Sombrio...

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Sombrio...

Caem as folhas em uma tarde de outono.

Meu coração está vazio, sombrio...

Meus olhos teimam em minar,

 jorrando sem cessar.

E meu coração continua vazio, sombrio, sem dono.

Procuro dentro de meu ser, algo em que possa me encontrar.

Navegando sozinho sem rumo,

Sem um porto para atracar.

Caem as folhas em uma tarde de outono,

Sozinho, vazio, sem porto, sem dono.

Eternamente sem rumo...

Eternamente sem sono.

Sombrio...

É outono.

Meu coração é uma folha seca

que vaga sem rumo, sem lugar.

As sombras me abraçam

nessa noite sem luar.

Sozinho, sombrio...

Prossigo.

Retalhos SombriosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora