15_ Vai Apertar Travesseiro Caralho.

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Fui com o Matheo até à cozinha. Eu me sentei na cadeira e pedi para ele fazer o mesmo.

— Matheo? — Ele me olhou.

— O que é? — Ele pergunta e eu respiro fundo.

— Me fala o tamanho da merda que você fez. — Falo fingindo estar calma, mas tenho a certeza que da forma que ele me conhece ele percebeu.

— Mas que... Que merda? — Ele se faz de desentendido.

— Eu estou séria, para de brincadeira. — Falo e ele olha para baixo, fica uns segundos, respira fundo e volta a olhar para mim.

— Eu não estou me controlando! Não estou vendo mais a hora nem lugar para me comportar assim! — Matheo fala parecendo putasso com ele mesmo.

—  Matheo... — Tento acalma-lo mas ele me interrompe.

— Não Karen! Não vem nem me falar que "vai ficar tudo bem" ou "você é gay a 5 anos"... Você sabe que eu não sou de ficar com tesão! Só o Erick me deixava assim. E eu... Eu não tenho tesão por mulher, eu... Eu nunca tive até agora! — Ele fala preocupado, com medo e parecia até chateado.

Eu fico um tempo pensando como responder ele e ele se levanta indo em direção da porta da cozinha.

— Matheo... Espera! — O chamo e oiço os passos dele atrás de mim pararem.

Eu me viro e ele estava de costas para mim olhando para a porta. Me levanto sem a moletas e vou até ele praticamente me arrastando e me segurando na parede, paro perto dele e ele se vira para mim.

— Você está confuso, pode não ser mais gay? Pode, mas pode ser bi ou hetero, mas isso não importa! Não importa se seja gay, bi, hetero, procul... Eu vou te amar da mesma maneira, eu te amo de qualquer forma, não interessa a sua sexualidade... Você vai continuar a ser meu melhor amigo e eu vou gostar de você sempre, eu prometo isso e não importa se as outras pessoas vão pensar mal ou não gostar de você... Eu estou aqui e vou estar sempre quando precisar! — Falo calma e dando algumas pausas mas Matheo fica olhando para cada parte  do meu rosto sem reação alguma então eu o abraço e só aí ele reage me abraçando também me pegando pela cintura.

Nós nos separamos e eu olhei para ele que ainda estava com a mão na minha cintura

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Nós nos separamos e eu olhei para ele que ainda estava com a mão na minha cintura.

— A culpa também é minha mesmo. — Me pronuncio e ele me olha confuso.

— Culpa sua? O quê que tu tem a ver? — Ele pergunta ainda confuso.

— Eu uso tanta roupa pequena e curta que ando praticamente nua a frente de você.

— Ah é? Nem dei conta. — Ele fala irónico e nós rimos. — Eu não me importo, o problema é o meu..... — Ele começa a falar e eu já sabendo que ia falar besteira eu o interrompi.

— Pode ir parando por aqui! — falo e ele ri.

— Eu não tenho  culpa se você me provoca. — Ele fala e eu coloco a mão no peito de tão surpresa que fiquei.

Meu Melhor Amigo GayWhere stories live. Discover now