Capítulo 2: Idiota

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SN POV

Abro o caminho furiosamente até o fundo do bar, com o interior fumegando, mas ao mesmo tempo tentando esconder com todos os meios o estranho rubor que subia até minhas bochechas.

Em todos os meus 20 anos de existência, eu conheci todos os tipos de caras na face da terra, mas o tipo que eu mais odeio são os egoísta , metidos á playboy gostoso

Depois de terminar com Jackson, meu namorado filho da puta, sempre que estou cara a cara com outro mulherengo, tudo que eu quero e usar a arma mais próxima e meter duas balas na cabeças desses merdas para apagar a luz do dia deles. minhas mãos tremiam eu tentava me acalmar sacudindo-as, fechando os olhos e pula para cima e para baixo

Bato na cabeça com o punho tentando tirá-lo da minha cabeça, mas ele está lá com toda sua glória, a maneira como seus olhos castanhos me analisava me fez estremecer continuamente.

Não me arrependo de derramar aquelas bebidas nele e em sua roupa de alta costura, mas com certeza foi um erro o chefe provavelmente iria descontar do meu salário, mas.., droga..., valeu a pena.

 -Idiota!!_ digo em voz alta jogando a toalha molhada no balcão

 -Quem eu?_ uma voz profunda diz, me assusto e me viro vendo meu amigo de trabalho Mark Tuan me olhando confuso, ele tem uma sobrancelha ligeiramente arqueada como se estivesse zombando de mim silenciosamente.

 Sinto minhas bochechas esquentarem novamente e xingo baixinho antes de sorrir para ele.

Por que esse idiota sempre aparece nos momentos errado, meus momentos mais embaraçosos, os momentos em que mostram claramente que eu não sou normal, e por que isso acontecia o tempo todo?

Quando larguei tudo no brasil e me mudei para a Coreia do Sul, eu sabia que seria difícil, as pessoas nunca entenderam por que de eu simplesmente ir embora, e por que de todos os países do mundo, escolhi a Coreia do Sul. Eles não precisam saber, então eu nunca contei, a Coreia do Sul foi uma escolha estranha eles disseram, mas mal sabiam que era uma parte de mim.

-Eu não quis dizer você Mark_ você diz e então percebe o erro que você cometeu, você olha para ele com os olhos arregalados, sua mão tapando sua boca e ele joga a cabeça para trás e ri 

-você não tem que me chamar de oppa S/N Eu ja te falei_ diz passando para pegar uma nova garrafa de Vodka na prateleira atrás de mim, enquanto ele faz isso pode perceber claramente o cheiro dele, ele cheira bem

-além disso, nosso chefe não está por perto_ diz com um sorriso travesso nos labios

Já estou na Coreia do Sul há 3 anos, mas ainda não estou acostumada com a cultura ou as regras deles, todos os dias experimento um choque cultural. Meus amigos não importam com meus erros, mas eu sei que estranhos podem não ser tão legais assim. Duas semanas atrás Mark foi apresentado à equipe como o novo barman do clube, fiquei surpresa como ele não se importou com a nossas conversas informais .

Mark foi criado na Califórnia, mas nasceu na Coreia do Sul, era descontraído e sempre me ajudava quando não estava atrás do bar preparando bebidas para os clientes, ele tinha um talento para misturar bebidas e coquetéis que até me deixava sem palavras às vezes. Todas as noites, sempre que encerramos o turno, ele sempre joga fora um monte de números dados por clientes que flertam com ele.

Ele era um puto de um gostoso, alto e até mesmo algumas das garotas da equipe tentaram dar em cima dele, mas ele apenas sorriu docemente e se afastou, estranhamente eu sou a única pessoa com quem ele é normal e descontraído.

Eu tentei chamá-lo de oppa uma vez, embora tenha sido estranho para mim, mas aparentemente foi ainda mais estranho para ele e ele literalmente implorou para que eu o chamasse pelo nome "Eu não gosto dessa coisa de oppa" ele disse enquanto lhe dava um sorriso encantador que eu tive que admitir meio que me fez querer chamá-lo de "oppa"

B O N D E D | TAEHYUNGWhere stories live. Discover now