Capítulo 25

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Melinda

Estou de frente para o Max, ele não diz uma palavra sobre o que eu disse.

Eu decidi perguntar o que nós éramos para ele, e ele me responde com um pedido de namoro.

Como assim o cara que não quer nada sério comigo acaba de me pedir em namoro?

As histórias não batem. Então finalmente tive coragem de perguntar.

- Melinda. - ele diz. - você entendeu tudo errado. - Ele aproxima mais o meu corpo do seu. - na verdade vocês duas.

- Então me explica.

- Um dia a Ayla me perguntou se quando eu me casasse ela teria uma nova mamãe e depois ela perguntou se essa mãe não poderia ser você. - meus olhos se enchem de lágrimas. - e eu expliquei para ela que não podíamos exigir nada de você, que você não tinha obrigação de assumir tamanha responsabilidade.

- Então...

- Então eu nunca disse que não me casaria com você. - Ele diz.- e tudo isso foi antes de me apaixonar completamente por você, foi antes de descobrir que meu coração já era seu, agora você vai ter nos aceitar na sua vida com todas essas responsabilidade de ser minha mulher e de educar a minha filha.

Não conseguir mais segurar as lágrimas e comecei a chorar em seus braços.

- Não chora, meu amor. - ele diz. - me desculpe, não precisa se não quiser, eu entendo que é muita responsabilidade. - me afasto para olha-lo nos olhos.

- Max. - Digo. - eu vou amar se um dia puder fazer parte da vida de vocês assim, eu estou chorando de emoção, não de tristeza.

Ele da um perfeito sorriso e me abraça.

- E sobre o pedido de namoro?- ele me pergunta.

- Sim, é claro que sim.- me jogo em seus braços e o beijo.

Depois de mais minutos aos beijos, nos afastamos e ficamos nos acariciando.

- Promete pra mim que sempre que tiver dúvida sobre algo vai me falar? Não quero mais que sofra antecipadamente.

- Tá, vou tentar. - Digo.

- Outra coisa. - ele diz. - você vai ouvir muitas histórias sobre mim em São Paulo, eu era um outro homem, não pretendia ter uma família tão cedo e menos ainda ser de uma única mulher, mas essa pessoa não existe mais, o único Max que existe é esse que está com você.

- Tá, prometo que não vou dar ouvidos as histórias, se algum dia fomos para lá.

Ele me olha com ternura e passa a sua mão no meu rosto acariciando-o.

- Amor, tenho certeza que a Ayla já disse que vamos para lá esse fim de semana.

- Sim, ela comentou. - suspiro. - e já estou sentindo falta de vocês.

- Meu amor, você ainda não entendeu. - ele diz e ri fraco. - eu jamais iria para um lugar ao qual você não estaria. - olho ainda confusa. - nós não vamos sem você.

- Está me convidando para conhecer sua família?- eu o pergunto. - tipo toda a sua família?

- Você e a Ayla são a minha família, Melinda. - ele diz. - só vou te apresentar o restante dela.

- E se eles não gostarem de mim?

- Impossível. - ele sorri. - não tem como alguém nesse mundo não gostar de você.

- Tá bem. - me dou por vencida.

Ele sorri empolgado e continua a me contar histórias de quando mais novo e como sua mãe é.

Estou um pouco nervosa, mas ansiosa também.

--♡--

- Aaaaaa!- Vick grita animada.

- Não grita, louca- dou um leve tapa em seu ombro.

- Você está namorando- ela diz em um tom de voz mais baixo. - Isso é quase um evento, temos que fazer uma festa em comemoração.

Reviro os olhos com tamanho exagero.

- Menos, Vick. - Digo por fim. - eu ainda nem falei a melhor parte.

- E tem melhor?

- Ele me convidou para passar o fim de semana com ele em São Paulo.

- Suspeitei que ele iria fazer isso, mas por quê isso é melhor que você está namorando?

- A família dele é de São Paulo, Vih. - Digo animada.- ele vai me apresentar a família dele.

- Não brinca. - Ela abre a boca abismada. - Que rápido, isso é incrível.

- Eu sei.- dou um sorriso gigantesco. - Mas estou com medo deles não gostarem de mim.

- Não seja boba, Linda. - Ela diz. - vai dá tudo certo, pode confiar.

- Assim espero.

- Já fez as malas?

- Ainda não, por quê?

- E o que está esperando? Hoje vou pra sua casa te ajudar, não pode fazer feio com a família do seu namorado.

- Só você mesmo, Vick. - Digo rindo.

- E não vamos escolher a langerie.

- Tá louca, Victória? Não vai rolar nada disso

- Como você sabe? Vocês estão a meses desse vai não vai, pode acontecer a qualquer momento.

- Vamos está na casa dos pais deles, ele não tá nem louco de tentar.

- Mas não custa se prevenir, né?

- Desiste disso, Vick.

- Você quem sabe, eu sei que a minha está na mala.

- E falando nisso, não tem nada pra me contar não?

- Sobre?

- Não se faz de sonsa, sabe que estou falando do cara misterioso.

- E vai continuar sendo o cara misterioso, até deixar de ser. - reviro os olhos.

- Tá, só não quero que se machuque.

- Eu sei, melmel. - Ela fala sorrindo. - Vou tomar cuidado.

- Você sabe que eu te amo, não é? Você é minha família, como uma irmã pra mim.

- Eu também te amo, Linda. - Ela me abraça. - Vou ser sempre a sua irmã.

--♡--

Depois da escola, fomos para casa e elas me ajudaram a fazer a mala e passamos a tarde juntas, entre brincadeiras com a Ayla e algumas filmes.

Mal posso esperar para amanhã chegar e podermos viajar.

Continua...

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Beijos, Larissa.

Minha Pequena AylaWhere stories live. Discover now