Rendida ao Dono do Morro

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Sol narrando…

O despertador toca as 6 horas e eu já estou arrumada, pois eu perdi o sono quando era 5:30, arrumo a cama e vou para a cozinha, frito dois ovos e coloco em dois pães e faço uma caneca de nescau e vou para a sala tomar o meu café-da-manhã.

Vou descendo o morro a pé e devagar e vejo alguns caras da boca que eu conheço e cumprimentos e vou adiante, chego no pé do morro e peço um taxi até o Leblon e em algumas horas eu já estou la.

No caminho o meu celular toca e vejo que é a minha prima Anastacia, ela é uma jovem caipira com seus 16 anos pelas minhas contas. Ela mora em Goias com seus pais, ela é minha prima por parte de pai, eu havi apenas duas vezes quando meu pai ainda estava vivo, mas nos mantemos contato pelo celular.

Ligação on

Eu: oi prima! Como você estar?--- digo a ela

Anastacia: Eu tô bem sim minha prima! e o caio como tá?--- ela diz e eu não sei oque falar.

Eu: ele estar bem sim, mas oque devo a honra da sua ligação?

Anastacia:Ah minina eu só faço merda! eu tava namorano um cara iscondido, e acabei ficano gravida, e ocê sabe como os meus pais é, intão ês me ixpulsara de casa, será que tem algum lugá prá eu ficá ai?--- ela diz e eu não sei oque fazer.

Eu: Anastacia! Que mole que você deu, eu só tenho a minha casa uai, e estou morando em morro agora, pode vim pra minha casa se quiser, ah e o Caio esta bem.

Anastacia:Que morro? aquê's tipo de favela aonde só tem ladrão? ocê é maluca sol?--- ela fala e eu gargalho.

Eu: é Anastacia, mas aqui é bom de morar, tu vem quando?--- digo curiosa.

Anastacia: Bão eu fiquei inté cum medo agora, mais eu tô isperano meu ti’ joão trazê o quejo que ele tinha me prometido ai sim eu vô, ah e vô pidí ele dinhêro de passage--- ela diz e eu converso com ela e encerro a ligação.

Eu não entendo muito por ela ter me procurado, se a mesma tem varias primas em Goias, a ultima vez que eu havi foi na festa da Brenda eu estava com 11 anos, eu fui meio que obrigada por eu estar na depressão por conta do acidente dos meus pais.

Mas eu não posso negar uma ajuda a ela, afinal ela é minha prima de sangue, sei que eu vou me aperta porque ela só tem 16 anos e esta gravida de um cara que pelo visto não quer assumi-la.

Chego na casa do meus patrões e toco a campainha uma das empregadas atende e logo me abraça, eu retribuo e entro e dou de cara com a minha patroa.

---- Senhora delfina! Eu vim já sabendo que eu vou ser demitida, mas eu tive muitos problemas, eu posso….--- nem terminei de falar e ela já me interrompem.

----não precisa explicar Sol, meu filho me disse que você estava com problemas na familia certo? Eu não vou te demitit por isso--- ela termina de falar e eu não entendo nada! Eduardo me tirou da forca.

--- sim, eu estava meu irmão só me dar desgosto, mas eu prometo que isso não irar mas acontecer.

--- tudo bem, agora vai la e abraça eles, esses dias que você não veio eles ficaram triste.-- ela diz se referindo aos cachorros.

Vou até eles e o abraço, solto um pouco os cachorros e vou a procura do Eduardo para agradece- lo mas o mesmo não esta em casa.

Começo a trabalhar, vou passear com eles e o meu celular toca e vejo na tela o apelido da Carol.

Ligação on

---oi vaca, oque devo a honra da sua ligação?--- falo e a mesma suspira--- porra que boa amiga tu é! Você foi na casa da linguiça da Bianca e não veio na minha, nem para avisar.--- ela diz com raiva--- Carol eu não fui na sua casa pelo o acontecido na noite passada, eu não tive cara pra falar com o seu irmão, acabei vendo ele, eu vim embora hoje cedo por causa da invasão de ontem--- ta né, mas ai vai rolar um baile hoje a noite, tu vem né?--- ela diz e eu reflito.---- nega eu faltei muito trabalho a essa semana eu nãi posso ir hoje, mas da proxima eu vou---- valeu Sol eu vou com a Bruna mesmo.--- ela fala e eu dou gargalhada--- tá cara eu vou, mas eu vou vim embora hoje mesmo ta.--- ta bom, estou esperando você.--- ela diz e nos encerrramos a ligação.

Ligação off

Termino o meu trabalho e vou no meu apartamento me arrumo e vou para a casa da Carol, chego la e eu vejo a dona Nancy.

--- ola meu amor que saudade como estar?--- ela diz abraçando.

---- eu estou bem e a Senhora?--- digo retribuindo o carinho.

---- eu estou bem, mas já esta na hora de você me contar sobre o seu irmão né, e porque você veio morar aqui---- ela fala e eu vejo que não tenho mas para aonde fugir.

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