04. Ups, o cenário do desastre

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Aliás, talvez não quisesse tanto assim ser comido pelo Jungkook. O CEO até agora não tinha dado as caras e observar as crianças se sujarem completamente na terra decerto fazia com que o ambiente não fosse propício ao flerte.

E ficou lá, emburrado num canto sem querer se misturar com aquela gente que não comemorou sua chegada. Passou mais uns bons quinze minutos daquele jeito até Jungkook, de fato, dar o ar de sua graça.

Ao contrário do Jimin, Jungkook foi aclamado quando chegou junto a seu sorriso largo. Recebeu beijos da mesa dos velhos, abraçou as crianças completamente sujas e ganhou uma música no violão dedicada só a ele. Parecia um político populista, só faltava o pão com mortadela.

Cumprimentou animada e demoradamente todos, perguntando sobre a vida alheia de cada um, elogiando o quanto as crianças cresceram e agradecendo os proprietários da casa — os pais de Joohyun e a própria — por cederem o espaço. Jungkook gostava muito muito das festas, tinha tempo pra conversar com todo mundo, saber mais da vida de seus amados Upinhos e relaxar por mais tempo do que fazia normalmente.

Jimin foi o último que ele cumprimentou, até porque demorou para ver seu trainee completamente isolado no canto. Assim que o percebeu, aproximou apressadamente, sentindo-se mal e responsável pelo outro estar tão isolado.

— Ei, Jimin! O que você está fazendo nesse cantinho aí? — Abriu novamente um de seus sorrisos. Na verdade, era quase como se nunca deixasse de sorrir. — O pessoal não conversou com você, não? Vou puxar a orelha deles, onde já se viu largar um trainee?

— Hm... — Jimin mordeu os lábios inconscientemente, refletindo que Jungkook era muito bonito de fato. — Até me chamaram pra conversar, mas sou meio tímido, sabe?

Não era tímido porra nenhuma, mas não queria fazer feio. Na verdade, Jimin tinha pouco interesse em outras pessoas e tinha preguiça de ter que interagir com elas. Toda vez que pensava que podia estar reassistindo um dos episódios de Keep Up With Kardashians no lugar de conversar com uma pessoa aleatória ficava triste. Era um desperdício de tempo.

— Se eu estiver juntinho de você ajuda na timidez? — Jungkook perguntou com sinceridade, preocupado. — A gente pode tentar entrar em umas rodinhas de conversa, eu apresento o pessoal... Qualquer coisa se for muito difícil a gente se afasta de novo.

— Pode ser... — Jimin concordou, percebendo que não existia maneira educada de livrar-se daquilo. Não que se importasse de parecer mal educado normalmente, mas ser escroto com um CEO era demais, né. Afinal, ainda queria ser enrabado por ele. — Gosto da ideia de estar junto...

Aproximou-se de Jungkook, rompendo o limite do que poderia ser considerado uma distância amigável com a pior das intenções. Tentou enfatizar ao máximo o tom de flerte em sua última frase, mas Jungkook não pareceu notar, sorrindo animado e caminhando até um grupo que conversava e ria em pé.

— Ei, pessoal! Já conhecem o Jimin? — Enfiou-se na conversa com toda a graça e leveza de um extrovertido. — É trainee do Coração, começou a trabalhar comigo há uma semana mais ou menos.

— Oi, Jimin — o grupo cumprimentou em uníssono, como se fossem uma roda de conversa do AA e riram por causa disso.

— Aqui a gente está meio panelado... — comentou Joohyun ao observar melhor os integrantes da rodinha, sentindo-se confortável em falar com Jimin sem se apresentar porque já o tinha feito ao receber ele na frente de casa. — Só tem gente dos Pulmões aqui, faltou diversidade da nossa parte. Ei, Yongsun! Cola aqui!

— Eu? — Uma mulher com um longo rabo de cavalo loiro que estava concentrada em equilibrar uma quantidade incrível de comida em seu pratinho de plástico foi interrompida de sua missão de ir até uma mesa.

Empresário • jikookDove le storie prendono vita. Scoprilo ora