. - Ayla sorri com o elogio. - Prazer em conhecê-las.

- O prazer é nosso. - Digo.

- Não querendo ser indelicado, mas cadê a minha mãe e o resto da família? - Max pergunta.

- Oh, sim.- ela diz. - Vou chama-los. - Ela diz e sai da sala.

- Vocês se conhecem a muito tempo. - pergunto.

- Não, conheci ela em alguma das festas em família, não sei se te contei mas a Charlotte tem cinco filhas, somos uma grande família, qualquer reunião vira uma festa.

- Todas mulheres? - questiono surpresa.

- Sim, você ainda vai conhecê-las.

- Tomara. - sorri. - Mas e então, o que a mãe da sua melhor amiga faz aqui?

- Boa pergunta, meu bem. - ele diz pensativo.

- A vovó tá demorando. - Ayla reclama.

- Será que ouvi o meu passarinho reclamar de alguma coisa?- ouvimos uma voz e nos viramos para ver. Uma senhora adentrava na sala naquele instante. Não precisa ser muito inteligente pra saber de quem se tratava.

- Vovó!- Ayla grita e corre em sua direção.

Elas se abraçam e ficam assim por alguns longos minutos.

- Senti tanto sua falta, minha neta. - Dona Elisa diz.

- Só dela, mamãe?- questiona o Max.

- Quem vê assim pensa que tem esse ciúmes todo mesmo. - Ela diz se afastando da Ayla e vem até seu filho. - Também senti sua falta, meu filho.

E mais alguns minutos se passaram.

Um senhor que vem até mim pigarrea, ele está com a Ayla em seus braços.

- E quem é essa bela jovem?- o senhor questiona.

Max vem até mim e pega a minha mão.

- Roberto e mãe, essa é Melinda minha namorada. - ele diz de uma vez. Todos parecem surpresos. - E Melinda, esses são os meus pais.

- Prazer em conhecê-los. - estendo a minha mão para comprimenta-los.

- Você não está brincando, não é filho? - questiona Elisa.- Olha o que você faz com uma senhora com o coração frágil como o meu.

- Mamãe, a senhora e seu coração estão muito bem. - Max diz e revira os olhos. - E sim, ela é a minha namorada.

Mais alguns segundos fico com a mão estendida, mas eles parecem tão perdidos que nem percebem isso. Quando vou descrer a minha mão, sou surpreendida com um abraço apertado da Elisa.

- Como sonhei com esse momento. - Ela diz. - Você é muito mais bonita pessoalmente.

- Como assim?- pergunto assim que nós separamos. - E obrigada, a senhora também é muito bonita.

- São seus olhos, Linda, não é assim que te chamam?

- Sim, é o meu apelido.

- E posso afirmar que ela faz juízo ao nome. - o senhor Roberto diz.

- Obrigada. - Digo corada. - Vocês que são maravilhosos.

- Tia Linda. - Ayla diz chamando minha atenção para a mesma. - E verdade que você está namorando o meu papai?

Olho para o Maxwell que parece tão perdido quanto eu. Olho para aqueles olhos curiosos que me encaram.

- Acho melhor conversamos sobre isso mais tarde, o que acha?

- Tudo bem, eu espero. - Ela diz e da de ombros.

- Estou tão feliz que isso esteja acontecendo, finalmente meu filho encontrou alguém. - Elisa diz.

- Não exagera mãe, o que a Melinda vai pensar?- Max diz. Rimos.

Ficamos conversando por mais alguns minutos, logo pedimos para descansar um pouco.

Os pais do Max nos indicaram nossos aposentos e fomos para os mesmos. A Ayla tem um quarto só pra ela, enquanto eu e o Max vamos dividir outro.

Depois de uma longa viagem a única coisa que queremos é dormir em uma cama aconchegante como esta.

- Seria muita falta de educação ficar assim deitada o resto da manhã? - questiono manhosa.

- Não, isso seria uma boa ideia. - ele fala. Sorri com nossa cumplicidade.

Deitamos na cama e tiramos um longo cochilo. Depois de algum tempo ali deitada resolvo ir para o banho, ainda tenho algumas horas para aproveitar dessa amanhã, e além do mais, não é todo dia que viajo ou que conheço a família do meu namorado.

O Max continuou dormindo enquanto eu tomava uma ducha para despertar.

Continua...

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Beijos, Larissa.

Minha Pequena AylaWhere stories live. Discover now