Capítulo 24

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"Você só vai ficar bebendo água a festa inteira?", Alice me pergunta.

"Sim, precisa ter alguém sóbrio nessa porra", me escoro no balcão.

"Se eu soubesse teria comprado Toddynho pra você", ela diz na tentativa de caçoar com minha cara.

"É aí que você se engana, se acha que não comprei nada", desço do balcão e abro a geladeira, mostrando as caixas de Toddynhos que eu comprei, "Bem melhor que qualquer bebida", digo e a Alice balança a cabeça negativamente rindo.

"Bem, eu vou procurar alguém de interessante", Alice diz.

"Você vai me abandonar pelos seus machos, mesmo?", pergunto fazendo drama.

"Sim", responde simples e rouba um selinho meu, indo para a sala.

"Assim eu fico com ciúmes", ouço uma voz rouca atrás de mim e viro meu corpo animada.

"Caio!", vou até ele e passo meus braços por seu pescoço, puxando pra um beijo.

Ele segura na minha cintura.

"E olha que nem fui eu quem pediu pra ir devagar", ele diz quando nos separamos por falta de ar.

Reviro os olhos.

"Deixa eu te ver", ele segura minha mão e me dá um girinho, observando cada detalhe do meu corpo com o queixo caído, "Você... está perfeita", ele diz.

"Obrigada", digo rapidamente, "E você está... gato como sempre", digo observando sua fantasia.

Ele está de bermudas vermelhas, chinelos brancos e uma regata vermelha escrita "Salva-vidas" com duas linhas brancas em sua bochecha para imitar um protetor solar.

"Vim te salvar", ele diz brincando.

"Pra me salvar eu preciso estar em perigo", respondo.

"Então você não precisa de mim?", ele coloca sua mão no peito fingindo estar ferido.

Rio e o puxo para sala, procurando Alice e a encontro beijando um garoto.

"Deixa pra lá", reviro os olhos.

Eu ia sentar no sofá e Caio também e ficamos naquela situação estranha, já que só tinha um lugar livre no sofá.

"Pode sentar", falamos em uníssono, "Não, você", novamente falamos juntos.

"Já sei", Caio se senta e me puxa para seu colo.

Tenho que confessar, é um pouco estranho e nada natural para mim ficar sentada no colo de um garoto, mas quanto mais tempo fico ali, menos fica constrangedor.

"Tudo bem pra você?", ele pergunta e eu assinto com um sorrisinho, "Você não vai beber?"

"Não gosto muito de bebidas", respondo.

"Ah, então também não vou beber", ele dá um sorriso encantador e me dá um selinho.

Fico insistindo por um bom tempo falando que não é necessário e ele continua negando beber, se eu não beber também, dizendo que não queria me deixar sozinha.

Acho esse gesto fofo e fico sorrindo boba.

Ficamos conversando por um bom tempo e parece mais confortável, até ouvirmos alguns gritos.

"O que está acontecendo?", me levanto imediatamente.

"Dois caras tão brigando lá fora!", um garoto responde animado.

Na minha casa? Não!

Estou saindo e Caio pega na minha mão, me acompanhando. No momento que boto o pé pra fora de casa um dos caras dá um murro no outro. Não sei o nome de nenhum dos dois.

E ali está Alice, com um copo de bebida olhando a briga sem mover um dedo para separá-los.

"Ei! Os dois! Podem parar! Se forem para brigar, briguem bem longe daqui!", grito e os dois se separam depois de alguns garotos puxarem. Eles ainda resmungam alguns palavrões um pro outro mas se separam. Um entra na minha casa e outro vai pra rua.

"O que aconteceu?", pergunto pra Alice.

"Os dois brigaram, ué"

"Sim, mas por que?"

"Por mim", diz e bebe um gole do líquido que prefiro não saber qual é de dentro do seu copo.

"Como assim? Por que?", pergunto ainda confusa.

"Os dois achavam que eu gostava deles, e me pegaram beijando aquele garoto de hoje mais cedo"

"E você gosta de algum dos três?"

"Não, né. Aonde já se viu EU gostando de alguém?", fala com deboche e ri.

Respiro fundo.

"Tá, mas da próxima vez não deixa eles chegarem ao ponto da briga, ok?"

"Han? Mas essa é a parte mais divertida!", Alice fala e eu a encaro séria, "Ok, mãe", ela revira os olhos virando sua bebida.

Dou as costas e Caio está encostado na batente da porta me esperando.

"Conseguiu acabar com a briga rapidinho hein, marrenta?", ele diz colocando o braço no meu ombro, me levando pra dentro.

"Marrenta?", pergunto.

"Sim, é o seu novo apelido", ele diz e eu dou um soquinho em seu braço.

Brega.

genteee, vai ter mta
coisa acontecendo
nessa festa então
separei o capítulo
25 em três partes

p.s. vou postar
duas partes hoje,
então vocês vão ter
praticamente dois
capítulos em um
dia, vou postar mais
tarde mas já podem
ir me agradecendo
KKKKKKJK

levantem as mãos pro
seu e glorifiquem por
que eu duvido que isso
vá acontecer de novo
KKKJKKK

apertem a estrelinha!!!!

Someone To YouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora