04_ Filho Vamos No Hospital?

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Eu fiquei totalmente surpresa, o Matheo nem fala comigo direito! Ciúmes? Ciúmes de quê? Eu estou chocada!

— Karen? — O Matheo chama a minha atenção já que eu estava paralisada.

— Mas ciúme de que Matheo? Tu nunca nem sentiu ciúme de você mesmo! — falo e ele ri do meu tom.

— É! Eu também fiquei assim! Eu não sei porque mas quando eu vi ele perto de você eu fiquei putasso sem nem
conhecer ele.

— Ah não! — coloquei a minha mão na testa dele.

— O que é? —  Matheo pergunta confuso.

— TIA CELINA! — Chamo a mãe do Matheo rindo.

— O que minha mãe tem a ver com isso? — Matheo pergunta rindo também.

— O-o que foi? — a mãe do Matheo aparece na porta.

— Tia, o Matheo está doente a quanto tempo? — pergunto e o Matheo se joga na cama rindo.

— Doente? Como assim doente? Você tá doente filho? — Mãe do Matheo perguntou com semblante preocupado.

— É o que parece tia. Ele estava agora mesmo a falar que sentiu ciúmes. — Falo fingindo estar desacreditada.

— Filho vamos no hospital? — A tia Celina fala saindo do quarto e eu me jogo na cama também rindo.

Eu e Matheo ficamos gargalhando até que eu me levantei e fui em direção do guarda-roupa dele pra roubar.

— Não tira o meu moletom preto nem o  tie dye! — Matheo fala quando percebe que eu estava mexendo  no guarda-roupa dele.

— Já tirei! — falo com os dois moletons na mão e fechando o guarda-roupa.

— Não Karen! Esses são os meus preferidos. — Ele fala largando o celular que estava em sua mão e levanta da cama vindo até mim.

— É por isso que eu quero. —falo convencida e ele para na minha frente e tenta pegar os moletons só que eu não deixo

— Você já tem uns quinhentos moletons meus mano! Esses não!

— Mas eu quero esses também! —falo batendo o pé no chão fazendo bico. — pufavô?! — falo que nem criança mimada e ele cruza os braços e sussurra no meu ouvido.

— Não. — ele tenta puxar mas eu passo por baixo dos braços dele já que sou uma minúscula.

Eu e ele ficamos brigando e correndo de um lado para o outro até que ele agarrou minha cintura e começou a me fazer cócegas. O meu ponto fraco!

—Me da! - Matheo fala ainda me fazendo cócegas.

— Nun... Nunca! — falo entre risos.


—Então... Eu vou continuar com as cócegas. — ele fala perto do meu ouvido.

— Nãoooooooooooooooooooooooo! — faço birra tentando me soltar.

— Então da aqui — ele fala já sabendo o que eu ia responder. Ele fez chantagem!

— Ta... Ta bom, toma. — eu falo e ele me solta sorrindo mas com uma das mãos ainda na minha cintura.

— Seu malvado! — falo dramática e a mãe dele aparece no quarto...

𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖•••




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