Misterious Woman

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Chaeyeon P.O.V.:


Hoje era o dia, o dia em que iria conhecer a pessoa com quem haveria de passar o resto da minha vida. Estava para lá de nervosa, mas tem de ser, está na hora de infrentar a vida.

Cheguei a casa, não era muito grande, mas também não era pequena. Por decisão dos 2 países, vamos dormir em quartos separados até nos sentirmos confortáveis, o que no meu caso provavelmente será nunca, ou até ao casamento. Clichê e ligeiramente preconceituoso, afinal, já devíamos ter ultrapassado o disparate que as pessoas são inocentes e nunca fizeram nada sexual até ao casamento.


Como foi a primeira a chegar, pode escolher onde vou dormir. Os quartos não eram muito diferentes, ambos tinham uma cama com lençóis brancos, uma janela perto da cama, um armário um tanto quanto grande, não vou usar nem metade, um grande espelho, um puff branco e em cima da cama havia uma carta.


Escolhi um ao acaso e sentei-me para ler.


'Bom dia, a quem quer que esteja a ler isto, daqui escreve-lhe o imperador do Japão. Eu sei que é uma tradição antiga que se calhar já devia ter sido abandonada. Mas acredito que isto possa ser uma experiência boa para ambas as partes...' Isto era mais ou menos um resumo do que estava escrito naquele testamento que ele escreveu. Por lado surpreendeu-me, afinal admitir que algo que ele mesmo sugeriu é antiquado não deixa de ser hipócrita.


A casa estava quase vazia, sem personalidade, talvez para que sejamos nós a dar lhe as nossas personalidades. Pouca mobília branca, uma televisão plasma na sala, comidas instantâneas e básicos na cozinha, geladeira e congelador.
No lado de fora havia uma piscina com cadeiras de piscina e mesa para fazer um piquenique. Corrijo o que disse, a casa parece não ser muito grande, mas é.


Na cave havia um ginásio e zona para praticar yoga. Sento eu uma pessoa bem ativa, creio que vou passar bastante tempo nesta divisão. Para além do ginásio havia um mini-cinema. Não vou muito ao cinema, mas talvez acha qualquer coisa interessante.


Enquanto estava lá em baixo a admirar a minha nova residência, ouvi sons lá em cima. Aparentemente já não estava sozinha. A medo, subi as escadas para o wall de entrada, onde se encontravam vários funcionários a tratarem de malas, eram rápidos e precisos pareciam trabalhar como se sua vida dependesse disso. E entre eles, estava uma mulher, mesmo com alguns traços inocentes claramente mais velha que eu. Aparentava usar trajes tradicionais japoneses, talvez ligeiramente alterados para algo mais moderno.


- Precisam de ajuda? - perguntei, tentado ser gentil.


- Não será necessário, eles trabalham bem. - respondeu a mulher, com uma voz rígida e direta, mas ainda assim doce. Eu não faço ideia de quem é essa mulher, mas há algo nela que me atraí.

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⏰ Last updated: Aug 31, 2020 ⏰

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