De braços dados com a morte.

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 Levantam-se muros frente ao destino e a razão

O futuro outrora tão certo,

Escorrega por entre as mãos.

O sublime grito de vitória na chegada,

O troféu piamente almejado

Tornou-se incerto, tão pouco, tão nada!

Mascaras que filtram a vida, são descartadas ao chão

Ao toque de uma mão amiga,

Um vírus que mata sem ter compaixão.

O carinho carrega nos braços, morte, tristeza e dor.

A distância ao ser humano imposta

É uma flecha que perfura o coração do amor.

De cabeça baixa, seguindo esse árduo final de caminho.

De braços dados com a morte

Sem futuro o homem caminha sozinho...

O futuro tornou-se incerto.

De braços dados com a morte,

O homem caminha sozinho!

Retalhos SombriosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora