Capítulo 38

319 53 16
                                    

       Corri pelo corredor daquele aeroporto como nunca havia corrido na vida

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

       Corri pelo corredor daquele aeroporto como nunca havia corrido na vida.

— PAREM AQUELE AVIÃO...  — Gritava para quem quisesse ouvir.

      A voz nos alto-sons estavam deixando minha cabeça doer. Aquele avião não podia decolar com minha filha dentro dele.

— Moça, pelo amor de Deus, me ouça! — Parei empurrando um homem de óculos e bato meu peitoral no balcão.

      A mulher loira, bem vestida, me encara com pouco caso e revista as folhas.

— Por favor, preciso que...

— Olha. — Me interrompeu. — O avião já vai decolar e você chegou atrasada.

— Não. — Quase gritei chorando. — Eu preciso que pare ele..

— Sinto muito. — Olhou para o lado. — Está decolando nesse exato momento. Temos outra viajem daqui a oito horas.

— NÃO! MINHA FILHA ESTÁ LÁ DENTRO.

— Só temos outra viajem a oito horas..

       Ela não me ouviria. Preciso que ele pare.

      Olhei para os lados e rodiei o balcão.

— Não pode vir até aqui... — Ela tenta me impedir.

      Fui mais forte a empurrei contra a parede branca e bati as duas mãos na porta com força entrando no corredor pequeno.

      Ouvi ela chamar os seguranças e repati para o avião que começou a se distanciar pela pista de vôo.

— PAREM AQUELE AVIÃO. — Gritei para os bandeirantes ao redor e nenhum deles me ouviram. — MINHA FILHA ESTÁ DENTRO DELE... FOI SEQUESTRADA... Por favor...

     Ajoelhei no chão e gritei o mais alto que pude.

       O avião começou a decolar e grito desesperada.

      Não posso imaginar minha vida sem minha filha. Não posso suportar tudo isso sem ela.

      Meus hematomas estavam doloridos, mas a dor que havia por dentro era a maior de todas elas.

      O inferno seria um piquenique comparado a dor que levo no peito.

     Sinto braços me puxaram para trás e percebo que eram dos seguranças.

      Me espernear foi tudo oque encontrei para tentar sair deles.

— Sequestraram ela. — Tentei dizer, mas fui ignorada.

— Peter disse que diria isso, não iremos acreditar no que uma criminosa diz. — Um segurança, alto e moreno, disse segurando forte meus braços.

Não...

Não...

      O avião decolou.

— ROOOOSE!
 

Pistas Perdidas - Livro 2 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora