O banquinho balança com o tremor de minhas pernas
Olho para cima,
será que o caibro irá suportar?
Penso em desistir,
procuro dentro de mim
Não encontro motivos.
Essa solidão que preenche minha alma
essa dor que me dilacera e que não consigo explicar.
Penso em prosseguir...
O sorriso à muito fugiu de minha face
O silêncio gélido de minha solitude
se instalou perpetualmente em meu ser.
Tento persistir em meu caminhar
Não vejo motivo para tal ato.
Meus pensamentos buscam em meu âmago
um propósito, um por quê.
Talvez, o caibro se quebre...
A dor infinita se parta
e a felicidade, minha inimiga,
tenha pena de mim.
A corda é curta, tão curta como essa minha vida
que não tem propósito para existir.
Não pensem que sou egoísta,
na verdade não sou, não sou nada!
Busco além, um novo sentido para sorrir, para viver .
Não sou egoísta, apenas não sou nada!
O banquinho cai...
O caibro aguentou a mim,
meu egoismo, minha solidão, minha dor,
meu desamor e minha vontade de partir.
Adeus!
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Retalhos Sombrios
PoetryPoemas sombrios dividirei com meus leitores neste livro. Alguns poemas de outros livros meus, outros serão inéditos. Amo quando dizem o que pensam sobre meus poemas, insisto em continuar eclética, porém nesse livro serei o mais sombria possível. Gr...