Capítulo 26

14.8K 1.3K 410
                                    

Saio do banheiro às pressas e peço pra Caio esperar um minuto antes de sair, mas quando olho para trás lá está ele.

Olho feio e ele ri colocando a mão na minha cintura e me acompanhando.

Não posso negar que amo esses pequenos gestos que ele faz, como colocar a mão na minha cintura ou passar a mão no meu rosto.

"Onde os dois pombinhos estavam?", Alice diz assim que avista a gente e vira um copo de bebida, já enchendo outro.

Olho nervosa pra Caio sem saber o que falar. 'Então amiga, a gente foi lá pra cima pra ele me dedar enquanto eu bato uma pra ele rapidinho, mas já estamos de volta'.

"A Cat foi me mostrar o quarto dela", ele improvisa e eu agradeço com os olhos.

"Não importa o que a Cat disse, o quarto tá a maior bagunça por causa dela", ela me culpa.

"O que? Nananina-não, quem saiu por último foi você e quando eu saí não estava tão ruim assim", me defendo.

Alice revira os olhos e nós rimos.

"Inclusive, tava querendo saber se posso... Pegar seu quarto emprestado por um tempinho", ela diz com um sorriso malicioso.

"Meu Deus, esse é o que? O quarto garoto diferente só nessa noite?", digo exagerando.

"O quinto na verdade, mas os 4 primeiros foram só uns beijinhos, esse quinto vale a pena por que...", ela começa.

"Não precisa explicar!", a interrompo e ela começa a rir, "Não quero saber o que você vai fazer, só usa meu quarto e nunca me diga o que aconteceu lá dentro", tiro a chave de dentro do meu sutiã e a entrego.

"Você é a melhor", ela dá um beijinho na minha bochecha e sai procurando o tal garoto.

"Eu mereço", digo e Caio ri, "Que foi?"

"Você é inocente, eu acho fofo", ele diz apertando minha bochecha.

"O que a gente acabou de fazer lá em cima não foi tão inocente assim", digo sorrindo e Caio fica vermelho, "Que foi? Tá com vergonha, meu amor?", o provoco e ele dá um soquinho no meu braço.

"Eu não, mas é estranho falar em voz alta", ele dá de ombros.

"Ai ai", respiro fundo.

"Já cansou da festa?", ele pergunta.

"Já... É horrível dar festa, quando eu fico cansada eu não posso simplesmente voltar pra casa porquê a festa É na minha casa", cruzo os braços já puta e arrependida de deixar a Alice fazer essa festa.

"Esse é o conceito de dar uma festa, né", ele brinca e eu olho séria, "Relaxa, daqui a pouco o povo vai começar a ir embora e você vai poder relaxar", ele coloca as mãos no meu ombro e começa a me massagear.

Fecho os olhos quase que instintivamente.

"Espero que sim"

"Eu posso pensar em outro jeito de você relaxar", ele sussurra no meu ouvido.

A ideia me parece tentadora, mas eu apenas o encaro com um sorrinho negando com a cabeça.

"Nem começa, Sr. Alves"

Ele revira os olhos.

"Mas eu tive uma ideia", o puxo escada acima e destranco o quarto da minha mãe.

Quando viro pra olhar para Caio ele está tirando a camisa.

"O que você tá fazendo?", pergunto quase num grito.

"Ué... Eu achei que...", ele olha em volta e eu aperto meus lábios para segurar meu riso.

"Você não cansa, não?"

"Você é muito chata, sabia?", ele brinca colocando a camisa de volta, "O que a gente veio fazer aqui, então?"

"Aqui vai ser o único lugar que eu vou poder relaxar tomando conta da festa sem sair da festa", me sento na cama e ele se deita do meu lado.

"Não era o que eu tava esperando mas conta", ele ri e eu me deito junto a ele.

Fico de lado apoiada pelo meu cotovelo, olhando pra ele.

"Que foi?", ele pergunta se virando pra mim.

Solto um suspiro, "Não sei por que você ficaria comigo", coloco minha mão em sua bochecha, a acariciando.

"Porque você é a garota mais linda que eu já vi.", reviro meus olhos, "É sério, Catarina. Você é linda, inteligente pra caramba, engraçada, tem um gosto musical questionável mas compensa", ele me elogia e me zomba ao mesmo tempo.

Rio boba e lhe dou um beijo rápido.

"Meu gosto musical é ótimo, tá bom?", respondo.

"Você vai ignorar todo o resto que eu disse?", ele ri desviando seu olhar do meu e deita de costas, encarando o teto e depois fechando seus olhos.

Seu rosto demonstra tanta tranquilidade e mostra que ele realmente está a vontade comigo. Derrepente, fico com vontade de tocar seu rosto. Fico passando meu dedo de leve e bem devagar por sua sobrancelha, indo para sua bochecha e ele abre o olho. Como reflexo, tiro minha mão e peço desculpas.

"Continua", ele pede e fecha os olhos novamente.

Sorrio e continuo passando a mão pela sua boca, pela ponta de seu nariz até o maxilar e essa é a última lembrança que eu tenho antes de apagar de sono.

sou cadelinha deles
S I M e depois do
último capítulo eu
quis fazer um mais
calmo e tranquilo,
quem amou????

não esqueçam de
votar e afins

Someone To YouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora