Capítulo X: Bolinhos e Sangue (Parte 1)

1.9K 160 21
                                    

Enquanto Helena toma banho decido fazer um 'passeio' pela cidade.

De alguma forma algo dentro de mim dizia que ela não iria fugir e que eu poderia confiar nela.

Me levanto da cama me dirigindo a porta, abro-a vagarosamente e saio.
Desço calmante as escadas passando pelo saguão da recepção, a mulher que estava lá me olha certamente com suspeita porém, dou as costas e contínuo meu caminho até o carro.

Entro no veículo e ligo o motor, o que eu realmente queria sentir era aquela adrenalina maravilhosa correndo por minhas veias.

Naquele momento em que eu pisava fundo no pedal e o carro corria pelas ruas de Indianapolis meus olhos a fitam.

Uma doceria, me parecia interessante.
Desço do carro e com as mãos no bolso entro no local que está vazio.

Apenas uma mulher no caixa, e não me parecia ter alguém na cozinha... Provavelmente horário de intervalo.

Eu observo a vitrine com um certo prazer, bolos grandes pequenos e de todos os sabores havia lá.
"Moça." - A chamo.
Pelo outro lado do balcão ela vem em minha direção.

"Pode me dar todos esses?" - Aponto encostando o dedo no vidro limpo deixado uma impressão digital.

"É claro!" - Ela diz pegando a bandeja e embalando.

'Senhor." - Vou em direção a ela de cabeça baixa. - "São 8,50 dólares."

"P-posso pagar de outra forma?" - Avisto ela arregalado os olhos então ergo minha cabeça e sorrio.

Ela estava aterrorizada e sua cara de medo era horrível.
Pulo o balcão e ela dá cinco passos para trás.

"Tem alguém aí?" - Pergunto mas ela está muito assustada para dizer algo.

"Acho que não..." - Digo em um tom de zombaria e ergo a faca em frente a seu abdômen, ela tenta correr para a cozinha mas eu a seguro pelo braço e a puxo para mim - "Shhh, não corra. Vá dormir!" - Então empurro a faca em seu abdômen e a mulher de cabelos castanhos dourado grita, retiro a faca e faço o mesmo movimento. De novo, de novo e de novo.

Por todo o seu abdômen, seu corpo morto caí sobre o chão e minhas roupas estavam puro sangue.

Dou um sorriso de canto e pego a bandeja que estava em cima do balcão, deixando o local e o cadáver esfaqueado.

Entro no carro e algo me deixa enfurecido, por que aquela mulher tinha que ser tão fraca, tão frágil... Tudo que Helena não é.

Mesmo que o corpo daquela mulher não aguente, ela resite.

Piso no acelerador com força e me encontro entre dois prédios no subúrbio, saio do veículo e começo a andar pela região a procura de novas vítimas.

O homem pesadelo, Jeff the KillerWhere stories live. Discover now