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Entrei na boate pela porta da frente. Os meninos deram o jeito deles de entrarem por trás e Miguel já está infiltrado no meio do povo. Peguei uma vodka com o garçom passando e subi as escadas forradas com CARPETE vermelho que dão na área vip.
  Gente qual a necessidade de forrar a escada de uma boate com carpete ??? Vai estragar tudo com o tempo. Que desperdício de dinheiro!
  Virei a vodka e parei no segurança.

- Desculpe, mas a senhorita não pode passar.
Eu- Sabe com quem está falando ? - falei alto o suficiente pra atrair atenção pra mim.
- Ou me mostra o cartão ou...- Martin levantou e parou ao lado dele.
Martin- Lia!- sorriu.- Deixe-a entrar.- assim ele fez e Martin pegou minha mão.- É um prazer tê-la aqui.- me conduziu até o meio da rodinha de putas dele.- Lamento que nosso último encontro tenha acabado daquela forma.- nos sentamos um ao lado do outro e ele pôs a mão bem no lugar da minha cicatriz.- Vejo que já melhorou.- subi mais a mão dele a parando perto da minha... bom, vocês sabem.
Eu- Está bem melhor.- dei o meu famoso olhar para ele, o que gerou um sorriso malicioso da parte dele.
Martin- Pequena, Lia. Por que veio aqui?
Dave- Da um jeito de tirar ele dai.- disse na escuta.
Eu- Me divertir.- pus a mão na perna dele.- Depois do que aconteceu, vi que ninguém fez nada de verdade para me vingar e parei pra pensar se realmente estava no time certo.- ele se aproximou do meu rosto.
Martin- Vi que escolheu a opção certa.- beijou meu rosto.- Posso te mostrar coisas incríveis, senhorita Malik. Basta saber se está disposta.- me aproximei mais da boca dele.
Eu- Eu sempre estou disposta.- ele riu e nos beijamos.
Miguel- Lia mandando vê com nosso inimigo.- me zoou e eu me segurei ao máximo pra não rir.
Martin- Vamos para um lugar melhor.- levantou e pegou minha mão. 


   Nos guiou por um corredor estreito que havia na direita da área vip. Ele passou a mão pela minha cintura e entramos em um quarto. 

  Sabe que só agora eu me dei conta de uma coisa, eu não tenho UMA faca. Como eu vou matar o cara do nada?

Martin- Me conta, como fez com o Piper?- ai porra.

Eu- Melhor do que eu farei com você. - o provoquei. 

Martin- Vamos, me mostre o que sabe fazer primeiro.- ele se sentou na cama e eu olhei em volta. 

  Meu olhar parou em um pequeno armário de madeira com portinhas de vidro. E então eu tive uma idéia. 

Eu- Que tal te mostrar a minha especialidade?- sorri e ele seguiu os meus olhos até o armário e sorriu também. 

Martin- Faça como quiser. Só não conte a ninguém. Sabe qual é a minha reputação.- assenti.

Eu- Claro que sei. Relaxa, ninguém ficará sabendo. 

Miguel- Só todos nós.

  Fui até o armário e quebrei uma das portinhas com o cotovelo. Todo o vidro se partiu direto no chão. Peguei um chicote, mais ou menos do tamanho do meu braço todo, e fui até ele. Me sentei no seu colo e ele passou a mão por todo o meu corpo. 

Eu- Espero que goste de sentir dor.- ele sorriu e beijou meu pescoço.

Martin- Tudo vindo de você sempre será um lucro.- ele levantou meu vestido e chegou minha calcinha pro lado. 

   Sem me avisar ele me penetrou. A dor se instalou em mim, mas da boca dele saiu um gemido. Sem perder tempo e tantando minimizar a dor, eu enrolei o chicote no pescoço dele. Ele começou a achar que era uma brincadeira, então começou a estocar mais rápido em mim. Até um momento que ele parou e colocou as mãos na garganta. Tentou falar alguma coisa, mas o ar não estava chegando mais no cérebro. Pra facilitar as coisas, quebrei o pescoço dele e o tirei de dentro de mim. 

The RussianWhere stories live. Discover now