Capítulo Vinte e Um

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Notas iniciais

Vocês se surpreenderam quando foi revelada a identidade de quem o Itachi estava salvando? Esperavam que Karin fosse resgatada?

Esqueci de avisar no capítulo anterior que não é mencionado o nome da mãe da Karin, então eu escolhi Mina porque significa “amor”;  “bela maçã vermelha”; “peixe”; “protetora decidida” ou “protetora corajosa”. Acho que combina muito com a mãe da Karin. 

ITACHI

-- Decida -- ordenei. Sabia que era difícil para ela tomar uma decisão assim, mas eu também sabia que não tínhamos tempo. Logo alguém viria buscá-la para tratar os feridos.

-- Mamãe, aceite, por favor. Você disse que não está bem. Se tiver que curá-los, pode morrer. Eu não quero que você morra -- Karin pediu chorosa.

-- Ah, filha… -- Mina disse desesperada e eu entendia seus sentimentos. De um lado estava uma possível morte e de outro um estranho que poderia ou não ser mais cruel que o chefe da Vila onde residia atualmente.

-- Sei que é difícil confiar em um estranho, mas eu juro com a minha vida que garantirei a sua segurança e a de sua filha.

-- Eu… 

-- Por favor, mamãe -- Karin implorou.

Mina suspirou.

-- Nós iremos com você. Arigato.

Assenti.

-- Peguem apenas o essencial. Não temos muito tempo. Acredito que logo alguém deve vir buscá-la para tratar os feridos.

Rapidamente, elas juntaram seus poucos pertences e estavam no prontas. Porém quando saímos da casa, fomos surpreendidos pelo chefe da vila.

-- Zōsui-san! -- Mina exclamou com medo.

-- Onde pensa que vão? -- ele perguntou ao ver as trouxas que Mina e Karin seguravam. 

-- Elas irão comigo -- eu disse e só então ele reparou em mim.

-- Quem é você?! Um dos ninjas que atacou nossa vila? -- perguntou furioso.

-- Não. Sou apenas o guarda-costa que levará a Mina-san e Karin-chan até sua família remanescente -- respondi tranquilamente.

-- Elas são do extinto Clã Uzumaki e vieram até minha aldeia afirmando não terem mais parentes -- Zōsui disse em tom de suspeita.

-- Era o que Mina-san acreditava, porém ainda há um membro de seu clã vivo e eu vim buscá-la para viver com ele.

-- Huh… não sei se acredito em você -- disse desconfiado.

-- Não preciso que acredite em mim. Apenas seguiremos nosso caminho -- disse e dei um passo a frente.

-- Só permitirei que elas saíam após salvarem nossos feridos! Se elas sobreviverem, é claro.

-- Não pedi permissão, senhor -- eu disse calmamente. -- Nós iremos agora.

-- Elas estão em dívida com essa aldeia! -- Zōsui disse zangado. -- Nós permitimos que elas morassem aqui com a condição de tratarem nossos feridos e ela concordou.

-- Ela concordou porque pensava que não tinha outra escolha, mas agora tem. Além disso, as marcas nos braços dela mostram que ela já pagou o suficiente.

Mina puxou a manga da blusa que usava, constrangida.

-- Sou eu quem decido se a dívida está paga ou não -- ele disse irritado. -- E a dívida não está.

Para SempreWhere stories live. Discover now