Capítulo 1

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Maxwell

Após uma maratona de desafios no trabalho, recebo uma ótima notícia assim que chego para trabalhar.

Acabo de receber uma promoção no meu trabalho, sou arquiteto na empresa Sales aqui de São Paulo, mas recebi a promoção para ser supervisor de projetos em uma filial no interior do Rio de janeiro.

Passei por várias semanas de desafios para concorrer a está vaga, meus colegas se empenharam tanto quanto eu, mas acredito que não ter vínculos na cidade me deu uma vantagem, segundo um dos chefes da empresa, se mudar quando há família causa bastante transtorno que pode prejudicar a produtividade do funcionário, então já sabia que seria perfeito para este cargo, pois sou só eu.

A proposta da promoção facilmente aceitei, essa é uma chance única que não deixaria passar por nada, apesar de ter um desafio, a parte difícil vai ser convencer a minha mãe que essa é uma proposta incrível afinal.

Minha mãe mora no interior daqui de São Paulo, vejo ela pouco mesmo morando a poucos horas de carro, então se eu me mudar vou vê-la ainda menos, que estaremos agora em Estados diferentes, mesmo que um Estado sendo colado no outro, é uma viagem longa para fazer em dois dias.

Como já está ficando tarde vou para o meu apartamento, prefiro arrumar minhas coisas no resto dessa semana, e nesse fim de semana vou visitá-la e dar a notícia. Sei que ela surtaria se eu falasse no telefone.

Cumprimento o porteiro do prédio e ele me entrega as correspondências. Subo para o meu andar analisando os papéis que ele acaba de me entregar. Em meio a contas havia uma carta do concelho tutelar.

Franzi o cenho analisando a carta em minhas mãos, nunca havia recebido uma carta assim antes.

Abro a carta com certa curiosidade.

Senhor Maxwell Smith.

Viemos por meio desta solicitar que compareça ao Conhelho Tutelar de Vila Prudente o mais rápido possível, é de assunto do seu interesse relacionado a Angelica Castro.

Assunto de extrema urgência.

Tinha um endereço e telefone anotado no final da carta.

— Angelica Castro — digo em voz alta para tentar me lembrar.

Fiquei martelando esse nome por um tempo na minha cabeça, sei que a conheço, mas não serei possível ser a mesma Angelica que namorei há uns cinco anos atrás.

Eu morava com minha mãe e meu padrasto no interior de São Paulo onde conheci a Angelica, ela era linda e me atraia de um jeito que não sabia explicar. Nos apaixonamos e começamos a namorar, ficamos juntos por uns dois anos até que eu me mudei para capital e nunca mais falei ou a vir novamente.

Não podia ser a mesma Angelica, ou podia?

Fiquei martelando aquilo por horas na cabeça até que consigo finalmente dormir.

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Na manhã seguinte ligo para o número que estava na carta, eles não quiseram me falar do que se tratava e me pediram para ir lá ainda hoje, e é isso que vou fazer agora mesmo.

Apesar de não fazer ideia do que se tratava a minha curiosidade estava falando mais alto e eu precisava descobri qual o assunto.

Pego o meu carro e sigo para o lugar que veio endereçado na carta. 

— Bom dia — digo para uma senhora que estava na recepção.

— Bom dia — ela sorri. — No que posso ajudá-lo?

Minha Pequena AylaWhere stories live. Discover now