Fear - Novas Espécies (Livro 3)

Capítulo 23

A levou para o seu quarto, e de novo trancou as portas e janelas. Ashley sentia o cheiro dele no ar, e a agradava. Estavam trancados juntos. Fear colocou um filme de ação para assistir na TV, embora o som estivesse tão baixo que Ashley mal conseguia ouvir. Se perguntou se ele a escutaria agora. Queria esclarecer aquele grande mal entendido.

-Fear... – O viu a olhar de rabo de olho rapidamente, e depois olhando de volta para a TV – Ainda não quer falar comigo, não é?! – Ele não respondeu, apenas bufando – Ok. Então me escuta! Você ainda não entende isso, mas eu compartilhar sexo contigo seria o mesmo que mais um estupro – Virou o rosto para a encarar – Você ainda não conhece o mundo aqui fora. Ainda não conhece outras fêmeas, e agora que está começando a confiar nos machos. Você só confiava em mim, e eu estaria me aproveitando da sua confiança se aceitasse compartilhar sexo contigo.

-Você tem razão. Eu não entendo. Você quis compartilhar sexo com um macho humano, mas não comigo. Faz ideia de como eu me senti? Você não me quis porque me acha frágil!

-Não, Fear! Não é nada disso! Eu queria compartilhar sexo com você! Queria muito! Mas eu não podia! – Ambos fizeram uma cara surpresa pelo que ela disse – Eu tentei me aliviar com outro macho porque eu não podia ter você!

-Mas você pode me ter Ashley! – Fechou a boca fazendo um som quando bateu os dentes. Não queria ter dito aquilo, mas disse a verdade! A queria muito! Mas ainda estava magoado. Seu pau preso dolorosamente dentro da calça, escondido debaixo da almofada que estava em seu colo. Embora ela não estivesse no cio, seu cheiro ainda o provocava insistentemente.

Se levantou e foi até o quarto, fechando a porta atrás de si e se encostando a ela, logo alcançando o lubrificante no criado mudo, melando as próprias mãos, e abaixando a calça, encaixando seu pau entre a palma das mãos, fazendo movimentos como se estivesse de fato penetrado uma fêmea. Penetrando a Ashley! Eu a quero! Quero muito! Inconscientemente começou a gemer, chamando por ela. A policial não conseguiu resistir, se encostando na porta do quarto, o ouvindo gemer seu nome. Seu sexo já terrivelmente molhado só por estar na presença de Fear. Não sabia porque ele a deixava tão excitada, e achava errado como seu corpo regia tão fortemente a ele, mas também precisava desesperadamente se aliviar, e desabotoou a própria calça, escorregando sua mão para dentro da calcinha, se tocando.

Fear gozou primeiro, rugindo com o próprio prazer, depois ficando ofegante. Ashley não se amedrontou com o som, ainda se tocando. Estava tão perto que não poderia parar agora. O macho atrás da porta cheirou o ar, logo encontrando o cheiro de Ashley e de seu prazer. Suas pupilas se dilatando a ponto de quase não se enxergar o tom azul claro de seus olhos. Abriu a porta, fazendo Ashley cair, pois estava escorada a ela também. A segurou a tempo para que não caísse de costas. Ficou travada ao contemplar seus olhos, mas também viu suas narinas se abrirem para sentir mais de seu cheiro. Viu que ela estava com a mão dentro da calça, e queria muito ver a fonte de seu cheiro. Puxou sua calça, e levou junto a calcinha, vendo seu sexo coberto com a própria mão.

-Fear! – Ashley tentou impedi-lo, mas ele levou suas mãos para cima, e pode ver os pelos mais claros que ela tinha ali. Tinham um formato curioso que não soube identificar, mas gostou. Cruela e sua filha não deixavam pelos ali, e o agradou que Ashley fosse diferente. Também nunca provou o sexo de uma fêmea antes, afinal, teria rasgado qualquer parte do corpo daqueles que o maltrataram se tivesse alcançado. Mas tinha ouvido os outros machos dizerem como era bom as provar, e viu em vídeos na internet onde deveria tocar com a língua para fazer as fêmeas lhe darem mais de seu mel. Queria experimentar! Queria muito! Abriu as pernas de Ashley com um pouco de insistência, lambendo os lábios.

-Me deixe te provar! Eu quero muito! – Viu o olhar apreensivo dela, e pensou seriamente em desistir, pois não queria a assustar. Muito menos faria algo com ela sem que ela quisesse! Jamais faria isso! Mas Ashley então abriu mais as pernas para ele. Seu olhar mudando para algo ainda mais tentador. Ergueu mais as mãos, mostrando que estava a mercê dele, por vontade própria. A verdade chegou a ele com uma nova onda de desejo! Isso era sexo consensual! Essa era a diferença! Ela estava entregue a ele, mas porque queria, e não porque era obrigada. Ela não lutava, mas pedia com o olhar por ele. E a atenderia!