Capítulo 41

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boa tarde, aproveitando pra falar: DEÊM STREAM EM TTADT, beijos tchau, aproveitem o cap

•••

"Oi", meu irmão se aproxima de mim.

"Agora não, Samuel. Não tô com paciência pra discutir com você agora.", falo sem tirar os olhos do celular.

"Eu preciso falar com você, Cat. De verdade.", ele diz e eu continuo o ignorando.

Ele bufa.

"Cat. É sobre o Caio.", ele diz e atrai minha atenção.

"O que tem o Caio?"

Ele olha para os lados e me puxa para o lado de fora da nossa casa.

"Ai!", puxo meu braço de sua mão, "O que foi?", pergunto angustiada.

"Eu tenho quase certeza de que o Caio não te contou tudo.", ele diz rapidamente.

"Quase certeza? O que te faz pensar nisso?"

"Você ainda estar com ele.", ele diz simples.

"Isso não é bem um argumento, até por quê a Alice ainda está com você depois de toda merda que você fez com a Laura".

Ele passa as mãos pelos cabelos.

"É sério. O que ele contou?"

"Como assim 'O que ele contou?'? Você já sabe o que ele contou", falo.

"Eu preciso saber o que ele contou pra ver se ele não deixou nada de fora. Ele não é a vítima aqui, Cat"

"Nem você!", exclamo com o meu humor se alterando, "A única vítima aqui é a Laura!"

"Tem como você para de falar dela?", ele pede gritando, "Por favor", ele acrescenta baixinho.

"Não, não tem como parar de falar dela por quê ela é o motivo de tudo que está acontecendo!"

"Aquilo já se resolveu! Você que fica remoendo uma história que já morreu"

"Já resolveu? E a briga que aconteceu ontem? Foi por qual motivo?", digo e ele fica calado e consigo ver seu maxilar trancado.

Respiro fundo, "Olha, o Caio tá chegando aqui então é melhor você entrar por quê você já estragou a noite de ontem, não preciso que você estrague hoje também"

"Eu vou entrar, mas por favor, toma cuidado. Eu tenho medo que ele faça algum mal pra você", ele diz e parece ser sincero.

A preocupação no olhar de Samuel me faz ter um certo receio de que Caio pode, realmente, ter deixado algo de fora durante sua explicação.

"Medo de ele fazer algo que nem você fez com a irmã dele?", pergunto.

"Por que o assunto SEMPRE tem que voltar pra ela? Eu tô falando que ele não presta e você insiste em mencionar o nome da Laura!"

"O Caio presta sim! Ele disse que me ama, e eu também amo ele", revelo mas gostaria de não ter o feito. É algo muito íntimo pra ficar falando por aí.

"Ele te ama?", ele grita com um tom de deboche.

"Ama!", grito de volta.

"Eu também amava a Laura e isso não me impediu de machucar ela mesmo sem querer!", ele grita muito mais alto do que eu estava gritando e consigo ver que ele realmente está machucado.

Seus olhos enchem d'água e eu percebo que fui longe demais.

"Desculpa", murmuro.

"Não precisa pedir desculpa, só para de andar com ele, por favor", ele suplica.

"Samuel, a gente tá namorando eu não posso simplesmente parar de andar com ele. E eu tava falando a verdade, eu amo ele.", falo a última parte mais baixo e ele morde a parte interna de sua bochecha, "Mas eu vou perguntar pra ele se tem mais alguma coisa, ok?", falo na tentativa de confortá-lo.

Ele só assente e entra com a cabeça baixa.

Depois de uns 5 minutos, Caio aparece.

"Olá namoradinha", ele diz.

"Você tá bem ousadinho, hein. Falando essas coisas com a minha mãe lá dentro", brinco abraçando ele.

"Nada que ela já não saiba", ele fala separando o abraço mas ainda mantendo certa proximidade com a mão na minha cintura.

"Então acho que você pode se apresentar pra ela, né? Aproveitar que a gente já está aqui", sugiro, mesmo sabendo que eu nunca deixaria minha mãe chegar nem há 10 metros dele.

"Claro, minha sogrinha", ele brinca e se aproxima do meu ouvido, "O Samuel tá parecendo um psicopata", ele diz apontando com o queixo para a janela, que Samuel está nos encarando.

Eu ia dar o dedo do meio para o Samuel mas depois da nossa conversa opto por só sair dali.

"Tá, vamos", digo.

•••

"Caio", chamo sua atenção depois de terminamos de beber um milkshake, "O Samuel... Ele..."

"O que foi?", Caio franze sua testa.

"Esquece", digo voltando a andar e sinto sua mão me puxar.

"Que foi?", ele pergunta de novo.

"Nada, eu só ia falar que... A gente brigou no almoço por sua causa. Bem, não por sua causa exatamente, mas você foi mencionado", improviso.

Não é mentira, até por quê eu já planejava contar sobre nossa discussão no almoço.

"Quem mencionou? Mencionou o quê?", ele olha preocupado.

"Calma", pego em seu ombro, "Bem, eu mencionei"

"Por que motivo?", ele pergunta.

"É que... É que minha mãe tava puxado o saco da Alice por ser a nora dela, sendo que a única coisa que ela faz com você é te xingar. Eu fiquei brava".

"Não precisa arrumar brigas por minha causa, amor. Sua mãe já tem razões o suficiente para me odiar", ele diz e faz uma careta, como se não quisesse ter dito aquilo.

"Tem?", pergunto.

"Sim, tipo, o Samuel, né. A nossa briga e tals", ele diz rapidamente.

"Hm, certo", digo nada convencida.

•••

então galerinha, é a primeira vez que tô escrevendo pelo computador, então se acharem algum erro me avisem por favooooor

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