Já eram uma da tarde. Matheo estava tão estressado que se eu não o acalmasse ele poderia ficar vermelho até queimar.
Marcos, o pai de Matheo viria e como todo mundo sabe o Matheo não o suporta. É pai dele né, mas ele não gosta dele, fazer o que?
Estava tentando fazer ele rir com brincadeiras estúpidas.
- Eu bato você e todos os rapazes que você conhece. - Bravejo como se tivesse a força toda de braços cruzados e de frente para ele.
Matheo faz uma expressão séria e prende a mandíbula olhando para mim. Eu vou derreter com a beleza desse garoto!
- Ai.... Eu não aguento assim! Não quero mais brincar! - Ainda de braços cruzados me sento na cama ouvindo sua risada se aproximar de mim.
- O que é que eu fiz agora? Vai dizer que a minha cara fechada te intimidou? - Ele se ajoelhou a minha frente rindo de mim.
- A sua beleza me intimidou. - Digo para ele baixinho.
Matheo começou a rir, e ainda rindo se levantou e pegou minhas mãos me levantando junto.
- Você nem imagina quantas vezes eu me destraí na aula olhando para você. - Matheo acaricia minhas mãos quando se ouviu bater a porta. - Entra! - Proclamou ele e em seguida a porta foi aberta.
Era Celina que logo avisou que Marcos havia chegado. Matheo já estava de cara fechada, não sei quando ele vai perceber que é o pai dele que acabou de chegar.
- Amor, calma, vem que eu quero dizer algo... - Matheo já estava se direcionado mas eu puxei seu braço para perto de mim. - Tira o franzido da sobrancelha, destrava a mandíbula e o maxilar, arruma a postura e da um sorriso para mim. Fica calmo, está com expressão de quem vai para a guerra, não que vai ver o pai. - Ele faz tudo que eu digo e solta o ar que tinha preso em si, relaxa os ombros ficando sem tensão alguma sobre eles.
Olho para o rosto dele para saber se já estava calmo e ele assentiu então saímos de seu quarto em direcção à sala.
Chegando nela tive a visão de Marcos, homem lindo de cabelos grisalhos, igualzinho a Matheo só que adulto.
Marcos veio até nós e naquele momento o Matheo voltou com o seu olhar furioso para cima de seu pai.
Pisei no pé de Matheo e o mesmo ficou direito e o comprimentou com um aperto de mão.
- Minha namorada. - Matheo "me apresentou" para seu pai que parecia não me reconhecer.
Marcos ergueu a mão para mim e eu apenas comprimentei.
- Karen. - Firmei sua mão contra minha.
- Karen? - Marcos interrogou como se estivesse lembrando de mim só que não me reconhecia.
- Sim, a Karen de sempre. - Matheo prologa de olhos focados em seu pai.
- Nossa! Você está irreconhecível! - Marcos exclama arrancando um sorriso de meu rosto.
[...]
Tínhamos acabado de almoçar e cada um se ofereceu para tirar o seu próprio prato da mesa.
Matheo se levantou e levou o prato de sua mãe junto com Marcos enquanto eu terminava de beber água.
Pov's Matheo
Levantei da mesa no intuito de levar o meu prato e de minha mãe, quando do nada Marcos levantou também com o seu prato em mãos.
Eu tentei não ligar o máximo e fui até a cozinha sendo seguido por ele. Coloco o meu prato sobre a pia.
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Meu Melhor Amigo Gay
Romance"Desde os nossos 14 anos eu venho sentido algo pelo Matheo, mas sempre ignorei, não achei importante já que ele é meu melhor amigo, mas ao passar dos anos eu me apaixonei por ele. Vi a sua beleza, fora exterior, mas sim interior, percebi o quanto eu...