– Bellatrix. – entoou Voldemort, obtendo uma alegria sádica com a aparência pálida de Narcissa e com o rosto indignado de Bellatrix. Ela obviamente não esperava que ele a escolhesse; verdade seja dita, o Lord das Trevas queria que Snape vencesse. Ele sempre foi muito ... criativo quando queria. É certo que ele não tocava em ninguém há muito tempo; esta foi a primeira vez. Se alguém odiava Harry Potter tanto quanto ele, era Severus Snape. Foi divertido o jeito como ele cuspiu o nome do menino enquanto fazia seus relatórios.

– Meu Senhor? – Bellatrix ficou boquiaberta, não era que ela tivesse medo de Lucius; ela o aceitaria em qualquer dia. Ela nem mesmo pensou em sua irmã, ela faria seu senhor orgulhoso de qualquer maneira que pudesse.

– Sim? – perguntou o Lorde das Trevas, sua voz se tornando perigosa ao suspeitar que sua decisão estava sendo questionada.

– Obrigada, meu senhor. – disse Bellatrix curvando-se antes de assumir sua posição na área de "duelo" que Lucius e Nott acabaram de usar. Ela não queria deixá-lo com raiva, ele estava extremamente feliz com ela até agora. Seu marido, Rodolphus, observava os procedimentos com orgulho. Sua esposa poderia cuidar de si mesma, mas se Lucius a machucasse injustamente ... bem, ele teria que descobrir uma maneira de retribuir o favor. Ele olhou para Narcissa enquanto pensava nisso.

– Confringo. – rosnou Bellatrix, e o duelo começou depois de apenas se curvarem um ao outro em "respeito"; irônico, na verdade, já que nenhum deles gostava do outro. Lucius saiu do caminho, quando a parede do Grande Salão foi destruída, fazendo com que destroços voassem para todos os lados.

Flagrate. –  disse Lucius, sua varinha girando em movimentos rápidos e complicados antes de enviar as linhas de fogo em sua cunhada. Bellatrix saiu do caminho, mas uma das pontas do padrão atingiu-a no ombro, fazendo-a sibilar.

Crucio! – rosnou a bruxa louca, não apenas louca como totalmente maluca, mas ela estava furiosa por Lucius ter conseguido pegá-la. Ambos queriam vencer; eles queriam a aprovação de Potter e o Lorde das Trevas.

Crucio! – gritou Lucius por sua vez. Ele sempre ficou furioso com o fato de Potter ter libertado seu servo. Ele nunca conseguiu recuperá-lo por isso, e simplesmente, esta era uma chance para ele se vingar. Dobby estava em sua família há três gerações e tinha sido o criado perfeito. Agora ele se foi e não foi capaz de pegar outro elfo. A maioria dos elfos estava em escolas, como Hogwarts e Durmstrang.

Aruspícios! – gritou Bellatrix, um brilho enchendo seus olhos, enquanto todos respiravam como um só. Ela estava usando uma maldição expelindo entranhas, quando ela não foi informada de nenhum dano permanente. Lucius ergueu um escudo na hora certa, fazendo-o voar de volta para a bruxa desavisada.

Bellatrix praguejou, pulando para o lado para evitá-lo, caindo com um baque doloroso no piso de mármore que adornava o Grande Salão de Malfoy. Muito em breve ela estava gritando em agonia, enquanto Lucius aplicava com sucesso a Maldição Cruciatus nela. Lucius caminhou para frente, seu rosto cheio de nojo. Ainda assim, ele manteve o feitiço nela enquanto ela gritava em agonia das terminações nervosas.

– Lucius. – avisou Voldemort, ele sabia por quanto tempo o feitiço poderia ser mantido sem dano permanente. Algo que aprendera por tentativa e erro.

Lucius imediatamente removeu o feitiço com a voz ameaçadora.
– Você desiste? – ele perguntou a Bellatrix com desdém.

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