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7 de fevereiro de 2020, Seoul, Coreia do Sul.
A vida sempre nos leva a novos lugares, mesmo que as primaveras mudem, o amor sempre estará disponível. Os dias contam como pesadelos para alguns, já para outros, são sonhos felizes. Para Lalisa, era como se o Sol não brilhasse mais.
Os olhos tristes e melancólicos de Lalisa Manoban se acostumaram a encarar a parede cinza de ideias monótonas que habitava sua mente lacrada. Não haviam planos, muito menos dias. Eram apenas suposições avulsas. Chaeyoung, em outra mão, observava a melhor amiga sofrer. Não tinha ideia de como salva-la.
Chaeyoung era diferente de Manoban; ela queria viver a vida rasamente, como se não fosse sofrer pelas consequências de suas escolhas. Era um espirito livre. Poderia passar horas rindo. Lisa tinha inveja da garota quando o conheceu, sempre tentava ser igual a ela. Era uma prova de sobrevivência. Os mais fortes conseguem sobreviver até o final.
Não sabemos ao certo qual das duas é a mais fraca. Lalisa Manoban consegue ser quieta, amena. Park Chaeyoung é como uma explosão de cores e sabores. Ambas não sabem viver a vida. Sempre presas. Não enxergam o vasto leque de possibilidades que o livre arbítrio os disponibiliza. Mas isso são consequências.
Não vivem. Estão sempre presas uma a outra e com isso seus fios se sublinham em erros. O nome de Lisa está escrito em negrito no coração de Chaeyoung, já o nome de Chaeyoung não aparece no coração de Lalisa. Era como um nome que foi escrito e logo em seguida apagado.
O amor é uma história escrita a lápis.
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13 de fevereiro de 2020, Seoul, Coreia do Sul.
A falta de luz solar nos faz entrar em estado de hipotermia. Todos os meios aquáticos do planeta congelariam-se. O processo não seria instantâneo, o planeta Terra contém calor armazenado. Passaríamos por um longo processo de pôr do sol, onde a temperatura cairia cada vez mais.
