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 Eu- Ok.- falei depois que ele fez tudo que eu mandei.- Agora a última coisa por hoje. - ele me olhou ofegante com as mãos nos joelhos. 

  Tirei meus sapatos e minha jaqueta. Prendi o cabelo e sorri enquanto subia no ringue. 

Eu- Vai lutar comigo. 

Nate- Isso é sacanagem. Você ficou o tempo todo sentada enquanto eu me matava.- dei de ombros. 

Eu- Faz parte do jogo. - ele me olhou sério. 

   O garoto está suando tanto que a pele dele chega a brilhar por todo o corpo. A blusa branca chega a estar colada no abdomen sarado. Saudade de passar a mão ali palpitou no meu estômago. 

  Então, como se lesse meus pensamentos, ele tirou a blusa, exibiu um sorriso cafageste e subiu no ringue. Acho que babei quando os braços dele se contraíram com a força de levantar o corpo. 

Nate- Não precisa babar, Sloan. Pode ser seu se você pedir. 

Eu- Vamos ver se vai continuar de piadinha quando eu quebrar a sua cara. - ele riu.- Monta a base. - ordenei e ele obedeceu. 

      Eu o ataquei primeiro e ele conseguiu revidar com um soco no meu estômago. Então comecei a lutar de verdade. Ele conseguiu aguentar 12 minutos até estar completamente no chão imobilizado pelo meu joelho no pescoço dele. 

Eu- Amanhã continuamos. - falei e levantei. 

   Lutei contra o meu instinto de olha-lo sem camisa, suado, deitado no chão. 

Nate- Pode me ajudar?- estendi a mão e o mesmo me derrubou, dessa vez, ficando por cima de mim. 

Tão perto que consigo sentir a respiração dele na minha bochecha.

Eu- Isso é trapaça.- sussurrei por estar muito perto e sufocada com o peso dele sobre mim. 

Nate- Você não disse que tinha que ser justo. - ronronou e todo o meu corpo formigou, resultando em uma contração no meio das minhas pernas. 

Eu- Preciso tomar banho. - falei- E respirar.- ele riu e saiu de cima de mim, me puxando com ele. 

   Desci do ringue na frente dele, mas o mesmo veio logo atrás. 

Eu- Se quiser ir pra casa, pode ir.- falei entrando no vestiário.- Posso voltar pra casa de taxi.

Nate- Não me importo de esperar.- parou na entrada, com os braços cruzados, me olhando abrir meu armário e tirar de lá uma muda de roupas e uma toalha.- Aliás, eu também preciso tomar banho. 

  Dei de ombros e entrei no bóx. 

Nate- Por que tem roupas aqui? - me seguiu.

Eu- Eu vinha treinar com os meus tios todos os dias no ano passado.- tirei minha blusa.- Então no final eu precisava tomar banho e tinha que trazer roupas.- dei de ombros e o olhar dele mudou para desejo quando o foco virou para os meus peitos, ainda no sutiã.- Se ficar me olhando assim - desabotoei minha calça- não vai ter como eu ficar pelada pra tomar banho.- ele riu.

Nate- Sempre me desafiando, Sloan.- dei de ombros e desci a calça, a tirando. Depois tirei meu sutiã e dei graças a todos os deuses por ter me depilado ontem a noite. - Lia...- ele sussurrou quando tirei a calcinha e soltei o cabelo.- Você vai pro inferno por fazer isso. - ele murmurou e eu ri. 

Eu- Se não for entrar, fecha a porta por favor?- ele revirou os olhos. Xingou. E desencostou da parede. Tirou a calça e depois a cueca, isso fez o amiguinho dele pular pra fora, completamente ereto. 

Nate- Chega pro lado.- disse antes de entrar no mesmo chuveiro que eu e fechar a porta, nos prendendo juntos.

Eu- Invasão de privacidade? - ele riu e eu tive que contrair as pernas para não me entregar. 

Nate- Será? - revirei os olhos e me enfiei debaixo do chuveiro, com ele me olhando como se fosse me devorar viva. 

  Ele esperou para que eu lavasse o cabelo depois me empurrou de leve e pegou o sabao líquido que estava em uma prateleira acima do shampoo. Enquanto eu passo o condicionador pelo cabelo, Nate aproveitou para se vingar de todas as vezes que o provoquei. Ele despejou o sabonete nas mãos e esfregou por todo o corpo lentamente. Completamente ciente de que estou seguindo as mãos dele como um gato segue o rato. Então ele abaixou a mão até chegar no pau e então ele começou movimentos nele de inda e vinda. Isso fez com que eu parasse de mexer no cabelo, completamente hipnotizada por ele. Pelo pau dele. Pelos movimentos. O céus. 

Nate- Quer tentar? - fecheu a boca (eu nem percebi que estava aberta) e levei meu olhar até o rosto dele. 

Eu- Minha vez.- consegui sussurrar e ele me lançou um olhar de malicia enquanto me dava lugar no chuveiro. 

  Então tirei o condicionador do cabelo e passei para o sabão. E fiz pior que ele. Passei sabão de um jeito tão provocador nos peitos e em todo o corpo que o ouvi xingar, então o olhei. Nossos olhares de cruzaram. Foi o fim. 

   Nate me prensou contra a parede gelada e me beijou. Deixei que sua lingua invadisse minha boca e explorasse cada parte dela enquanto minhas mãos passeiam por todo o corpo dele. 

Eu- Pelo visto nós dois vamos para o inferno.- sussurrei quando ele se afastou, precisando de ar.

Nate- Você não presta.- passei a mão pelo rosto dele. O olhando bem nos olhos e rindo. 

Eu- E você gosta disso?- ele colocou as mãos na minha cintura e me pegou no colo. Imediatamente cruzei minhas pernas na cintura dele. 

Nate- Pra caralho. - ri, mas arfei quando o pau dele encostou na minha vagina, encharcada e nem é pela água.- Diga o que você quer, Lia. Diga e eu te dou. - ele se mexeu, fazendo com que a ponta roçasse no meu clítoris e eu gemesse. 

   Ele fez isso mais duas vezes e afundei meu rosto no pescoço dele, beijando-o, até que eu me rendi sem aguentar mais. As mãos dele me seguram firme. Uma apoiada na parede e a outra segurando minha cintura contra a parede. Mas eu preciso de mais. Preciso dele por completo. Preciso dele dentro de mim. 

Eu- Você.- arfei contra outro toque dele em mim- Preciso de você.- ele pareceu chocado ao afastar a cabeça e me olhar- Em mim. - e o beijei.- Agora. 

   Isso paraceu desperta-lo.

Nate- Seu pedido é uma ordem.- ele enfiou em mim sem nem pensar duas vezes e nós dois arfamos com isso. 

     Inclinei minha cabeça contra a parede e o puxei mais contra mim usando as pernas. Ele pareceu gostar e os ritmo dele em mim aumentou. Tanto que o barulho de nossos corpos se chocando é tão alto que ecoa em todo o banheiro. Suspeito que até chegue no vestiario. Mas ele não parece ligar, e muito menos eu. Deixei que ele me apertasse, me beijasse, me tocasse como quisesse, enquanto eu aproveito o calor e a sensação de te-lo comigo. Em mim. 

  Senti o meu climax se aproximar e o apertei mais forte. Ele aproveitou isso e estocou com mais força pra dentro de mim, então me desfiz nos braços dele, jogando a cabeça pra trás com tanta rapidez que esqueci completamente da parede. Com o latejar em volta dele o mesmo gozou, mas a tempo de tirar rápido o bastante e sujar a parede. 

  Quando finalmente nos acalmamos eu disse:

Eu- Vou ficar com dor de cabeça por um mês.- levei a mão a cabeça e ele riu, levando a mão a minha cabeça e colocando sobre a minha. 

Nate- Não tem noção de como senti falta de ter você gemendo pra mim.- ri, mas  o semblante dele esta bem sério. 

Eu- O que foi? 

Nate- Você disse que precisava de mim. - dei de ombros. 

Eu- Talvez eu realmente precise.- ele me beijou, dessa vez mais calmo. 

Nate- Eu preciso de você, Liandrah. - sorri no meio do beijo.


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