A BABÁ

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Quando a babá do meu filho de três anos avisou que ia embora, fiquei desesperada, porque trabalhava o dia todo e não queria colocá-lo em escola integral. Pedi para todos os meus amigos me indicarem, urgentemente, alguma profissional competente para substituí-la.

Como morávamos apenas eu e meu filho, necessitava de alguém para cuidar muito bem dele, enquanto eu trabalhava. Uma das minhas amigas me falou de uma profissional, que foi indicada por outra amiga e que esta dissera que era uma moça muito competente e com vasta experiência.

Celeste. Esse era o seu nome. Era técnica em enfermagem e cursava Pedagogia. Soube que ela já havia cuidado de várias crianças. Com o currículo que tinha, devia ser uma profissional que não cobraria barato. Mas valores não me importavam, afinal, meu filho merecia o melhor e eu podia pagar.

Sem poder mais esperar, liguei para o número do celular de Celeste dado pela minha amiga e marquei a entrevista para o outro dia pela manhã, depois de deixar Pedrinho na escola. Logo depois, informei à minha secretária que chegaria mais tarde no outro dia na agência.

No dia seguinte, depois de deixar meu filho na escola, voltei para casa e já fiquei arrumada para ir ao trabalho logo depois da entrevista com a babá. Enquanto passava batom, o interfone tocou. Olhei para meu relógio de pulso. Pontual! Gostei!

Minutos depois, a candidata à vaga de babá tocou a campainha e prontamente abri a porta. Fiquei meio sem ação, ao me deparar com uma das mulheres mais bonitas que já vi pessoalmente.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, olhando aquela beldade que estava parada na minha frente. Fiquei inteiramente encantada. Hipnotizada! Celeste literalmente tinha uma beleza celestial. Cabelos longos, lisos e que, nessa ocasião, estavam soltos. Uns instigantes olhos cor de mel, que ficavam simetricamente localizados abaixo de sobrancelhas muito bem desenhadas. A boca? Não consegui palavras para descrever. Era deliciosamente perfeita, que cobriam dentes bem alinhados. Deduzi que ela tivesse por volta de 25 anos.

— Dona Marcela? — Ela perguntou sorridente, me fazendo sair do transe no qual me encontrava

— Isso. E você deve ser a Celeste.

— Sim.

— Entre, por favor.

— Com licença.

Aproveitei para discretamente observar seu corpo. Ela vestia uma calça jeans azul escura, colada até os tornozelos, e uma blusa branca. Seus pés estavam calçados em sapatilhas. Notei que ela era um pouco mais baixa do que eu. Por alguns segundos, não consegui controlar meus pensamentos e imaginei como seria seu corpo por debaixo daquela roupa comportada.

Depois que tive meu filho por inseminação artificial, havia tido apenas um relacionamento sério com uma mulher e já fazia um ano que não namorava de verdade, apenas sexos casuais esporádicos. Talvez aquela atração arrebatadora que tive pela candidata à babá fosse apenas carência. No entanto, precisaria que me comportar, pois estava precisando de uma cuidadora com urgência. Não podia estragar essa oportunidade.

Começamos a conversar e fiz várias perguntas a Celeste. Observei que ela falava bem, era articulada e o melhor: ouvi-a dizer que amava trabalhar com crianças. Maravilha!

— Você é casada, tem filhos?

A pergunta não foi feita somente para matar minha curiosidade. Precisava saber se ela eventualmente poderia dormir no meu apartamento, caso eu necessitasse sair à noite.

— Não, senhora! Sou solteira e sem filhos.

— Tem namorado?

Confesso que essa pergunta sim foi só para matar minha curiosidade.

CONTOS ERÓTICOS LÉSBICOS - Livro IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora